terça-feira, 18 de dezembro de 2012



A todos que nos acompanharam durante o ano, desejo um Natal com muitas felicidades e um Ano Novo repleto de  sucesso com muito amor e prosperidade.
São os votos de  ANTONIO MARTINS | ODONTOLOGIA DO TRABALHO

VEJA COMO OS CÃES PODEM AJUDAR A SAÚDE DOS HOMENS




Um estudo de uma universidade alemã e a prática em um consultório dos Estados Unidos exibem como os cachorros, considerados os melhores amigos dos homens, podem trazer benefícios em hospitais ou em clínicas. Veja os exemplos do beagle Cliff e do golden Brooke.
A pesquisa holandesa publicada no British Medical Journal mostra que cães podem detectar bactérias que causam infecções hospitalares graves, como a Clostridium difficile. Cliff, um beagle de dois anos usado no estudo, conseguiu detectar a superbactéria com 83% de precisão.
Os testes com Cliff foram feitos em dois hospitais de Amsterdã nos quais, como em outros países, os médicos estão tentando reduzir as taxas de infecção pela bactéria detectada pelo beagle.
Os exames de laboratório usados atualmente são lentos, caros e podem atrasar o início do tratamento em até uma semana. A Clostridium difficile geralmente afeta pacientes idosos que estão sendo tratados com antibióticos. Ela provoca problemas na flora intestinal, diarreia e, em casos extremos, inflamação intestinal e a morte.
Os cientistas afirmaram que usar um cachorro nos hospitais para detectar os pacientes infectados é uma forma "rápida, eficaz e popular" de evitar a propagação da bactéria.
Estudos anteriores demonstraram que cães são capazes de detectar vários tipos de câncer.
A ideia de treinar um cachorro para detectar a Clostridium difficile surgiu quando os pesquisadores do Centro Médico da Universidade VU, de Amsterdã, notaram que as fezes contagiadas pela bactéria emitiam um odor específico.
CD leva cachorro ao consultório para acalmar crianças
Para ajudar os pequenos a aguentarem os momentos de motorzinhos e ferramentas odontológicas, o cirurgião-dentista norte-americano Paul Weiss trouxe de casa uma solução: Brooke, sua cachorra, que vai ao seu consultório todas as quintas-feiras.
A foto do animal no consultório foi publicada no site de compartilhamento de imagens Reddit e se tornou um viral por lá. Depois, o portal de notícias MSN descobriu quem era o cirurgião-dentista que levava seu animal de estimação para deixar as crianças mais confortáveis.
Às quintas, todas as crianças que têm medo de dentista podem entrar na sala acompanhadas de Brooke. “A sensação de termos uma criança nervosa no consultório e transformá-la em alguém confortável é incrível”, disse o doutor Weiss ao Huffington Post. A presença do animal não traz nenhum risco à saúde das crianças: em suas visitas, Brooke recebe um avental igual ao dos médicos e a sala é limpa constantemente.

 








quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

DENTISTAS PODEM PRESCREVER ANTIDEPRESSIVOS?




Perguntas como esta têm sido feitas por pacientes, farmacêuticos, dentistas e até por conselhos profissionais, mas por diversos motivos as respostas não são padronizadas, gerando confusão e mal estar entre profissionais, farmacêuticos e pacientes. Este texto tem por objetivo esclarecer algumas dúvidas, emitir alertas e servir de base para a resposta aos vários questionamentos.
Segundo a lei 5081 de 1966, que regulamenta a Odontologia no Brasil, no artigo 6º, parágrafo 2º, compete ao CD prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia. Desta forma não há restrição direta ao uso de qualquer medicamento, apenas a consideração que este se preste às necessidades estomatológicas do tratamento proposto.
Assim, se uma droga classificada como antidepressivo for útil para a recuperação de condições orofaciais ela pode ser receitada pelo cirurgião dentista. Esta situação se aplica, por exemplo, em casos de síndrome de ardência bucal, de odontalgia atípica, nas dores crônicas e em outras neuropatias periféricas orofaciais que venham a necessitar da atuação exclusiva ou multiprofissional de um cirurgião dentista.
A rotulação de uma medicação em função de sua aplicação clínica geralmente é feita com base histórica (e.g. antihistamínicos, antihipertensivos, etc.), o que não significa que esta seja a única função farmacológica de uma substância. Um exemplo simples é o ácido acetilsalicílico, que normalmente é classificado como anti-inflamatório e analgésico – onde usualmente cabe a prescrição odontológica. Mas também pode ser utilizado como antiagregante plaquetário para prevenção de doenças tromboembólicas – fora da alçada do CD.
A recusa na entrega do medicamento ao paciente por preconceito, sem base lógica ou sem consulta ao profissional pode representar grave infração ética, repercutindo negativamente na relação paciente-profissional
Assim, só é vedada a prescrição de antidepressivos, para si mesmo ou para terceiros, se estes forem indicados para o tratamento de depressão, alterações de humor, cefaleia, neuropatias sistêmicas, insônia ou quaisquer outras condições fora do âmbito da Odontologia.
O mesmo raciocínio se aplica a outras substâncias farmacoativas que precisem ser prescritas pelo CD – em certas situações, por exemplo, é necessária a prescrição de opióides, ansiolíticos, anticonvulsivantes, miorrelaxantes, sialagogos, imunomoduladores e várias outras substâncias aplicáveis ao tratamento de doenças orofaciais, porém menos usualmente prescritas por estes profissionais.
Quando ocorrer dúvida do farmacêutico ou dos pacientes sobre a plausibilidade da prescrição odontológica, é aconselhada a consulta reservada ao cirurgião-dentista para esclarecimentos (por telefone ou por escrito), ou até mesmo ao Conselho Regional de Odontologia, que deve possuir quadros profissionais com conhecimento adequado para a emissão de pareceres.
A recusa na entrega do medicamento ao paciente por preconceito, sem base lógica ou sem consulta ao profissional pode representar grave infração ética, repercutindo negativamente na relação paciente-profissional. Além disso, o paciente que deixar de utilizar uma medicação recomendada pelo seu CD, pode ter seu tratamento prejudicado e seus sintomas exacerbados.
Apesar de ter base legal, a indicação de medicamentos pelos CDs deve seguir as mesmas regras técnicas das prescrições médicas, assim, é necessário que este profissional tenha domínio pleno sobre a utilidade do fármaco, suas vias de administração, dosagens, interações medicamentosas, efeitos colaterais, contra-indicações relativas e absolutas, além de saber lidar com as reações adversas mais comuns. Também é importante que os casos sejam bem acompanhados para agilizar a interrupção do uso assim que os benefícios terapêuticos sejam alcançados.
FONTE: www.medicinaoral.org

terça-feira, 27 de novembro de 2012

APARELHO BUCAL QUE REJUVENESCE O ROSTO



Novidade desenvolvida na Inglaterra e já disponível no Brasil reverte o processo de envelhecimento, melhora o tônus muscular e corrige os contornos faciais.

O envelhecimento facial é causado por diversos fatores, entre eles o enfraquecimento da musculatura, que por sua vez enfraquece os ossos do rosto. A ‘queda’ das bochechas é o resultado visível deste processo. Além da falta de tônus muscular, a diminuição da parte inferior da face – área entre a base do nariz e o queixo – também denuncia o passar dos anos. “O desgaste progressivo dos dentes é uma das causas da perda de dimensão vertical do rosto. Os sinais ainda são visíveis na parte frontal do pescoço”, explica o ortodontista e ortopedista facial Gerson Köhler.
Se compararmos o formato do rosto a um triângulo, então, na juventude, a base do triângulo fica na linha dos olhos e a ponta no queixo. Ao envelhecer, ocorre uma inversão da figura geométrica, sendo que a base fica posicionada no queixo devido à queda da musculatura facial, principalmente das bochechas. “Os músculos faciais são constantemente expostos a estímulos biomecânicos que estimulam a produção de colágeno, proteína essencial para a formação da pele, ossos, cartilagens, ligamentos e tendões. Ao envelhecer, os músculos se atrofiam e os estímulos para produção de colágeno começam a ser bloqueados”, esclarece.
Este bloqueio provoca a perda de função da musculatura esquelética e o rosto fica com um aspecto envelhecido. Gerson ressalta que uma recente descoberta é capaz de reverter este quadro. É o aparelho intrabucal Reversor de Envelhecimento Facial (REF). “Ele ajuda a reposicionar o rosto na dimensão vertical original, tonifica as fibras musculares faciais e induz a musculatura a se movimentar. Com a distensão dos músculos faciais e mastigatórios, a produção de colágeno volta ao normal, promovendo um aspecto de rejuvenescimento natural do rosto”, destaca.
O aparelho foi criado na Inglaterra, pelo cirurgião-dentista Nick Mohindra, e foi batizado de Oralift. Juarez Köhler, especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial, fez um curso de atualização em Londres, com Nick Mohindra, para entender o mecanismo de ação do Oralift. “O dispositivo estimula na realização de uma ginástica ativa e passiva dos músculos faciais, proporcionando um aspecto saudável e jovem do rosto. A pele do rosto fica mais firme, o tônus muscular é fortalecido e ocorre uma redefinição dos contornos faciais”, ressalta Juarez.
Antes do Oralift, a única alternativa para corrigir os contornos do rosto era de maneira cirúrgica. Pelo fato de ser invasiva, a cirurgia desencorajava as pessoas que queriam ficar mais jovens. Com a descoberta do mecanismo de ação do aparelho, capaz de reverter o posicionamento incorreto da forma geométrica do rosto, ficou mais fácil e seguro devolver a jovialidade à face. “Os efeitos são comprovados por diversos estudos científicos publicados em revistas científicas odontológicas da Inglaterra e o aparelho foi apresentado formalmente no Anti Aging London Conference 2012”, aponta Juarez.
A tonificação dos músculos faciais promovida pelo aparelho tem o poder de revitalizar as demais estruturas do rosto, aumentar a circulação sanguínea local e oxigenar adequadamente os tecidos da região. Os lábios ficam mais expressivos e o sorriso mais estético e harmonioso. “O Oralift atua como uma espécie de lifting da musculatura do rosto. Com o tratamento simultâneo da forma e da função da face, o indivíduo fica com uma aparência mais rejuvenescida e saudável”, observa Juarez, membro da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial (ABOR).
A principal vantagem da correção dos traços faciais com o uso do Oralift é que o tratamento não causa transformações radicais na identidade do rosto, apenas devolve a sua forma original de maneira natural. É uma forma de reverter o envelhecimento facial com um método simples, não cirúrgico e que não é doloroso. “O aparelho deve ser usado durante algumas horas por dia, preferencialmente em momentos nos quais o paciente está em casa. Os resultados são perceptíveis entre 10 e 12 semanas após o início do tratamento com o Oralift”, afirma Gerson, integrante da equipe interdisciplinar da Köhler Ortofacial.
O aparelho pode ser usado de maneira exclusiva ou de forma integrada com outros procedimentos relativos à medicina estética. O primeiro passo é consultar um ortodontista com atuação nesta área de melhoria do aspecto facial com o uso do Oralift. O dispositivo é construído de acordo com as necessidades de cada paciente, ou seja, ele é personalizado. “O Oralift deve ser usado dentro de um protocolo clínico orientado e controlado por meio de consultas periódicas. O tratamento tem seu ápice cerca de três anos após o seu início e os efeitos são mantidos com o tempo”, finaliza Juarez.




segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O CORPO HUMANO EM 3D



Portal Medical Services disponibiliza gratuitamente a profissionais de saúde cerca de 900 imagens de vários órgãos e estruturas. O acervo é enriquecido mensalmente e disponibilizado em 3D





Buscando cada vez mais auxiliar pesquisadores e profissionais da saúde, o portal Medical Services da Sanofi, que oferece conteúdo médico atualizado para profissionais de saúde, disponibiliza mais um serviço gratuito: a biblioteca de imagens médicas. Com cerca de 900 obras, a Biblioteca conta com imagens de órgãos como coração, rins, tecidos, cérebro, além de ilustrações de sistemas, estruturas e procedimentos cirúrgicos em várias especialidades médicas. O acervo atual será enriquecido mensalmente e disponibilizado em 3D para download.
As imagens são produzidas por Junior Falcetti, ilustrador especializado em artes médicas, que atua há mais de vinte anos em instituições hospitalares de referência como o Instituto do Coração (InCor) e o Hospital Sírio-Libanês. O artista tem buscado desenvolver métodos inovadores para aprimorar a qualidade de suas ilustrações. É comum acompanhar as cirurgias, às vezes filmando, fotografando e sempre criando suas peças com a ajuda dos médicos. “Diferente da fotografia, a ilustração permite ao estudante e profissional de saúde enxergar as estruturas de maneira mais específica e didática”, conta Junior Falcetti.
Portal - Criado há onze anos, o portal Medical Services disponibiliza à classe médica um canal de diálogo permanente e atualizado, que associa educação médica, atualização científica, ferramentas e serviços diferenciados que já incorporam o dia a dia de mais de 130 mil profissionais de saúde de todo o Brasil.
O portal Medical Services oferece aulas e palestras on-line, artigos científicos de mais de 2.000 publicações nacionais e internacionais traduzidos para o português, além de artigos comentados e boletins semanais em 27 temas. Um conselho editorial composto por nove médicos de diversas especialidades, apoiado por jornalistas e colaboradores oferece um ambiente que combina serviços de alto valor agregado e conteúdo personalizado para 35 especialidades. Para mais informações, acesse www.medicalservices.com.br.
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

SAÚDE DOS POVOS INDIGENAS






Mais de 14 mil indígenas nas aldeias do oeste do Amazonas terão atendimento especializado.


Mais de 14 mil indígenas em mais de 15 aldeias receberão médicos, odontólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e farmacêuticos. A visita dos profissionais faz parte da terceira etapa da ação de atenção à saúde indígena realizada pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), em parceria com o Ministério da Defesa.
Até o dia 5 de dezembro, a ação vai atuar para reduzir a mortalidade infantil e materna na população indígena aldeada em todo o Brasil. Os Distritos Sanitários Especiais Indígena (DSEIs) atendidos nesta ação serão o Rio Negro, Alto Rio Solimões e Vale do Javari, localizados no extremo oeste do estado do Amazonas. O Ministério da Defesa, com o apoio do Exército e da Força Aérea Brasileira, vai atuar na logística da ação levando por meio de barcos e aeronaves, os profissionais de saúde até as regiões de mais difícil acesso.
Profissionais enviados para ação realizarão consultas; avaliação nutricional; exames de pré-natal; visitas domiciliares; controle do crescimento e desenvolvimento; testes rápidos para HIV, Sífilis e Hepatites B e C; ações de educação em saúde e atualização do cartão vacinal. Cerca de 800 kg de medicamentos serão enviados para dar suporte ao atendimento realizado pelos profissionais de saúde.
Segundo o secretário Antônio Alves de Souza, da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), a continuidade desta ação mostra o compromisso do governo federal com a saúde dos povos indígenas brasileiros. “A efetividade desta proposta visa proporcionar uma saúde de qualidade aos povos indígenas. Além disso, o compromisso do Ministério da Saúde com os povos indígenas é conceder tratamento digno de saúde e garantir o combate a mortalidade materno-infantil, que é o grande eixo desta ação”, afirmou.
Para a diretora de atenção da Sesai, Mariana Maleronka a terceira etapa da ação tem alguns diferenciais em relação às anteriores. “Dessa vez a equipe do Ministério da Defesa apoiará as equipes pontualmente e ficarão estrategicamente localizados em um único ponto na região do DSEI Rio Solimões. Neste local as equipes ficarão no Pelotão de Fronteira e serão transportadas diariamente até os locais de atendimento”, destacou.

Balanço
Na primeira etapa do plano de ação foram contemplados os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) do Alto Rio Juruá e do Alto Rio Purus, no Acre. Foram realizados 2.379 atendimentos médicos, 2.201 atendimentos de enfermagem e 1.050 odontológicos. Também ocorreram 14 remoções de emergência e 144 encaminhamentos eletivos.

Estratégia de atuação
O plano está focado em seis áreas de atuação: atenção à saúde, gestão de insumos e logística, recursos humanos, educação em saúde, saneamento ambiental nas aldeias e controle social. Serão priorizadas as ações que contemplem a ampliação de cobertura vacinal, promoção e incentivo ao aleitamento materno, vigilância nutricional e suplementação alimentar para o combate à desnutrição infantil, realização de pré-natais, testes rápidos para diagnóstico de HIV e Sífilis, identificação e monitoramento dos casos de gravidez de alto risco e articulação com a rede municipal e estadual de saúde para atendimento dos casos de média e alta complexidade.

Fonte: Agência Saúde






segunda-feira, 5 de novembro de 2012

FIQUE ATENTO COM ALIMENTOS QUE MANCHAM OS DENTES




 Alguns alimentos são inimigos dos tão desejados dentes branquinhos. Café, vinho tinto, chá e até algumas verduras entram para a lista negra do sorriso brilhante. A parte boa é que esse tipo de pigmento é facilmente removido com uma boa escovação e algumas vezes com uma limpeza no dentista. 
 
O café, por exemplo, tomado sem açúcar ou com adoçante, só suja superficialmente os dentes, e é removido com a higiene bucal diária. Já o café com açúcar promove descalcificação pelo acúmulo de placa e mancha mais. “Dentes restaurados com resina composta, ou dentes que tenham dentina exposta também podem manchar mais facilmente, porém o tempo para isso é extremamente variável”, diz a dentista Oneida Toledo Werneck Herédia, presidente da Sociedade Brasileira de Reabilitação Oral.
 
Segundo a especialista, há dois tipos de manchas: as extrínsecas – em que as manchas são superficiais e saem com escovação ou limpeza – e as intrínsecas – em que há processo de alteração da estrutura da dentina e/ou esmalte e as manchas não saem com escovação. Entre as causas das manchas mais profundas estão os antibióticos à base de tetraciclina ingeridos até 12 anos, e ingestão de alguns medicamentos e consumo excessivo de flúor durante a formação dos dentes. 
 
As manchas causadas por excesso de flúor vão do branco opaco, até o marrom, algumas vezes causando também defeito no esmalte.O flúor é muito benéfico na prevenção de cáries, mas sua dosagem não pode exceder uma parte por milhão. 
 
Prevenção
“Como a água da maioria das cidades brasileiras já é fluoretada, a mãe tem que ficar atenta para que a criança não engula a pasta de dentes ou mesmo medicamentos para bochechos que contenham flúor”, alerta Oneida sobre as manchas intrínsecas. A dentista enfatiza a importância de não dar à criança antibióticos à base de tetraciclina antes dos doze anos de idade.
 
No caso das manchas extrínsecas, devem-se evitar alimentos ácidos que tornam dos dentes mais porosos. Outra recomendação é mastigar bem os alimentos, dar preferência a alimentos crus, duros ou fibrosos e promover uma escovação adequada com o uso de uma boa pasta de dentes. “Aconselha-se o uso de canudinhos ao ingerir alimentos ácidos, para que o dente entre menos em contato com substâncias que podem danificar o dente; após a ingestão deve-se lavar a boca com água pura para neutralizar o pH da saliva”.
 
Tratamento
Procurar por seu cirurgião-dentista para indicar tratamento sempre é a melhor escolha. O profissional analisará a cor da mancha, sua extensão e recomendará o procedimento. Por exemplo, o clareamento caseiro, que consiste no uso de uma moldeira feita pelo dentista com um gel específico, pode ser indicado para manchas causadas por excesso de flúor ou por uso inadequado de tetraciclina. 
 
Dentes que já nascem amarelados ou amarelados pelo envelhecimento também podem ser clareados por este método. “Há também o clareamento feito no consultório, que usa um gel mais forte e a aplicação de uma lâmpada, tornando o clareamento mais rápido”, afirma Oneida.
 
A presidente da SBRO lembra que quando a mancha por tetraciclina é muito severa, principalmente no tom cinza ou marrom escuro, é comum o clareamento não surtir efeito, sendo necessário o recobrimento dos dentes. Quando a causa do dano é o excesso de flúor, às vezes é preciso optar por tratamento restaurador.

 
 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

VITAMINA C É INDICADA PARA COMBATER DOENÇA PERIODONTAL




Dois kiwis por dia garantem o aporte diário necessário de vitamina C para uma pessoa. E isso é importante porque, segundo estudo publicado no Journal of Clinic Periodontology, alimentos que contem vitamina C são mais indicados para combater a doença periodontal.




O kiwi tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antiagregantes plaquetárias, redutoras de triglicerídios e atividade antibacteriana.
Foto: Shutterstock
A substância aumenta a imunidade do organismo frente aos radicais livres envolvidos em diversas doenças crônicas. Os pesquisadores escolheram o kiwi por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antiagregantes plaquetárias, redutoras de triglicerídios e pela atividade antibacteriana.
Cada vez mais, estudos comprovam a importância da nutrição na prevenção de doenças. Um estudo publicado pelo European Journal of Epidemiology chegou à conclusão que uma dieta balanceada e o aumento da atividade física diminui o risco desse tipo de problema bucal.
O Ministério da Saúde estima que aproximadamente 13,9% da população brasileira é considerada obesa. As consequências desse problema para a saúde já são amplamente discutidas no mundo. No último Congresso Mundial de Periodontia e Implantes, que ocorreu na Áustria, um dos assuntos discutidos foi a correlação entre obesidade e doenças periodontais.
Segundo o cirurgião dentista Mario Kruczan, membro da Sociedade Francesa de Periodontia, o problema se dá uma vez que obesos são mais suscetíveis a determinadas infecções. “Nos pacientes obesos as células gordurosas soltam substâncias que elevam a produção e circulação de elementos relacionados a processos inflamatórios, o que pode piorar a gengivite e periodontites”, explica. O especialista diz que a obesidade também está diretamente ligada a doenças como hipertensão arterial, diabetes e câncer.
Fonte: www.odontosites.com.br


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

PRESENÇA DE BACTÉRIA INFECCIOSA NA BOCA






Presença de bactéria infecciosa na boca indica risco de câncer de pâncreas
Pessoas com altos níveis de anticorpos para o patógeno Porphyromonas gingivalis têm duas vezes mais risco de desenvolver a doença

Pesquisadores da Brown University, nos EUA, descobriram que bactérias orais podem auxiliar o diagnóstico de câncer de pâncreas. A pesquisa sugere que pessoas com altos níveis de anticorpos para a bactéria oral infecciosa Porphyromonas gingivalis têm duas vezes mais risco de desenvolver a doença. Altos níveis de anticorpos para bactérias orais inofensivas, entretanto, previram um risco reduzido de câncer.
O câncer de pâncreas é uma doença de diagnóstico difícil e mata a maioria dos pacientes dentro de seis meses da detecção, sendo responsável por 40 mil mortes por ano nos Estados Unidos. Trabalhos anteriores descobriram ligações entre a doença periodontal e o câncer pancreático. No entanto, o estudo atual é o primeiro a testar se os anticorpos para bactérias orais são indicadores do risco desse tipo de câncer.
Dominique Michaud e Jacques Izard se basearam em registros médicos e amostras de sangue coletadas de mais 380 mil participantes de 10 países. Os pesquisadores descobriram 405 pessoas que desenvolveram câncer de pâncreas, mas nenhum outro tipo de câncer, e que tinham amostras de sangue disponíveis.
Eles também selecionaram 416 pessoas demograficamente semelhantes que não desenvolveram câncer no pâncreas para comparação. A equipe, então, mediu as concentrações de anticorpos para 25 bactérias orais infecciosas e inofensivas. Eles descobriram que a presença de anticorpos para a bactéria Porphyromonas gingivalis dobrou o risco de câncer.
Os resultados mostraram ainda que a presença de anticorpos para bactérias inofensivas foi associada a um risco 45% menor de câncer de pâncreas. Apesar dos resultados promissores, os pesquisadores ressaltam que mais pesquisas são necessárias para comprovar a associação entre bactérias orais e câncer de pâncreas.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

PRÉ NATAL-ODONTOLÓGICO: É IMPORTANTE REALIZA-LO



A assistência odontológica no período gestacional é voltada para a prevenção e educação, e tem como objetivo cuidar e acompanhar a saúde bucal da mãe e do bebê, após seu nascimento.

Deve, também, fazer parte do momento do pré-natal da gestante. Visitar o cirurgião-dentista é extremamente importante durante a gravidez, já que as carências nutricionais e a utilização de alguns medicamentos podem afetar o desenvolvimento dos dentes da criança.
O fato de a mulher estar grávida não deve ser motivo para evitar tratamentos odontológicos. Ao contrário, é uma fase adequada para estabelecer uma postura de promoção de saúde. O diagnóstico de risco à doença cárie deve ser realizado o mais precocemente possível – antes mesmo do nascimento do bebê. A importância da orientação odontológica já está presente no período gestacional. Para favorecer a dentição sadia do filho, a gestante deve começar cuidando de sua própria saúde bucal.
Durante o período gestacional, ocorre uma série de alterações no organismo da gestante que podem levar ao aparecimento de problemas gengivais e dentais, tais como: aumento da acidez bucal, aumento da ingestão de alimentos em menor espaço de tempo, mudança nos hábitos alimentares, diminuição nos cuidados com a higienização bucal, principalmente após o parto (quando a atenção está mais voltada para a saúde do bebê), e alterações hormonais.
Alterações gengivais podem acontecer em decorrência do aumento dos níveis dos hormônios estrógeno e progesterona que, associados ao estado transitório de imunodepressão, modificações na microbiota da cavidade oral e a tendência a relaxar com os cuidados de higiene, fazem com que a inflamação gengival se agrave na gestação. Dessa forma, há maior tendência de a gestante apresentar sangramento gengival, vermelhidão intensa e hiperplasia gengival. Sendo assim, as futuras mamães podem ser consideradas pacientes com risco temporário, maior que o normal, de desenvolverem complicações periodontais. Aquelas com periodontite podem estar sob um risco sete vezes maior de darem à luz crianças prematuras e de baixo peso.
É importante salientar que as infecções bucais podem interferir na gravidez pela ação das bactérias. Essas provocam a inflamação da gengiva, liberando na corrente sanguínea toxinas que podem atingir a placenta e estimular a produção de citocinas e prostaglandinas, que podem induzir um parto prematuro.
O tratamento odontológico pode ser realizado em qualquer fase da gestação, embora o segundo trimestre (entre o quarto e o sexto mês) seja o momento mais adequado, pois nesse período há maior estabilidade, tanto para a mãe quanto para o bebê. No primeiro trimestre, deve-se evitar o uso de medicamentos e os exames radiográficos, pois o bebê está em formação (período da embriogênese), e no terceiro trimestre a mãe encontra-se muito ansiosa devido à aproximação do parto.
No âmbito dos cuidados preventivos antes da chegada do bebê, é fundamental que os pais busquem a orientação apropriada sobre os cuidados com a saúde bucal, uma vez que sua ausência pode agravar problemas de simples resolução, bem como afetar a saúde geral da gestante. Instruções acerca dos dentes e gengivas são conduzidas a fim de reduzir a incidência da doença cárie e gengival, as quais podem ser transmitidas à criança a partir de condutas inapropriadas, como beijo na boca, assoprar ou experimentar os alimentos previamente.
Portanto, a visita precoce ao dentista se faz necessária, pois estabelece uma relação amistosa com os pais, promovendo os cuidados de sua saúde bucal, assim como a do bebê. Ainda, é possível determinar os padrões de amamentação, suplementação de flúor e estabelecer um programa de higiene bucal adequada.
Fonte: Odontomagazine.com.br


terça-feira, 9 de outubro de 2012

O TABAGISMO E A SAÚDE BUCAL



Estudo realizado pela USP mostra ainda que a higiene oral completa, incluindo o uso de enxaguatórios, pode retardar o surgimento de doenças bucais.

Muitas vezes assuntos importantes relacionados à boca são pouco lembrados, entre eles, estão os impactos nocivos do cigarro à saúde bucal. Você sabia que, além das manchas nos dentes, o fumante apresenta maior chance de desenvolver doenças e complicações bucais do que os não fumantes?
Questões como essa, foram respondidas pelo Prof. Dr. Cláudio Mendes Pannuti, professor da Disciplina de Periodontia do curso de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores de uma pesquisa – realizada em 2010 e publicada em 2011 – feita com 52 fumantes da capital paulista, que comprova os malefícios causados pelo tabaco aos dentes. “O fumo pode aumentar em até sete vezes o risco de periodontite, doença que causa perda do suporte ósseo e que sem tratamento leva à perda do dente. Os fumantes também apresentam mais halitose, manchas dentais e têm mais chance de desenvolver câncer de boca”, afirma Pannuti.
Os participantes da pesquisa receberam ao mesmo tempo tratamento não cirúrgico periodontal e tratamento para cessação do tabagismo. “Após um ano, somente 17 participantes pararam de fumar. Apenas estes apresentaram melhora significativa na gengiva, comprovando que os riscos das doenças bucais diminuem quando não há o uso do tabaco”, comenta Dr. Pannuti.

Prevenção
O cuidado com a higiene bucal se faz necessário para todos, mas os fumantes devem se atentar ainda mais. A pesquisa, além de comprovar a associação do tabagismo às doenças orais, também ressalta os benefícios que uma limpeza bucal completa proporciona para os pacientes fumantes. “A prevenção é a maneira menos dolorida e mais econômica de cuidar da boca. A higiene poupa uma série de doenças e cabe aos fumantes manter diariamente sua boca saudável por meio dos três passos básicos: a escovação, o uso do fio dental e também do enxaguatório”, afirma.
Ainda de acordo com Pannuti os dentistas têm um papel fundamental de auxílio aos pacientes fumantes. “Estudos comprovam que 49% dos pacientes desejariam receber ajuda para parar de fumar, juntamente com o tratamento dentário, por isso cabe aos profissionais esclarecem dúvidas e orientá-los quanto aos danos causados pelo tabaco na saúde oral”, ressalta.
Preocupada com a saúde e bem-estar de seus consumidores e com a comprovação dos benefícios de seus produtos junto aos dentistas, a Johnson & Johnson reforça que apoia iniciativas como essa, que tem como intuito esclarecer e reforçar a importância da higiene bucal no Brasil.
Fonte: www.jnjbrasil.com.br

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CAFEÍNA: VILÃ OU MOCINHA?



Cafeína: vilã ou mocinha?

Não é só no Brasil que o cafezinho é um hábito. Em todo o mundo ele faz parte do dia a dia das pessoas. Seja em casa ou no trabalho, “a hora do café” chega a ter uma função agregadora entre colegas de profissão, família ou amigos que se esbarram e decidem tomar uma xícara de café. É servido em reuniões, para acompanhar um bolo, receber uma visita e há quem pare em qualquer padaria para degustar essa bebida. Entretanto, quando pesquisas começaram a levantar os malefícios do consumo de cafeína, esse ritual passou a ser questionado. Afinal, faz mal ou não?
Primeiramente, vale a pena lembrar que o café não é o “vilão” da história. Em todos os estudos feitos, o foco foi a cafeína, substância que também está presente em chás, mate e, claro, na coca-cola (uma das bebidas mais consumidas no mundo). Além disso, muitos dos malefícios antes atribuídos ao café foram recentemente superados por uma série de estudos que comprovou que a cafeína também é benéfica para a saúde, desde que consumida com moderação, no máximo 500 mg/dia (uma xícara de café expresso contém cerca de 70 mg).
Entre os benefícios, destacam-se, por exemplo, o seu papel de poderoso bronco-dilatador, informação importante para pacientes que sofrem com asma, e sua ação estimulante. Pesquisas também o relacionaram com a prevenção do mal de Parkinson e com o controle do humor. Em 1996, um estudo com 86 mil mulheres feito pela Universidade de Harvard apontou uma relação inversa entre consumo de café e risco de suicídio. Apesar de não serem conclusivos, esses dados sugerem uma ação da bebida no sistema nervoso central, modulando o estado de humor da pessoa. Acredita-se que esse efeito possa ser provocado por uma substância descoberta recentemente no café: o ácido clorogênico. A relação entre cafeína e problemas cardíacos também foi contestada e especialistas afirmam que ela só é prejudicial para indivíduos que já sofrem com problemas cardiovasculares.
Um estudo recente, no entanto, revelou que a ingestão de 200 mg ou mais de cafeína por dia reduziu as concentrações de estradiol livre nas mulheres brancas e aumentou nas asiáticas. O efeito da ingestão da cafeína sobre os níveis de estradiol em mulheres afrodescendentes não foi considerado significativo. Já a ingestão de refrigerantes e chá verde com a substância (cerca de uma xícara de 240 ml) foi associada ao aumento das concentrações de estradiol livre em mulheres de todas as etnias. A longo prazo, essa variação nos níveis do hormônio pode influenciar no aparecimento de doenças, como osteoporose, endometriose e câncer de mama.
Os autores já afirmaram que a pesquisa não é conclusiva e, portanto, serão necessários novos estudos para afirmar essa descoberta. Diante de tantas controversas, vale seguir a dica: consuma, mas com moderação.



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

CONDIÇÃO PERIODONTAL DA POPULAÇÃO BRASILEIRA




Seguem algumas perguntas que tentaremos responder ao longo do texto: Quais as idades pesquisadas? Quais os índices utilizados para avaliar a condição periodontal da população brasileira? Há brasileiros sem problemas periodontais? Será que a perda dentária se modificou entre adultos e idosos? Qual a proporção de sextantes excluídos no exame da condição periodontal de adultos e idosos?
Os últimos levantamentos nacionais de saúde bucal estimaram a prevalência, extensão e gravidade da doença periodontal na população de 12, 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos. Para aferir a condição periodontal foram utilizados dois índices preconizados pela Organização Mundial de Saúde: o Índice Periodontal Comunitário – CPI, que verificou a presença de sangramento, cálculo e presença de bolsa periodontal em todas as idades pesquisadas; e o Índice de Perda de Inserção Periodontal – PIP, que mediu a perda de inserção periodontal – de 0 a 12 milímetros ou mais – e que foi aplicado apenas na população adulta e idosa.
Antes de observarmos os resultados, é bom termos em mente que, de uma forma geral, a condição periodontal piora com o aumento da idade. Aos 12 anos e nos adolescentes costuma se manifestar a forma mais leve da doença com presença de cálculo e sangramento, enquanto a forma mais grave com a
presença de bolsa periodontal se manifesta principalmente nos adultos. Já nos idosos a doença reduz sua prevalência devido ao grande número de dentes perdidos, situação comum e que ocorre com frequência nesta faixa etária.
Em 2010, no Brasil, 62,9% das crianças de 12 anos não apresentavam problema periodontal. Para as outras idades, os levantamentos de 2003 e 2010 revelam que o percentual de pessoas sem nenhum problema periodontal na faixa etária de 15 a 19 aumentou de 46,2% para 50,9%; reduziu entre os indivíduos de 35 a 44 anos de idade de 21,9% para 17,8%; e aos 65 a 74 anos de idade passou de 7,9% e para 1,8%.
Ao se avaliar a condição periodontal, na aferição dos escores do CPI ou PIP, quando menos de dois dentes funcionais estão presentes, o sextante não é avaliado e considerado excluído.
Em 2003 e 2010, nas faixas etárias de 35 a 44 anos e 65 a 74 anos, os sextantes excluídos representaram 35,1% e 30,5% dos sextantes dos adultos e 80,84% e 90,1% dos sextantes dos idosos, respectivamente nos anos avaliados.
Os breves resultados apresentados em relação à condição periodontal indicam a necessidade da política de saúde bucal manter o estímulo à universalização da atenção em saúde bucal com acesso aos serviços e ações de promoção, prevenção e reabilitação em todas as idades.
O levantamento evidencia ainda a necessidade de avançarmos nos modelos de atenção em saúde bucal para que interfiram, em médio e longo prazo, na condição periodontal dos brasileiros. Embora a doença periodontal esteja presente em todas as idades pesquisadas, parece prudente atentar para o acesso à atenção em saúde bucal dos adultos e idosos, que por muito tempo não foram priorizados pelos serviços de saúde bucal.
Um dos resultados positivos refere-se à redução de sextantes excluídos nos adultos. Acredita-se que a ampliação do acesso à atenção em saúde bucal, instigada pela Política Nacional de Saúde Bucal possa impactar, em médio e longo prazo, nas futuras gerações. Quem sabe um dia, somando esforços da união, estados, Distrito Federal e municípios brasileiros, teremos idosos com melhores condições periodontais.
Avançar na melhoria da condição periodontal em todas as idades parece um desafio permanente para as Políticas Nacional, Estaduais e Municipais de Saúde Bucal!
Por fim, reitero o convite para consultarem a publicação completa do relatório final da pesquisa nacional no site do Ministério da Saúde:http://189.28.128.100/dab/docs/geral/projeto_sb2010_relatorio_final.pdf.


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

HORTELÃ É EFICAZ CONTRA AS BACTÉRIAS DA BOCA


Tratamento fitoterápico
A Mentha spp. - nome científico da hortelã – tem efeito antimicrobiano contra cepas de Candida, principalmente a albicans, uma bactéria comumente encontrado na cavidade bucal.
A conclusão é pesquisadora Iza Teixeira Alves Peixoto, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
No estudo foi analisado o óleo essencial da planta, mas os resultados demonstraram a possibilidade de criação de novas modalidades de tratamento fitoterápico, em particular contra doenças infecciosas por esta espécie, como a candidíase.

                                                            Tipos de hortelã









Foram avaliados ao todo 64 tipos diferentes de hortelã, com espécies de várias regiões brasileiras, assim como de outros países, em busca da concentração inibitória mínima, que é a menor concentração capaz de apresentar efeito antimicrobiano.
Segundo Iza, o óleo essencial da planta não mostrou toxicidade contra células em culturas de células: “Isso sinaliza para uma maior segurança dessas frações como medicamento.”
Algumas espécies de hortelã demonstraram também atividade antimicrobiana contra biofilmes de C. albicans - o principal fator etiológico da candidose – encontrados sobretudo na superfície de próteses removíveis.
O extrato de hortelã age contra esses microrganismos, seja inativando-os ou matando-os graças ao seu “efeito fungicida”.

Candidíase
A candidíase ou candidose é uma infecção comum no homem, sendo causada por espécies de Candida, juntamente com a imunodeficiência do hospedeiro.
Por ser um microrganismo comensal, entre 30% e 50% das pessoas simplesmente o possuem em sua cavidade bucal sem evidência clínica de infecção.
“Como faz parte do organismo, é chamado de fungo patogênico oportunista, respondendo por cerca de 80% das infecções fúngicas hospitalares documentadas até hoje”, explica pesquisadora.
Como resultado dessa infecção complexa entre hospedeiro e microrganismo, essa doença é capaz de variar desde o leve envolvimento da superfície mucosa, notada na maioria dos pacientes, a uma doença fatal, de maneira disseminada nos gravemente imunodeprimidos.
A candidose também pode ser observada agregada a válvulas cardíacas e cateteres.

Produtos naturais
Produtos naturais, como a hortelã, que gera um dos óleos essenciais mais consumidos no mundo, podem originar novas modalidades de tratamento.
Várias espécies têm sido analisadas quanto a suas diferenças metabólicas, composições químicas, propriedades antibacterianas, antifúngicas e antivirais. Estão sendo conduzidas pesquisas atualmente para avaliação biológica de suas propriedades medicinais no combate a vários tipos de doenças.
A pesquisadora ressalta o valor de selecionar o acesso da Mentha spp. não apenas com a função de melhorar o odor ou o seu sabor, mas também para aplicações antimicrobianas.
“As indústrias poderão escolher o acesso mais adequado à sua produção, ou seja, aquele que produz o óleo de melhor rendimento, melhor atividade antimicrobiana, numa baixa concentração e que não seja tóxica aos tecidos humanos. Os dados da presente pesquisa, aliás, desvelam novas perspectivas para melhoramento genético”, salienta.



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

TESTE DA SALIVA PODE EVITAR VÁRIAS DOENÇAS


Pouca gente sabe, mas os dentistas podem fazer um exame que previne uma série de doenças. 

O dentista sempre examina os dentes, a gengiva, mas raramente se preocupa com a saliva do paciente. A maioria das pessoas nem sabe que existe um exame de saliva, que é simples, rápido e importante.

A coleta da saliva é feita na cadeira do dentista mesmo. O resultado diz muito sobre a saúde do paciente; indica se ele tem predisposição para desenvolver várias doenças.

Saliva grossa demais, por exemplo, costuma favorecer a proliferação de bactérias que causam gastrite. Pessoas com a saliva grossa também têm mais propensão a ter mau hálito. Já a saliva fina pode provocar rouquidão, aftas e infecções recorrentes da garganta. A falta de saliva é outro problema comum e pode causar ardência na boca, sapinho, e faringite.

“A primeira linha de defesa da boca é a saliva. Nela nós temos substancias que ajudam na defesa local e sistêmica”, explica a dentista Denise Pinheiro da Rocha, pesquisadora da Universidade de Brasília. Um levantamento feito por ela confirma que o exame não é rotina nos consultórios da rede pública nem nos particulares. Foram ouvidos dentistas do país inteiro, e apenas 7% deles responderam que  que costumam fazer o teste. 

“O profissional que faz o exame da saliva vai fazer um diagnóstico precoce desses problemas e melhorar e muito a qualidade de vida do paciente”, explica a pesquisadora. “Com relação ao serviço público de saúde, também poderia representar uma economia para o país".

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

EXAME DE SALIVA " TESTE DE FLUXO SALIVAR" AJUDA A REDUZIR PERDA DE DENTES



Exame da saliva ajuda a prevenir perda de dentes

Alteração no fluido pode ser sinal de doença, mas dentistas ignoram avaliação
Prestar atenção na saliva ajuda a melhorar a qualidade de vida já que o fluido pode revelar alterações no organismo. No entanto, estudo coordenado pela dentista Denise Falcão, do Departamento de Odontologia da Universidade de Brasília (UnB), diz que apenas 7% dos dentistas costumam fazer o exame, que é simples. E pelo menos 69% dos profissionais entrevistados disseram não ter assistido à aula sobre saliva em cursos de especialização e/ou mestrado.
A saliva desempenha funções no equilíbrio da orofaringe. A falta desse fluido torna o pH bucal ácido e favorece a cárie.
Além disso, a saliva contém uma substância que estimula a cicatrização da mucosa bucal e do esôfago. Portanto, sua deficiência predispõe a esofagites e aftas.
— Em outro estudo na UnB, vimos que a pessoa com saliva viscosa tem mais chances de sofrer mau hálito. Verificamos que portadores de doença periodontal costumam apresentar pH alcalino e saliva viscosa — disse Denise. — Não há como estabelecer relação de causa/efeito, mas as alterações dos padrões da saliva são indicadores de riscos para doenças.
Ela cita, por exemplo, a doença autoimune síndrome de Sjögren, que se caracteriza pela redução de saliva e lágrimas, entre outros sintomas. Geralmente é diagnosticada após anos, o que compromete muito a saúde. Entretanto, se o exame da saliva fosse feito rotineiramente, a doença seria detectada precocemente.
— Outro exemplo é que a saliva muito fluida e/ou a falta de saliva pode ser uma das causas de ardência bucal, situação muito comum principalmente nas mulheres na pós-menopausa, e isso costuma causa depressão. Mudança na coloração pode indicar descamação excessiva da mucosa, inflamações e infecções — alerta Denise.
Até mesmo o sono é ruim quando há pouca saliva. Isso porque a pessoa tende a se levantar com freqüência para beber água.
Outros problemas são a maior chance de ter aftas e outras lesões em mucosa da boca; menor fixação de restaurações dentárias, alteração de paladar e até dificuldade para falar. Segundo Denise, o teste — mostra a quantidade, a cor, a viscosidade e o pH — dura 30 minutos e deve ser feito uma vez ao ano, ou a critério do dentista. A coleta e a seqüência de avaliação deverá ser repetida em um outro dia e no mesmo horário para verificar a média dos valores.
— Carregada de imunoglobulinas ou anticorpos, a saliva tem participação decisiva em algumas doenças — diz o dentista Luciano Oliveira. — Embora seja um bom método auxiliar de diagnóstico, é pouco difundido em consultórios.
A dentista Flávia Rabello afirma que o aumento da produção de saliva, quando necessário, poderá ser conseguido com técnicas para estimulação e uso de medicamentos.
Há ainda a possibilidade de receitar substitutos desse fluido.
Outro estudo na UnB investiga a possibilidade de usar células-tronco na regeneração de tecidos com infecções bacterianas.
E cientistas do King’s College, de Londres, tentam produzir dentes a partir de células-tronco e realizaram pesquisas em camundongos. As células seriam programadas para se transformar em dentes e depois transplantadas para a mandíbula.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

GRIPE A: UM ASSUNTO ATUAL




Gripe A: um assunto atual

Influenza é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório.

Até o mês junho, mais de 16 milhões de brasileiros foram vacinados, o equivalente a 65,5% da meta da campanha, que pretende atingir 24,2 milhões de pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, crianças que tenham entre seis meses de vida e dois anos, além de gestantes e indígenas. Dos que já receberam a vacina, os idosos são maioria (10,7 milhões).
A dose trivalente imuniza contra gripes sazonais e a influenza A (H1N1), popularmente conhecida como “gripe suína”. A mesma vacina também pode ser encontrada em laboratórios particulares, onde podem recorrer as pessoas fora do grupo priorizado pela campanha. Nestes locais, a vacina pode ter grande variação de preço, de R$ 50 a R$ 120,00.

Contra quais gripes a vacina protege?Para 2012, a vacina influenza é trivalente. Isto é, composta por três vírus inativados: vírus similar ao vírus influenza A (H1N1), vírus similar ao vírus influenza A (H3N2) e vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane. Ela protege contra as formas mais comuns da gripe nesta temporada e contra o vírus da gripe A (conhecida popularmente como “gripe suína”).

O que é influenza?A “influenza” é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e inverno.

Gripe e resfriado é a mesma coisa?Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus Influenza (tipos A, B e C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado pelo Rhinovírus (com seus vários tipos), sendo que a transmissão entre as pessoas se dá por meio das vias respiratórias.
Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, congestão nasal, coriza, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, dor no corpo e na cabeça. Mas, enquanto a gripe deixa a pessoa de cama, geralmente o resfriado não passa de tosse e coriza. A vacina não protege contra resfriados.

Quais são os meios de transmissão dos vírus da gripe e do resfriado?A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.

A vacina tem alguma contraindicação?
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de comer ovo.
Esse tipo de alergia é bastante raro. A vacina também é contraindicada para quem já teve reações adversas às doses anteriores a um dos componentes da vacina. Nestas situações, recomenda-se passar por avaliação médica para saber se pode ou não tomar a vacina.

Posso ficar gripado (a) depois de me vacinar?Não, isso é um mito. A vacina contra a influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe.
Na época em que a vacina é aplicada, circulam diversos vírus respiratórios diferentes, que podem não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem acabar infectadas por não estarem ainda imunizadas.
A pessoa pode também pegar um resfriado, já que a vacina não protege contra resfriados.

Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de seis a 12 meses.

Fora do período da campanha é possível me vacinar?
Sim, mas a vacinação não poderá ser feita pelo SUS. Após a campanha só serão vacinadas a população prisional e pessoas que apresentem condições clínicas específicas.

Pessoas com doenças crônicas podem se vacinar?
Sim, mas com apresentação de receita médica. Em alguns casos, como os de pacientes com doenças neurológicas, é aconselhável a busca de avaliação médica antes de efetuar a vacinação.

Quanto tempo após a vacinação eu posso doar sangue?
O doador de sangue fica inapto para fazer a doação pelo período de um mês, a partir da data que foi vacinado contra a Influenza. Depois do prazo, pode fazê-la.

Fonte: www.odontomagazine.com.br