segunda-feira, 4 de junho de 2012

TRANSPLANTES DE OSSOS É ALAVANCADO PELA ODONTOLOGIA

Fonte: http://londrina.odiario.com/blogs/vita/2012/01/05/brasil-vive-boom-de-transplante-de-osso/
A busca por um sorriso perfeito tem lotado os consultórios dentários para alegria não só dos pacientes que recuperam sua autoestima, mas também dos profissionais especializados e de um novato nos bancos de tecidos, o osso. A odontologia tem sido responsável por uma explosão nos números de transplantes desse órgão que até bem pouco tempo era ignorado como alternativa de doação humana.
O volume do transplante ósseo no País saltou de 755 casos em 2005 para 23.647 em 2010. Nos primeiros nove meses de 2011, os registros chegaram a 17.609 casos, segundo a Associação Brasileira dos Transplantes de Órgãos (ABTO). “Há uma forte procura por esse tipo de tecido para tratamento com implantes dentários”, afirma Augusto Santos, responsável pelo Banco de Tecidos do Hospital das Clínicas de São Paulo, ligado à Faculdade de Ortopedia da USP. “O transplante de ossos é oficial, como de fígado ou rim”, explica Santos. “E tem sido muito usado nos consultórios”.
O estudo da entidade mostra que a curva dos transplantes de osso dispara a partir da regulamentação da nova lei dos bancos de tecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com as modernas técnicas de aproveitamento do osso de doador humano, a oferta do tecido para a reconstrução de face e região da arcada dentária aumentou de 4,1 transplantes de osso por milhão de pacientes (pmp), naquele ano, para 123,1 pmp em 2011 (janeiro a setembro).
(…)
Uma das técnicas nesse tratamento de reposição é a do transplante de osso direto de outras partes do corpo, como da bacia do próprio paciente, para que haja reconstrução da estrutura reduzida. Os resultados são considerados excelentes, porém pode haver resistência do paciente em razão do trauma da cirurgia.
O cirurgião do HC diz que eventuais falhas podem ocorrer, mas que são, em regra, mais ligadas à técnica de implante, ou seja, às habilidades do profissional que opera, do que à rejeição do organismo receptor do osso. “A parte do osso que é colocada no paciente é somente a estrutura mineral do órgão. Não há partículas orgânicas no processo”, afirma.
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