Uma
parceria entre a rede Diagnósticos da América (DASA) - a maior empresa
de medicina diagnóstica na América Latina e a quarta maior do mundo - e a
companhia americana Cardinal Health vai ajudar a melhorar a detecção e o
monitoramento de doenças graves, como câncer, males cardíacos e
Alzheimer; isso graças a produção no Rio de radiofármacos. Esses
elementos são usados em exames de imagens, como PET/CT, e essenciais no
controle, por exemplo, de evolução de tumores.
A
fabricação de radiofármacos no Rio será possível com a instalação de um
equipamento de cíclotron no prédio do Centro Médico MDX, na Barra, e
terá capacidade de produção de 20 mil doses por ano. Ao serem injetados
no organismo, os radiofármacos, como FDG (Flúordesoxiglicose), agem como
biomarcadores. Os tumores captam glicose e eles se tornam visíveis,
mesmo quando a doença está em fase muito inicial, não
detectável em outros exames. Agora o Rio terá sua primeira instalação
privada para fabricação de radiofármacos, o que vai melhorar o
diagnóstico e o acompanhamento de pacientes que vivem no Estado e outros
centros próximos.
Com
a parceria, o Rio não ficará mais dependente da importação de
radiofármacos de Brasília e São Paulo, e da produção da Comissão
Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Além disso, os radiofármacos duram
poucas horas, o que implica, hoje, em comprar
uma maior quantidade desse material para melhor aproveitamento. Às
vezes, acontece de o paciente marcar um exame e não ter radiofármaco à
disposição na data. Com o cíclotron no Rio, vamos baratear custos de
exames e melhorar a qualidade de vida dos pacientes _ diz o radiologista
Romeu Côrtes Domingues, do Centro de Diagnóstico por Imagem e
presidente do conselho de administração da DASA. _ O projeto prevê ainda
o desenvolvimento de pesquisas com novos radiofármacos, inclusive para
estudo de doenças como Mal de Alzheimer.
Valdirene
Bastos Licht, CEO da Cardinal Health Brazil, diz que o compromisso é
tornar os exames de imagem molecular mais acessíveis. A meta da empresa
no país é expandir a oferta de FDG através da implantação de unidades em diversas cidades.
_ Esta tecnologia é uma ferramenta importante na melhoria da qualidade e da eficiência do tratamento de saúde porque ajuda a diagnosticar doenças graves ainda no início.Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/farmacos-radioativos-melhoram-diagnostico-de-doencas-graves-3303161#ixzz1eXxWMRit
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