segunda-feira, 29 de outubro de 2012

VITAMINA C É INDICADA PARA COMBATER DOENÇA PERIODONTAL




Dois kiwis por dia garantem o aporte diário necessário de vitamina C para uma pessoa. E isso é importante porque, segundo estudo publicado no Journal of Clinic Periodontology, alimentos que contem vitamina C são mais indicados para combater a doença periodontal.




O kiwi tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antiagregantes plaquetárias, redutoras de triglicerídios e atividade antibacteriana.
Foto: Shutterstock
A substância aumenta a imunidade do organismo frente aos radicais livres envolvidos em diversas doenças crônicas. Os pesquisadores escolheram o kiwi por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antiagregantes plaquetárias, redutoras de triglicerídios e pela atividade antibacteriana.
Cada vez mais, estudos comprovam a importância da nutrição na prevenção de doenças. Um estudo publicado pelo European Journal of Epidemiology chegou à conclusão que uma dieta balanceada e o aumento da atividade física diminui o risco desse tipo de problema bucal.
O Ministério da Saúde estima que aproximadamente 13,9% da população brasileira é considerada obesa. As consequências desse problema para a saúde já são amplamente discutidas no mundo. No último Congresso Mundial de Periodontia e Implantes, que ocorreu na Áustria, um dos assuntos discutidos foi a correlação entre obesidade e doenças periodontais.
Segundo o cirurgião dentista Mario Kruczan, membro da Sociedade Francesa de Periodontia, o problema se dá uma vez que obesos são mais suscetíveis a determinadas infecções. “Nos pacientes obesos as células gordurosas soltam substâncias que elevam a produção e circulação de elementos relacionados a processos inflamatórios, o que pode piorar a gengivite e periodontites”, explica. O especialista diz que a obesidade também está diretamente ligada a doenças como hipertensão arterial, diabetes e câncer.
Fonte: www.odontosites.com.br


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

PRESENÇA DE BACTÉRIA INFECCIOSA NA BOCA






Presença de bactéria infecciosa na boca indica risco de câncer de pâncreas
Pessoas com altos níveis de anticorpos para o patógeno Porphyromonas gingivalis têm duas vezes mais risco de desenvolver a doença

Pesquisadores da Brown University, nos EUA, descobriram que bactérias orais podem auxiliar o diagnóstico de câncer de pâncreas. A pesquisa sugere que pessoas com altos níveis de anticorpos para a bactéria oral infecciosa Porphyromonas gingivalis têm duas vezes mais risco de desenvolver a doença. Altos níveis de anticorpos para bactérias orais inofensivas, entretanto, previram um risco reduzido de câncer.
O câncer de pâncreas é uma doença de diagnóstico difícil e mata a maioria dos pacientes dentro de seis meses da detecção, sendo responsável por 40 mil mortes por ano nos Estados Unidos. Trabalhos anteriores descobriram ligações entre a doença periodontal e o câncer pancreático. No entanto, o estudo atual é o primeiro a testar se os anticorpos para bactérias orais são indicadores do risco desse tipo de câncer.
Dominique Michaud e Jacques Izard se basearam em registros médicos e amostras de sangue coletadas de mais 380 mil participantes de 10 países. Os pesquisadores descobriram 405 pessoas que desenvolveram câncer de pâncreas, mas nenhum outro tipo de câncer, e que tinham amostras de sangue disponíveis.
Eles também selecionaram 416 pessoas demograficamente semelhantes que não desenvolveram câncer no pâncreas para comparação. A equipe, então, mediu as concentrações de anticorpos para 25 bactérias orais infecciosas e inofensivas. Eles descobriram que a presença de anticorpos para a bactéria Porphyromonas gingivalis dobrou o risco de câncer.
Os resultados mostraram ainda que a presença de anticorpos para bactérias inofensivas foi associada a um risco 45% menor de câncer de pâncreas. Apesar dos resultados promissores, os pesquisadores ressaltam que mais pesquisas são necessárias para comprovar a associação entre bactérias orais e câncer de pâncreas.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

PRÉ NATAL-ODONTOLÓGICO: É IMPORTANTE REALIZA-LO



A assistência odontológica no período gestacional é voltada para a prevenção e educação, e tem como objetivo cuidar e acompanhar a saúde bucal da mãe e do bebê, após seu nascimento.

Deve, também, fazer parte do momento do pré-natal da gestante. Visitar o cirurgião-dentista é extremamente importante durante a gravidez, já que as carências nutricionais e a utilização de alguns medicamentos podem afetar o desenvolvimento dos dentes da criança.
O fato de a mulher estar grávida não deve ser motivo para evitar tratamentos odontológicos. Ao contrário, é uma fase adequada para estabelecer uma postura de promoção de saúde. O diagnóstico de risco à doença cárie deve ser realizado o mais precocemente possível – antes mesmo do nascimento do bebê. A importância da orientação odontológica já está presente no período gestacional. Para favorecer a dentição sadia do filho, a gestante deve começar cuidando de sua própria saúde bucal.
Durante o período gestacional, ocorre uma série de alterações no organismo da gestante que podem levar ao aparecimento de problemas gengivais e dentais, tais como: aumento da acidez bucal, aumento da ingestão de alimentos em menor espaço de tempo, mudança nos hábitos alimentares, diminuição nos cuidados com a higienização bucal, principalmente após o parto (quando a atenção está mais voltada para a saúde do bebê), e alterações hormonais.
Alterações gengivais podem acontecer em decorrência do aumento dos níveis dos hormônios estrógeno e progesterona que, associados ao estado transitório de imunodepressão, modificações na microbiota da cavidade oral e a tendência a relaxar com os cuidados de higiene, fazem com que a inflamação gengival se agrave na gestação. Dessa forma, há maior tendência de a gestante apresentar sangramento gengival, vermelhidão intensa e hiperplasia gengival. Sendo assim, as futuras mamães podem ser consideradas pacientes com risco temporário, maior que o normal, de desenvolverem complicações periodontais. Aquelas com periodontite podem estar sob um risco sete vezes maior de darem à luz crianças prematuras e de baixo peso.
É importante salientar que as infecções bucais podem interferir na gravidez pela ação das bactérias. Essas provocam a inflamação da gengiva, liberando na corrente sanguínea toxinas que podem atingir a placenta e estimular a produção de citocinas e prostaglandinas, que podem induzir um parto prematuro.
O tratamento odontológico pode ser realizado em qualquer fase da gestação, embora o segundo trimestre (entre o quarto e o sexto mês) seja o momento mais adequado, pois nesse período há maior estabilidade, tanto para a mãe quanto para o bebê. No primeiro trimestre, deve-se evitar o uso de medicamentos e os exames radiográficos, pois o bebê está em formação (período da embriogênese), e no terceiro trimestre a mãe encontra-se muito ansiosa devido à aproximação do parto.
No âmbito dos cuidados preventivos antes da chegada do bebê, é fundamental que os pais busquem a orientação apropriada sobre os cuidados com a saúde bucal, uma vez que sua ausência pode agravar problemas de simples resolução, bem como afetar a saúde geral da gestante. Instruções acerca dos dentes e gengivas são conduzidas a fim de reduzir a incidência da doença cárie e gengival, as quais podem ser transmitidas à criança a partir de condutas inapropriadas, como beijo na boca, assoprar ou experimentar os alimentos previamente.
Portanto, a visita precoce ao dentista se faz necessária, pois estabelece uma relação amistosa com os pais, promovendo os cuidados de sua saúde bucal, assim como a do bebê. Ainda, é possível determinar os padrões de amamentação, suplementação de flúor e estabelecer um programa de higiene bucal adequada.
Fonte: Odontomagazine.com.br


terça-feira, 9 de outubro de 2012

O TABAGISMO E A SAÚDE BUCAL



Estudo realizado pela USP mostra ainda que a higiene oral completa, incluindo o uso de enxaguatórios, pode retardar o surgimento de doenças bucais.

Muitas vezes assuntos importantes relacionados à boca são pouco lembrados, entre eles, estão os impactos nocivos do cigarro à saúde bucal. Você sabia que, além das manchas nos dentes, o fumante apresenta maior chance de desenvolver doenças e complicações bucais do que os não fumantes?
Questões como essa, foram respondidas pelo Prof. Dr. Cláudio Mendes Pannuti, professor da Disciplina de Periodontia do curso de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores de uma pesquisa – realizada em 2010 e publicada em 2011 – feita com 52 fumantes da capital paulista, que comprova os malefícios causados pelo tabaco aos dentes. “O fumo pode aumentar em até sete vezes o risco de periodontite, doença que causa perda do suporte ósseo e que sem tratamento leva à perda do dente. Os fumantes também apresentam mais halitose, manchas dentais e têm mais chance de desenvolver câncer de boca”, afirma Pannuti.
Os participantes da pesquisa receberam ao mesmo tempo tratamento não cirúrgico periodontal e tratamento para cessação do tabagismo. “Após um ano, somente 17 participantes pararam de fumar. Apenas estes apresentaram melhora significativa na gengiva, comprovando que os riscos das doenças bucais diminuem quando não há o uso do tabaco”, comenta Dr. Pannuti.

Prevenção
O cuidado com a higiene bucal se faz necessário para todos, mas os fumantes devem se atentar ainda mais. A pesquisa, além de comprovar a associação do tabagismo às doenças orais, também ressalta os benefícios que uma limpeza bucal completa proporciona para os pacientes fumantes. “A prevenção é a maneira menos dolorida e mais econômica de cuidar da boca. A higiene poupa uma série de doenças e cabe aos fumantes manter diariamente sua boca saudável por meio dos três passos básicos: a escovação, o uso do fio dental e também do enxaguatório”, afirma.
Ainda de acordo com Pannuti os dentistas têm um papel fundamental de auxílio aos pacientes fumantes. “Estudos comprovam que 49% dos pacientes desejariam receber ajuda para parar de fumar, juntamente com o tratamento dentário, por isso cabe aos profissionais esclarecem dúvidas e orientá-los quanto aos danos causados pelo tabaco na saúde oral”, ressalta.
Preocupada com a saúde e bem-estar de seus consumidores e com a comprovação dos benefícios de seus produtos junto aos dentistas, a Johnson & Johnson reforça que apoia iniciativas como essa, que tem como intuito esclarecer e reforçar a importância da higiene bucal no Brasil.
Fonte: www.jnjbrasil.com.br

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CAFEÍNA: VILÃ OU MOCINHA?



Cafeína: vilã ou mocinha?

Não é só no Brasil que o cafezinho é um hábito. Em todo o mundo ele faz parte do dia a dia das pessoas. Seja em casa ou no trabalho, “a hora do café” chega a ter uma função agregadora entre colegas de profissão, família ou amigos que se esbarram e decidem tomar uma xícara de café. É servido em reuniões, para acompanhar um bolo, receber uma visita e há quem pare em qualquer padaria para degustar essa bebida. Entretanto, quando pesquisas começaram a levantar os malefícios do consumo de cafeína, esse ritual passou a ser questionado. Afinal, faz mal ou não?
Primeiramente, vale a pena lembrar que o café não é o “vilão” da história. Em todos os estudos feitos, o foco foi a cafeína, substância que também está presente em chás, mate e, claro, na coca-cola (uma das bebidas mais consumidas no mundo). Além disso, muitos dos malefícios antes atribuídos ao café foram recentemente superados por uma série de estudos que comprovou que a cafeína também é benéfica para a saúde, desde que consumida com moderação, no máximo 500 mg/dia (uma xícara de café expresso contém cerca de 70 mg).
Entre os benefícios, destacam-se, por exemplo, o seu papel de poderoso bronco-dilatador, informação importante para pacientes que sofrem com asma, e sua ação estimulante. Pesquisas também o relacionaram com a prevenção do mal de Parkinson e com o controle do humor. Em 1996, um estudo com 86 mil mulheres feito pela Universidade de Harvard apontou uma relação inversa entre consumo de café e risco de suicídio. Apesar de não serem conclusivos, esses dados sugerem uma ação da bebida no sistema nervoso central, modulando o estado de humor da pessoa. Acredita-se que esse efeito possa ser provocado por uma substância descoberta recentemente no café: o ácido clorogênico. A relação entre cafeína e problemas cardíacos também foi contestada e especialistas afirmam que ela só é prejudicial para indivíduos que já sofrem com problemas cardiovasculares.
Um estudo recente, no entanto, revelou que a ingestão de 200 mg ou mais de cafeína por dia reduziu as concentrações de estradiol livre nas mulheres brancas e aumentou nas asiáticas. O efeito da ingestão da cafeína sobre os níveis de estradiol em mulheres afrodescendentes não foi considerado significativo. Já a ingestão de refrigerantes e chá verde com a substância (cerca de uma xícara de 240 ml) foi associada ao aumento das concentrações de estradiol livre em mulheres de todas as etnias. A longo prazo, essa variação nos níveis do hormônio pode influenciar no aparecimento de doenças, como osteoporose, endometriose e câncer de mama.
Os autores já afirmaram que a pesquisa não é conclusiva e, portanto, serão necessários novos estudos para afirmar essa descoberta. Diante de tantas controversas, vale seguir a dica: consuma, mas com moderação.