segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICAM AS CORES NAS EMBALAGENS DE CREME DENTAIS?



corescremedental
Você já se deu conta que há uma cor diferente na parte inferior de cada tubo de creme dental? Já parou para pensar no que quer dizer? Um boato na internet diz que as cores correspondem ao método pelo qual cada produto é fabricado:
Verde: seriam Natural.
Azul: seria medicina natural.
Vermelho: seria natural + composição química.
Preto: seria totalmente composição química.
Na verdade, não existe produto fabricado que seja 100% natural. Se é fabricado, se é transformado, então não é natural… Esse boato, portanto, é falso.
As cores estampadas nos tubos, são, na verdade, uma marca que serve de guia para as maquinas de envasamento. É que nas fábricas, os cosméticos são embalados em máquinas de alta velocidade que se baseiam nessas marcas para alinhar e “saberem” onde soldar e fechar a embalagem.
Além disso as marcas possuem cores diferentes, pois são impressas com uma das cores usadas na arte da embalagem. Os produtores das embalagens dão preferência para uma das cores mais escuras presentes para que haja maior contraste em relação à área onde está sendo impressa.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

CÂNCER DE BOCA É O 5º MAIS COMUM ENTRE HOMENS NO BRASIL E CRESCE POR FALTA DE PREVENÇÃO


Uso do cigarro e do álcool são os principais fatores de risco da doença

  • Getty Images

    • O câncer oral ou de boca envolve a região
      dos lábios e a cavidade interior da boca

      O cigarro e o álcool, além de potencializar o aparecimento de várias doenças, são os principais fatores de risco de câncer de boca – doença agressiva que pode mutilar o rosto e matar.
      No Brasil, este é o quinto tipo de câncer mais comum entre os homens. Dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) estimam que surgirão 14.120 novos casos de câncer de boca no país somente em 2010, dos quais 10.330 em homens e 3.790 em mulheres.
      Os homens são as principais vítimas, pois costumam fumar e beber mais. No entanto, com a mudança de hábitos, a doença também se alastra entre as mulheres. Atualmente é o sétimo tipo de câncer mais comum entre elas. Em 2007, era o oitavo.
      Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 43% das mortes por câncer em todo o mundo são causadas pelo consumo do tabaco, do álcool, por maus hábitos alimentares e de estilo de vida e infecções.
      O câncer oral ou de boca envolve a região dos lábios e a cavidade interior da boca. Isto é, podem afetar as bochechas, língua e embaixo dela (assoalho), o céu da boca (palato duro) e as amídalas. Em casos mais extremos, quando há metástase, pode chegar à região da orofaringe (pescoço) e subir para o rosto.
      Segundo Teresa Márcia Nascimento de Morais, consultora da Associação Brasileira de Odontologia, quem fuma tem 25 vezes mais chance de ter doenças na boca do que os não fumantes, o que pode piorar com a ingestão de bebidas alcoólicas.

      Isso acontece porque o tabaco e o álcool causam alterações nas células da mucosa da boca e da pele, capazes de acelerar o crescimento das células cancerígenas e aumentar as chances de lesões e tumores.
      Quem deve detectar essa anormalidade é o cirurgião dentista, após biópsia. Teresa orienta a procurar um deles ao perceber ferida, nódulo, lesão ou manchas avermelhadas, escuras ou esbranquiçadas na boca, que não cicatrizaram em uma semana.

      Prevenção
      A lógica da prevenção é a mesma de outros tipos de câncer. Quanto antes identificado, melhor, pois isso pode evitar o tratamento com quimioterapia e radioterapia, e aumentar as chances de cura, explica a dentista.
      - Quando o câncer é detectado nos estágios mais avançados, a pessoa pode perder completamente áreas expostas da face, como o nariz, queixo, olho, orelhas. É um tratamento que mutila e impede o convívio social.
      Se tratado logo no início, a chance de cura chega a quase 80%, segundo dados da OMS.
      A exposição ao sol sem proteção também aumenta as chances de adquirir o câncer de lábios, o carcinoma de boca mais comum entre os brasileiros. Segundo a cirurgiã dentista Denise Abranches, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que trabalha no setor de Estomatologia (especialidade que estuda doenças da boca) do Hospital São Paulo, pessoas que trabalham ao ar livre, como garis, trabalhadores rurais e motociclistas, costumam ser vítimas. A falta de informação, segundo ela, ajuda na descoberta tardia do diagnóstico.
      Pesquisas internacionais já associaram a prática do sexo oral ao câncer de boca. No entanto, os especialistas consultados pelo R7 afirmam que isso não é comprovado.
      Para orientar a população, Denise e sua equipe desenvolveram um site com dicas de prevenção ao câncer de boca que mostra o quanto a ação do paciente influencia de forma decisiva para evitar o problema.
      - Deixar de fumar, beber, usar o protetor solar labial e ir ao dentista a cada seis meses são as medidas principais. Mas manter uma dieta saudável e evitar o uso de próteses e dentes que machucam a mucosa também são medidas preventivas eficazes, além do  autoexame na boca.
      O autoexame é indicado para homens e mulheres acima de 40 anos, fumantes e usuários de bebida alcoólica. Veja como fazê-lo no vídeo abaixo, elaborado pela equipe da Unifesp.

      Tratamento
      O tratamento do câncer de boca é multidisciplinar, ou seja, depende da ação conjunta do dentista e do cirurgião de cabeça e pescoço, além do apoio de fonoaudiólogo e mesmo de um psicólogo, quando a cirurgia deforma o rosto do paciente. Segundo Onivaldo Cervantes, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, o procedimento adotado no tratamento depende da gravidade do tumor, ou seja, se é inicial (menor de 4 cm), médio (até 4 cm) e avançado (acima de 4 cm).
      Nos casos mais simples, a cirurgia pode acabar com a doença, ao retirar o tumor. No entanto, se há presença de tumor na região cervical (pescoço), é necessária a cirurgia para retirada, conhecida como esvaziamento cervical, se houver chance dele se espalhar.
      Quando o câncer se espalha, a cirurgia de retirada pode significar a remoção de algumas partes da face, deixando o paciente literalmente mutilado. Por isso, muitas vezes a operação envolve a necessidade de reconstituição facial feita pelo próprio cirurgião dentista e, em alguns casos, com auxilio do cirurgião plástico.
      Após essa cirurgia, é comum o paciente ter dificuldades de fala, sanadas com orientação de um fonoaudiólogo. Um psicólogo pode ser necessário também.
      - Em casos de cirurgia radical, quando o tumor se espalha, pode acontecer de ser retirada toda a língua, o lábio, axila. São partes que serão reconstruídas com músculo retirado de outras partes do corpo e enxertos. Usamos também a fíbula para refazer a mandíbula ou próteses.
      Vale lembrar que durante o tratamento, o paciente pode ter dificuldade ou mesmo ficar impossibilitado de comer. Por vezes pode ser alimentado por uma sonda ligada entre o nariz e o estômago ou outra ligada diretamente ao órgão. Nos casos extremos, o paciente pode morrer de desnutrição. O corpo desnutrido e debilitado por um tumor também aumenta as chances de morte.

      Fonte:Camila Neumam, do R7


      terça-feira, 4 de novembro de 2014

      PASTAS DENTAIS REALMENTE CLAREIAM OS DENTES?

      Pastas dentais realmente clareiam os dentes?




      Pastas dentais que prometem o clareamento, clareiam mesmo os dentes?

      Se você é do tipo de pessoa que raramente escova os dentes, que vive de refrigerantes, bolachas, salgadinhos (de saquinhos), que nunca passa fio dental, toma café a toda hora, a resposta é SIM.
      Após uma escovação bem feita, qualquer dente fica mais branco!
      Mas, hoje em dia o comum é ver comercial de pastas dentais que prometem sorriso branquíssimo e hálito mais do que puro, o que fará você conquistar em segundos a pessoa mais bonita e interessante do mundo.

      E qual a verdade por trás desses cremes dentais branqueadores?

      Segundo o jornal da ABO (associação Brasileira de Odontologia), os cremes dentais com essa função apresentam abrasivos que exercem um leve polimento superficial nos dentes, removendo manchas SUPERFICIAIS. 
      Esses produtos devem ser vistos como coadjuvantes na manutenção do efeito clareador conseguido com as técnicas realizadas pelo profissional de Odontologia e não como clareadores.
      Um lançamento interessante é um creme dental que possui um efeito instantâneo de branqueamento percebido logo após a escovação. A percepção de um sorriso mais branco acontece pela presença de pigmento azul em sua fórmula, este produz uma espuma que forma um filme sobre os dentes.

      Conclusão:
      Esses produtos podem sim alterar a cor dos dentes, mas não devemos esperar mudanças expressivas. É importante lembrar que o uso desses produtos deve ser alternado com outros de abrasividade menor, para NÃO agredir a camada de esmalte em longo prazo.

      Conselho: Nem pense em usar produtos caseiros para branquear seus dentes, tais como o bicarbonato. Se você escovar os dentes com bicarbonato, irá remover a camada de esmalte.
      Limão também causa abrasão.
      Esqueça essa ideia!


      O melhor:
       Procure um dentista e faça um polimento, uma profilaxia. Faça um clareamento se desejar. E para manter os resultados, use as pastas dentais branqueadoras, mas não por muito tempo!



      Baseado no artigo especial "Clareamento, o cartão de visita da Odontologia", do jornal da ABO* (número 125, p. 8 - maio/junho 2010).
      ABO*: Associação Brasileira de Odontologia

      quinta-feira, 23 de outubro de 2014

      EBOLA, TESTE RÁPIDO PARA DIAGNOSTICAR O VÍRUS, RESULTADO DO EXAME EM POUCOS MINUTOS.


      Parecido com os tradicionais Testes de Gravidez que encontramos hoje em dia nas farmácias, poderá, em breve, permitir que o médico possa ter o diagnóstico do vírus ebola liberado rapidamente, e neste caso com a possibilidade de ser realizado fora do espaço físico do laboratório, no próprio local que o paciente estiver, sem a necessidade de transportes de amostras.
      Mais de 4.500 pessoas foram mortas por Ebola desde o início do ano, quase todos eles na África ocidental.
      kits experimentais já deve estar disponível para países atingidos pelo Ebola no final de outubro, para ensaio clínico, disse representantes da Comissão de Energia Atômica da França (CEA).
      Anticorpos monoclonais que reagem à presença de vírus em uma pequena amostra, que pode ser uma gota de sangue, plasma ou urina é a base metodológica para o teste rápido ebola.
      A empresa Vedalab, uma das grandes produtoras de testes rápidos, deve trazer o produto para o mercado em breve. O ensaio é para a chamada Ebolavirus Zaire, a estirpe que agora circulam na África Ocidental.
      Hoje, os testes com base em análises genéticas do vírus, exigem equipamento automatizado, levando mais de 2 horas para ser liberado, além de pessoal treinado.
      Outras equipes farmacêuticas também estão trabalhando em ferramentas de diagnóstico rápido para Ebola. Incluem Primerdesign, uma empresa spin-off da Universidade britânica de Southampton, e Corgenix Medical Corp dos Estados Unidos.


      Read more: http://www.plugbr.net/ebola-teste-rapido-para-diagnosticar-o-virus-resultado-do-exame-em-poucos-minutos/#ixzz3H17WW6uw


      segunda-feira, 6 de outubro de 2014

      Trabalhador deve seguir regras para que atestado médico/odontológico seja aceito


      Atestado médico tem regras para ser aceito (Foto: Reprodução / EPTV)






      Empregado tem direito a dia abonado por consulta com médico ou dentista.

      Quadro 'Sua Chance' explica direitos e deveres na hora de emitir documento.


      Diante de um problema de saúde que impossibilite o empregado de trabalhar é direito dele ter a falta abonada por um atestado médico ou odontológico. Mas há regras para que o documento seja validado pela empresa, inclusive nos casos de filhos e pais do funcionário, que dependem de acompanhamento médico ou dentista. Não basta, por exemplo, simplesmente solicitar o documento para um médico ou dentista escolhido aleatoriamente para a consulta. É preciso respeitar uma ordem estabelecida na legislação para que o atestado seja recebido sem problemas. E, do outro lado dessa história, funcionários que se sentirem prejudicados podem recorrer, individualmente ou com ações em grupo no Ministério Público do Trabalho. O quadro "Sua Chance" explica cada situação.
      Em uma emergência, o socorro mais rápido é o que conta para o trabalhador que precisar de uma justificativa. Mas em outros casos, menos graves, o trabalhador precisa ficar atento ao médico, ou dentista, que ele irá se consultar. Segundo a advogada trabalhista de Campinas Laura Fanelli, a lei diz que, para que o atestado seja aceito, ele precisa ser emitido preferencialmente por um médico ou dentista da empresa, ou do convênio, seguido por uma instituição da Previdência Social, serviço social, depois rede pública e, por último, em consulta particular.
      O trabalhador que precisar de mais de 15 dias de afastamento é encaminhado para o INSS. Isso também acontece se ele precisou de vários atestados em um curto período de tempo. A empresa pode somar os dias de faltas e, se ultrapassar 15, solicitar uma perícia ao INSS.
      Acompanhamento de filhos e pais
      A lei não prevê o direito de ter a falta no trabalho abonada para acompanhar filhos e pais em consultas médicas ou odontológicas ou outros procedimentos, mas a advogada afima que os tribunais têm entendido que existe um direito. "A lei é omissa, mas há precedentes no Tribunal Superior do Trabalho que levam em conta os princípios de garantir bem estar ao menor e ao idoso, e também a responsabilidade social da empresa, e têm ficado do lado do trabalhador", explica.
      Para o cozinheiro Francisco da Rocha, que passou por essa situação diversas vezes com o filho, o empregador deve aceitar. "A empresa tem que reconhecer o lado do profissional", afirma.
      No entanto, a advogada afirma que o costume de abonar as faltas por causa de dependentes costuma estar explícito no regulamento interno da empresa, afinal é uma necessidade compreendida na maioria dos casos. Agora, se a companhia decidir não aceitar mais o atestado emitido por esse motivo, deve avisar a todos os funcionários de forma clara, o que não impede que o trabalhador recorra se sentir que foi prejudicado.
      O que deve constar
      No documento, em papel timbrado, devem constar nome completo do trabalhador, data e hora do atendimento, a necessidade da ausência e o período de afastamento determinado pelo médico ou dentista. O nome do profissional da saúde deve estar legível e acompanhado da assinatura e do número do registro no conselho. Segundo a advogada, é comum as empresas solicitarem o código da Classificação Internacional de Doenças (CID), mas essa informação não é obrigatória.
      "O CID é sigiloso. Só deve constar no atestado médico mediante autorização do paciente. Dependendo do problema de saúde, o profissional pode se sentir constrangido", afirma. A única pessoa da empresa que tem o direito de saber é o médico ou dentista da companhia, que pode solicitar o código diretamente para o médico que fez o atendimento, sem ferir a ética médica.
      Se a empresa desconfia que o documento pode ser falso, ela pode entrar em contato diretamente com o médico ou dentista que consta no atestado. Ele pode confirmar as informações sobre a consulta e o problema de saúde em questão. Lembrando que o funcionário que falsificar este documento pode ser demitido por justa causa.
      Como recorrer se a empresa não aceitar
      O problema é que, algumas vezes, a empresa se recusa a aceitar o documento, mesmo que ele esteja correto. O trabalhador pode recorrer por meio do Ministério do Trabalho e Emprego, no sindicato da categoria ou ingressar com uma reclamação trabalhista na Justiça. Se outros empregados da mesma companhia também se sentiram prejudicados com a negativa da empresa, eles podem entrar com uma ação no Ministério Público do Trabalho (MPT)
      De acordo com o MPT-15 que atua na região de Campinas, 25 inquéritos foram instaurados para investigar entidades que se recusaram a aceitar atestados médicos/odontológicos dos funcionários nos últimos quatro anos. As denúncias podem ser feitas pelo site www.prt15.mpt.mp.br.
      A maior parte dos processos acaba sendo individual, segundo o MPT. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª região informou que não há um registro específico dos processos por esse motivo para contabilizar o número de casos.

      quarta-feira, 24 de setembro de 2014

      MUITO TEMPO NO CELULAR LENDO EMAILS, REDES SOCIAIS, CAUSA STRESS. VEJA COMO MEDIR E CONTROLAR O TEMPO DE USO

      uso-celular-medir




      Ficar muito tempo no celular acessando Twitter, Facebook, Instagram, Email, whatsapp e sites, conferindo diversos aplicativos ao longo do dia, esta rotina pode causar um aumento do nível de estresse. Quantas horas ou minutos, poderia usar telefone sem trazer prejuízos para a saúde? Realmente é uma tarefa difícil determinar um tempo exato.
      Será que depende de cada pessoa? Para alguns, ficar com o  telefone celular na mão acessando as redes sociais, 3, ou 4 horas por dia, não teria efeito adverso, mas para outras pessoas ficar 2 horas por dia usando seu smartphone, seria terrível, extremamente prejudicial.
      Se você nem sabe quantas horas fica no celular durante o dia, pra variar, tem alguns aplicativos que executam esta tarefa e entregam o resultado.
      Seria interessante medir o tempo, passar a observar como está seu nível de estresse no final do dia, mais estressado quando usou por menos tempo o celular, ou quando teve mais tempo de uso. Monitore, compare, mude, pode ser útil para sua saúde.
      Para algumas pessoas usar o aparelho por pouco tempo é o que as deixa estressadas. Se esquecer o celular em casa, o estresse vai nas alturas, mesmo que, ao longo do tempo, seja mais prejudicial do que benéfico, e nem percebem.
      Jonas Comstock, do mobihealthnews, citou dois aplicativos que poderiam ser usados para saber quanto tempo passamos no celular, um deles é o Checky, (iOSAndroid) é uma aplicação simples que informa aos usuários quantas vezes já verificou o telefone hoje, e mapeia onde foi verificado durante todo o dia.
      Para ser mais exato quanto ao tempo, o aplicativo, Moment, dá a quantidade de tempo que o usuário gasta em seu telefone. Enquanto Checky é livre, Momento é $4.99, o Moment não apenas monitora, mas você determina quanto tempo poderá usar o telefone durante o dia, ao final do período ele emite um alarme avisando que você passou do período de tempo predeterminado usando o telefone.
      Na mesma linha do Moment, tem também o BreakFree ele monitora o tempo de uso e mostra o nível de vício ou de uso, além de tarefas como desligar internet, e outras, um bom app. O Menthal também é um app que faz um o trabalho de monitoramento e fornece detalhes sobre o uso.
      Comstock, citou também um estudo publicado na revista Nature, sobre uma condição conhecida como “insônia tecnológica”, sugere que a exposição excessiva à luz artificial de telas de dispositivos, especialmente quando visto antes de dormir, jogou fora os ritmos circadianos, o que torna mais difícil para as pessoas conseguirem dormir.
      O ideal realmente é monitorar, avaliar, alterar rotinas, e se mesmo assim o estresse ainda estiver alto, procure ajuda de um profissional médico para que ele possa fazer um acompanhamento minucioso e propor mudanças ou medicamentos, se for o caso.


      quinta-feira, 21 de agosto de 2014

      SAÚDE BUCAL DOS BRASILEIROS



      Saiba mais sobre o impacto da doença bucal na população Brasileira






      O Brasil é um dos países com maior número de cirurgiões-dentistas, de faculdades de Odontologia, e de indústrias de material e equipamentos odontológicos. Ainda assim, muita gente só procura o cirurgião-dentista quando sente dor. A saúde bucal costuma ser dada como certa, mas, sendo parte essencial para nossa vida - podendo ser porta de entrada para muitas outras doenças graves -, merece mais atenção.

      Uma boa saúde oral contribui para que possamos nos expressar com clareza, provar, mastigar, salivar e sorrir - mostrando nossas emoções por meio da expressão facial. Entretanto, diante de uma doença bucal - seja ela uma lesão por cárie, seja uma gengivite ou um câncer de boca -, as pessoas sentem-se imediatamente abatidas, com impacto na vida social, profissional e nos relacionamentos íntimos. Daí a importância de cuidar dos dentes desde muito cedo.

      Problema que pode ser facilmente prevenido em todas as idades, a cárie ainda causa muita dor no povo brasileiro - principalmente na infância e pré-adolescência -, sendo também responsável em grande parte pela abstinência escolar, diminuição do apetite, dificuldade de concentração e baixa autoestima. Ainda não conseguimos mensurar o quanto isso impacta a qualidade de vida do indivíduo e das pessoas que o cercam. Mas, é possível ter uma ideia do prejuízo para a vida de cada um. Nesse sentido, por mais que as políticas públicas garantam maior presença de flúor na água que abastece grande parte dos lares brasileiros, é muito importante um acompanhamento odontológico - sem negligenciar o fato de que a cárie é um problema que acomete muitos adultos também.

      Já a doença periodontal - sendo a gengivite a mais comum - é uma infecção causada por bactérias, que vai se infiltrando no tecido gengival até atingir o osso. Não raro, a pessoa se dá conta da gravidade do que está acontecendo somente quando percebe que o dente amoleceu ou que está mais difícil mastigar alimentos sólidos. Em muitos casos, o diagnóstico é dado junto com a sentença de que o dente tem de ser extraído. Além disso, a doença periodontal pode estar conectada diretamente com alguma outra condição da saúde do paciente, como diabetes, cardiopatias, infecções nos pulmões, etc. Vale dizer que pacientes fumantes têm três vezes mais chances de contrair uma gengivite em relação aos não-fumantes.

      Outro dado alarmante que pode e deve ser combatido é o surgimento de pelo menos dez mil novos casos de câncer de boca no Brasil todos os anos. Quando o diagnóstico é feito precocemente, a cura pode ser total. Entretanto, em 85% dos casos o diagnóstico ainda é feito numa fase avançada da doença. Muitas são as pessoas com mais de 50 anos que desconhecem a importância de visitar pelo menos uma vez por ano o cirurgião-dentista e os principais sintomas do câncer de boca: surgimento de feridas que não cicatrizam dentro de uma semana, manchas brancas, vermelhas ou pretas, além de dificuldade de deglutição e sangramento.

      Por mais que tenham aumentado as ações midiáticas e políticas públicas na área da Saúde Bucal, esse rápido panorama nos mostra o quanto a população ainda é impactada pelas doenças orais e o quanto a solução depende do esclarecimento e da iniciativa de cada um, no sentido de prestar mais atenção nos cuidados pessoais, na higiene bucal diária, no acompanhamento regular de um profissional de Odontologia. 

      Fonte: Odonto Magazine


      quinta-feira, 3 de julho de 2014

      ODONTOLOGIA E SAÚDE MENTAL


      A cirurgiã-dentista Danielle Ramos fala sobre o cuidado odontológico para os pacientes com transtorno mental.


       

      Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças e transtornos mentais afetam mais de 400 milhões de pessoas em todo mundo. No Brasil, a estimativa é de que 23 milhões de pessoas passem por tais problemas. O atendimento às pessoas com transtornos mentais no Brasil, por décadas, esteve centrado no hospital, por meio de internações prolongadas, mantendo o paciente afastado de seu âmbito familiar e social.

      A partir de 1970, com a Reforma Psiquiátrica, ficou claro que a proposta do cuidar é muito mais ampla, assumindo o compromisso de reintegrar o sujeito à sociedade, resgatando a cidadania. As principais ações preconizadas pela Reforma Antimanicomial são: a diminuição progressiva dos leitos psiquiátricos e a criação dos Centros de Atenção Psicossocial - CAPS.

      Os (CAPS) são serviços de saúde destinados a acolher os pacientes com transtornos mentais graves, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia e lhes oferecer acompanhamento multiprofissional. Sua característica principal é buscar integrá-los a um ambiente social, familiar e cultural, designado como seu "território", o espaço da cidade onde se desenvolve a vida cotidiana de usuários e familiares.

      Tais iniciativas trouxeram à tona novas estratégias voltadas à reabilitação psicossocial de pessoas em sofrimento mental, propondo a valorização do cuidar e uma nova forma de pensar no processo saúde-doença. Nesse sentido, há necessidade de construção de redes de cuidado e um trabalho interdisciplinar para que o tratamento em saúde mental se dê de forma integral.

      Falando em integralidade do cuidado, não podemos deixar de pensar na saúde bucal. Os pacientes com transtorno mental podem ser considerados como de alto risco para patologias bucais, principalmente para doença cárie e periodontal.

      Estas alterações são resultados de uma associação de fatores, tais como: prejuízo nos hábitos de higiene bucal; danos psicomotores; dificuldades na coordenação motora para realização da higiene; diminuição do fluxo salivar, devido ao uso de medicamentos; e dificuldade de acesso aos serviços odontológicos.

      A dificuldade de acesso aos serviços ocorreu em virtude do mito que os pacientes com transtorno mental são sempre agressivos e que não colaboram com a execução de procedimentos odontológicos. Com a mudança do modelo assistencial embasado em um tratamento humanizado e resgate da cidadania, o atendimento odontológico passou a fazer parte do cuidado integral. É importante ressaltar que o cirurgião-dentista deve contar com o apoio da equipe multiprofissional e conhecer as características e particularidades de cada caso.

      Assim, a criação de ações preventivas em saúde bucal se torna de extrema importância, pois o cuidar de pessoas em sofrimento mental vai além de todo aparato técnico. É necessário entender suas singularidades, envolver os usuários e familiares, motivando-os a cuidar da higiene bucal, oferecendo um atendimento humanizado e acolhedor e estabelecendo uma relação de confiança e respeito.

      terça-feira, 13 de maio de 2014

      MAU HÁLITO NA TERCEIRA IDADE




      Estudo aponta para a necessidade da prevenção tanto em idosos quanto para quem está em processo de envelhecimento.

      Boa higiene bucal, saliva adequada (em quantidade e qualidade) e o cuidado com a saúde em geral são fundamentais para prevenir o mau hálito na terceira idade, de acordo com a pesquisa da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), realizada durante o ano de 2013, com 252 idosos em todo o país.

      De acordo com o IBGE, a projeção é de que a população de idosos no Brasil esteja em torno de 14% em 2025, o que colocará o país em sexto lugar em números absolutos no mundo. Diante dessa realidade é primordial garantir a esta população não apenas uma sobrevida maior, mas também uma boa qualidade de vida. No entanto, o aumento da idade está diretamente associado às doenças crônicas, responsáveis pelo grande número de medicamentos consumidos. Esta é uma das principais causas da halitose na terceira idade, entre outras que apareceram na pesquisa "Mau Hálito no Idoso", cujo objetivo foi analisar o problema por meio de um questionário para pessoas entre 60-65 anos (42,6% dos participantes) a 91-100 anos (0,4%).


      Resultados
      Entre eles, 60% afirmaram consumir mais de dois medicamentos por dia, e quase 82% ao menos um fármaco diário. Muitos destes medicamentos, como os antidepressivos e anti-hipertensivos, afetam a salivação e podem causar cáries, biofilme lingual (conhecido popularmente como saburra), boca seca e ardência. Os principais problemas de saúde apontados foram: pressão alta (55,82%), colesterol (32,13%), insônia (27,31%), problemas estomacais (26,10%), diabetes (25,70%), depressão (21,69%), prisão de ventre (18,47%), além de outros (12,05%). Lembrando que, muitos idosos se esquecem de citar medicamentos e problemas de saúde. O diabetes mellitus, por exemplo, causa alterações metabólicas e químicas resultantes da produção de acetona (hálito cetônico) e pode afetar a cicatrização bucal.

      Queixa comum entre os idosos, a boca seca foi relatada por 70% dos entrevistados; desses, 45% disseram sentir a boca "sempre" seca. É um dos principais fatores do mau hálito, já que reduz a capacidade de autolimpeza bucal, favorecendo a ação de bactérias e a formação de compostos mal cheirosos.

      Quando acumuladas sobre a superfície da língua, estas bactérias formam uma camada esbranquiçada - o biofilme lingual, ou saburra. Dos entrevistados, 50% disseram perceber o biofilme lingual "às vezes" ou "sempre" (levando em conta que nem todas as pessoas observam a língua, o que leva a crer em um número maior).

      Quase 70% dos idosos disseram roncar "sempre" ou "às vezes", o que causa uma maior descamação da mucosa bucal, levando à formação do biofilme lingual.

      Embora uma das principais queixas relatadas por mais de 60% das pessoas tenha sido um gosto desagradável ou "metálico", esta alteração não causa necessariamente mau hálito, embora possa deixar esta impressão.


      Frequência da escovaçãoDe acordo com a pesquisa, 78,86% dos idosos entrevistados conservaram a dentição natural, apesar da alta prevalência do uso de próteses removíveis (65,84%), o que sugere que muitas vezes alguns dentes possam ter sido perdidos por cárie, periodontite etc.

      Sobre a frequência da higiene bucal, 60% disseram escovar os dentes três ou mais vezes ao dia, contra 40% que afirmaram realizá-la apenas uma ou duas vezes. O que só reforça a conclusão da pesquisa de que, para mudar essa realidade, as ações educativas não só para a terceira idade, como para quem ainda está em processo de envelhecimento, são de extrema importância para a prevenção do mau hálito. 

      terça-feira, 8 de abril de 2014

      SOBRE CLAREADORES DENTAIS





      Em 25 de março, na capital federal, aconteceu a 5ª Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada da Agência Nacional e Vigilância Sanitária - ANVISA, a fim de tratar de diversos assuntos, dentre eles a proposta de Consulta Pública para edição da RDC que dispõe sobre o controle de agentes clareadores dentais.

      O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) esteve presente na reunião, representado por Dr. Wilson Chediek, Presidente da Comissão de Ética e pela advogada do CROSP, Roberta Rizzo. Ainda, compareceu o Dr. Samir Najjar, Presidente do Conselho Regional de Odontologia do Distrito Federal e representantes da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO) e de empresas do ramo.

      Desde 2011, o CROSP, o Conselho Federal de Odontologia (CFO), a Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas (ABCD), a ABIMO e alguns de seus associados atuaram em conjunto para auxiliar a ANVISA na construção de regulamentação apropriada sobre o controle e comercialização dos agentes clareadores.

      Na reunião da Diretoria Colegiada da ANVISA (DICOL), o relator do processo e Diretor Presidente da ANVISA, Dr. Dirceu Brás Aparecido Barbano, apresentou publicamente a proposta de resolução a ser encaminhada para Consulta Pública, manifestando, prontamente, seu posicionamento de aprovação do texto final para consulta à população.

      O texto apresentado prevê que a comercialização dos agentes clareadores que possuem em sua composição acima de 3% de peróxido de carbamida ou peróxido de hidrogênio, se dará somente sob a prescrição de cirurgião-dentista, com comercialização garantida aos profissionais através dos fabricantes ou distribuidores, mediante a apresentação de documento de registro no Conselho Regional de Odontologia da jurisdição em que atua.

      A proposta foi aprovada por unanimidade pela DICOL, de forma que a diretoria manifestou evidente preocupação com a comercialização e uso indiscriminado dos agentes clareadores por leigos que desconhecem os efeitos danosos do produto sem a devida indicação, prescrição e acompanhamento por cirurgião-dentista.
      Os técnicos da ANVISA reiteraram que o uso indiscriminado de agentes clareadores pode trazer danos reversíveis e irreversíveis à saúde bucal da população, como é o caso de problemas periodontais, perda óssea e radicular, sensibilidade dental e, nos casos mais gravosos, a perda do elemento dentário.

      Com a aprovação unânime do texto, a Consulta Pública deverá ser publicada no site da ANVISA em breve e ficará disponível para apreciação por 60 (sessenta) dias. Após esse prazo, a ANVISA considerará as sugestões apresentadas e elaborará o documento final da Resolução que será publicado e vigorará como regra quanto ao controle dos Agentes Clareadores. "Esse já seria um grande avanço, pois com a obrigatoriedade da prescrição os clareadores dentais apenas poderão ser comercializados em farmácias e sem exposição nas prateleiras", diz o Dr. Wilson Chediek.

      Outros itens do documento que abordam rotulagem, embalagem, retenção de receita no ato da compra, entre outros, serão debatidos durante a consulta pública.

      Vale frisar, por fim que, desde 2011 o CROSP vem insistindo junto à ANVISA sobre a necessidade da regulamentação dos agentes clareadores em benefício e proteção à saúde da população. Com o compromisso do ministro da saúde, Arthur Chioro, em menos de três meses no cargo, houve a priorização do assunto em pauta e agora os cidadãos e os profissionais da Odontologia poderão receber o benefício da norma que visa, evidentemente, à proteção da saúde.
      Fonte: CROSP

      terça-feira, 1 de abril de 2014

      A IMPORTÂNCIA DO PRE-NATAL ODONTOLÓGICO




      No período da gestação, tornou-se cada vez mais comum o trabalho em conjunto entre diversas especialidades da área da saúde para promover o bem-estar da mãe e do bebê. A Odontopediatra, área ainda pouco conhecida, adota cuidados com a saúde da gestante e do bebê, sendo responsável pelo pré-natal odontológico ou odontologia intrauterina. 

      Segundo Déborah de Carvalho Gimenes, Odontopediatra da clínica Ética Saúde Bucal, para beneficiar a saúde do bebê, a gestante deve fazer o pré-natal odontológico, quando receberá orientações sobre o controle da placa bacteriana, por meio da escovação correta, do uso do fio dental e uso adequado do flúor. Caso seja necessário também pode se submeter a tratamento dentário.

      A especialista explica que hábitos e doenças da gestante podem prejudicar a formação dos dentes da criança. Ela orienta que sejam realizadas até quatro consultas com orientações odontológicas especiais durante a gravidez. 

      Quando estes cuidados não acontecem durante a gestação, há riscos de descalcificação da estrutura dental, o que acarreta no surgimento de cáries, que é uma doença infecta-transmissível, causada por bactérias existentes na cavidade bucal e que gera uma transmissão de mãe para filho através da saliva.


      ProblemasAlgumas pesquisas científicas apontaram bebês prematuros e com baixo peso em mães que apresentaram saúde bucal insuficiente durante a gestação. Grávidas com o problema periodontal apresentam 3,5 vezes maior probabilidade de terem seus bebês com baixo peso e prematuros, isto pode se sedimentar no fato de mulheres grávidas com problemas de gengiva, e que apresentam níveis acentuados de prostaglandinas, que é um potente indutor de parto prematuro, no fluido gengival.

      terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

      PESQUISA VAI MAPEAR A FLUORETAÇÃO DAS ÁGUAS NO BRASIL




      Primeira etapa: análise de dados de municípios com mais de 50 mil habitantes

      O Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (CECOL), da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, vai coordenar uma pesquisa para identificar a cobertura de fluoretação na água de abastecimento público das cidades brasileiras. A adição controlada do flúor é uma das medidas de prevenção à cárie dentária.

      O trabalho tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Saúde, com a participação de instituições públicas e privadas dos 26 Estados brasileiros, mais o Distrito Federal. A previsão é que a pesquisa seja concluída até 2016.

      "Na primeira etapa serão avaliados os dados de municípios com mais de 50 mil habitantes. Será feita uma busca documental sobre a fluoretação e naqueles municípios em que não houver informações consistentes, será feita a coleta da água e encaminhada para análise laboratorial.

      Essa fase da pesquisa deve ser finalizada no segundo semestre de 2014 e, em seguida, será feito o levantamento em cidades com menos de 50 mil habitantes. Os dados disponíveis hoje sobre a fluoretação no País estão defasados e não há muito detalhamento. As informações deveriam ser fornecidas pelos próprios municípios ao Sistema de Informação (SISAGUA) do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, do Ministério da Saúde, mas mais da metade não alimenta o sistema.

      A pesquisa também inclui entrevistas com os representantes dos órgãos de vigilância ambiental de cada Estado para serem identificadas quais as dificuldades para manter o SISAGUA atualizado, se falta capacitação profissional, equipamento ou outros.

      Saúde Bucal

      De acordo com coordenador do CECOL, professor Paulo Capel Narvai, a cárie dentária é, ainda hoje, um dos grandes problemas de saúde bucal no Brasil. "Apesar de ter melhorado a fluoretação nas águas, a presença de flúor nas pastas de dentes e ações educacionais sobre a higienização da boca, o problema ainda afeta crianças, adultos e idosos, principalmente, de regiões carentes".

      Segundo Narvai, os níveis de cáries na população estão relacionados à questão socioeconômica e a diferença pode chegar até a 400% entre dois perfis distintos: o primeiro, branco, vivendo em cidades com mais de 100 mil habitantes da região sul do País, alta escolaridade e renda; o segundo perfil, negro, nordestino, vivendo em áreas rurais de cidades com menos de 5 mil habitantes.

      "Entre as medidas conhecidas, a presença controlada do flúor na água é uma das mais recomendadas para enfrentar a cárie. Pesquisas mostram que pessoas expostas a fluoretação, reduzem em 60% a chances de apresentar cárie", conclui Narvai.

      Fonte: Assessoria de Comunicação USP/ Foto: Marcos Santos / USP Imagens


      sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

      TRAUMATISMO DENTÁRIO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA


      Bitufo, marca de higiene bucal presente no mercado há mais de 25 anos, apresenta medidas preventivas que auxiliam na diminuição dos traumas bucais.

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      Ao longo da vida, a criança passa por diversas fases com necessidades e características dentárias diferentes. Ao longo do seu desenvolvimento a criança passa a amplificar suas habilidades motoras, cognitivas e sensoriais, porém, enquanto esse processo ainda não está totalmente completo, ela fica vulnerável a uma série de perigos, que precisam ser monitorados de perto pelos adultos. Tombos, quedas, colisões estão diretamente ligados ao desenvolvimento infantil.
      Dentro deste universo tão amplo, os responsáveis também devem se preocupar com traumatismos dentários que podem acometer os pequenos. As causas dos traumatismos são variadas e incluem choques contra superfícies duras, quedas de superfícies elevadas ou da própria altura, colisões com outras crianças, entre diversas outras origens. A manutenção de uma boa higiene bucal desde os primeiros meses de vida auxiliam a evitar trincas e até mesmo a quebra dos dentes.
      infantil-1024-300x260A Bitufo possui uma completa linha de produtos infantis elaborada com o apoio de Odontopediatras. Os produtos, que incluem pastas de dente, géis bucais, escovas, entre outros, acompanham todas as fases do desenvolvimento das crianças até a adolescência.
      Medidas preventivas podem ser tomadas para diminuir o risco de traumatismos dentários. Desta forma, é muito importante que os pais ou responsáveis estejam atentos às crianças, especialmente, quando elas começam a andar e a correr, ocasiões onde quedas e tombos são mais frequentes. “Após um acidente envolvendo a boca e os dentes, é imprescindível procurar um dentista, pois ele poderá dar um diagnóstico sobre as consequências do acidente, além de indicar o melhor tratamento para o traumatismo”, afirma Dra. Carolina Blum, dentista responsável pela marca Bitufo.
      Na linha infantil, a Bitufo possui escovas clássicas e os modelos mais sofisticados, que visam incentivar a escovação e a manutenção da higiene bucal. São diversas escovas dentais com estampas dos personagens Ben 10, Cocoricó e Penélope Charmosa. Já a linha Kids, conta com ventosas que fixam o produto em superfícies lisas.
      quadroFonte: Cruz, Eliane Raye Valim e Campos, Vera. Primeiros socorros para os seus filhos: traumatismo dentário: manual prático para pais, professores, técnicos e responsáveis / São Paulo : Santos, 2011.

      Fonte: www.odontomagazine.com.br