quarta-feira, 30 de maio de 2012

PARA MELHORAR A PARTE SEXUAL


A princípio, parece uma estranha razão para se ir ao Dentista. Se analisarmos alguns aspectos específicos, constataremos que tem fundamentação, e muita. Quem perde os dentes tem uma sensação de mutilação, similar a que sente quem perde os dedos ou um braço. Tiraram uma parte do seu corpo e muitas vezes estas perdas tem uma interpretação de irreversíveis. Para se entender melhor, alguns exemplos vão ajudar. Quem usa uma prótese removível, por menor que seja, mesmo que nos dentes posteriores, não gosta de tirá-la em público. Os que perderam todos os dentes e são forçados a usar uma prótese total, ainda que só em um dos maxilares, não admitem ter que se apresentar sem ela, mesmo que tenham vergonha de usá-la. Imagine-se agora estas situações transportadas para a intimidade, caso alguém tente omitir, ocultar estas faltas de uma pessoa com quem convive ou pretende conviver por muito tempo. De acordo com o grau das perdas, chegam a constituir-se em trauma. Ouvi relatos de pacientes, cujos cônjuges, somente depois de eles mortos, vieram a saber que usavam próteses, tal era a vergonha que sentiam. Neste caso de relacionamento afetivo isto é muito mais evidente, pois o contato íntimo envolve sensações que os Dentistas chamam de propriocepção, que vem a ser a capacidade de sentir contato com algo que seja nosso, por exemplo, um dente e não uma prótese artificial.

Para estas situações em particular, em que esteja envolvida um componente ligado a sexualidade, as soluções odontológicas devem tender para aparelhos fixos e, se possível, para os implantes, por terem estes condições de simular a propriocepção. Também no aspecto psicológico, estas soluções estão mais indicadas, porque a ideia de ter aparelhos protéticos fixos, elimina as inseguranças do tipo medo de que na hora errada a prótese saia do lugar, comprometendo todo o clima que certas situações requerem, sob pena de que suas interrupções as inviabilizem, levando, algumas vezes, a traumas, que pelas repetições, tornam-se irrecuperáveis.

Ter tratamentos dentários realizados adequadamente evita, também, outras situações constrangedoras, tais como mau hálito, inflamações ou perdas de dentes visíveis, dentes excessivamente tortos, aberturas de dentes muito grandes, dentes muito para fora, caninos muito grandes, dentes escuros por tratamentos de canal não terminados, fraturas não restauradas, cáries visíveis não tratadas, excessos de gengiva em exposição, grampos de próteses removíveis aparecendo, dentes amarelados, presença de tártaro nos dentes da frente, próteses mostrando metal na região anterior, placa bacteriana, espaços interdentais que retém pedaços de alimento, mandíbulas muito proeminentes, entre outras, melhoram a condição de convívio intersocial, principalmente na parte íntima, propiciando a ausência de constrangimentos.

Sempre que tiver algo que o desagrade com seus dentes, relate a seu Dentista. Se for preciso, ligue para ele e comente por telefone para que sua atendente ou secretária não se intere ou ainda, se for o caso, peça para, no dia em que for tratar deste particular, que o faça sem a presença dela. Ele entenderá e o atenderá, livrando-o, desta forma, do desconforto que o aflige. A maioria das situações antes descritas são facilmente solucionadas por seu Dentista, desde que você revele seu descontentamento, principalmente os resultantes de tratamentos antigos, quando você não tinha a consciência odontológica que tem hoje ou que vai passar a ter depois da leitura deste livro. Avalie e relate. Sua vida vai mudar!


DETECÇÃO PRECOCE PARA O CÂNCER ORAL


Sinônimos
Exame Preventivo de Câncer Oral ou Câncer da Boca O que é detecção precoce ou screening de um tipo de câncer?
Detecção precoce ou screening para um tipo de câncer é o processo de procurar um determinado tipo de câncer na sua fase inicial, antes mesmo que ele cause algum tipo de sintoma. Em alguns tipos de câncer, o médico pode avaliar qual grupo de pessoas correm mais risco de desenvolver um tipo específico de câncer por causa de sua história familiar, por causa das doenças que já teve ou por causa dos hábitos que tem, como fumar, consumir bebidas de álcool ou comer dieta rica em gorduras.

A isso se chama fatores de risco e as pessoas que têm esses fatores pertencem a um grupo de risco. Para essas pessoas, o médico pode indicar um determinado teste ou exame para detecção precoce daquele câncer e com que freqüência esse teste ou exame deve ser feito. Para a maioria dos cânceres, quanto mais cedo (quanto mais precoce) se diagnostica o câncer, mais chance essa doença tem de ser combatida.

Qual é o teste que diagnostica precocemente o câncer da boca?
O câncer oral é aquele que acomete a porção da garganta para frente, ou seja toda a parte visível da boca até os lábios. O seu local mais comum é o assoalho da boca, embaixo da língua, a porção lateral da língua e o palato mole. Por isso mesmo é facilmente visível a olho nu tanto pelo próprio paciente quanto por dentista ou médico.

Esse tipo de câncer acontece principalmente em pessoas que fumam cigarro, bebem bebida de álcool ou que mascam tabaco.

O tipo histológico mais comum deste tipo de tumor é o tipo epidermóide como a pele e o colo uterino. E, como eles, por sua fácil visualização e por apresentar lesões precursoras facilmente diagnosticáveis, a inspeção é o melhor exame.

Como o médico faz esse exame?
Um médico ou outro profissional da saúde examina detalhadamente a porção interna da boca procurando por lesões esbranquiçadas (leucoplasias) ou avermelhadas (eritroplásticas). Como no colo uterino, células podem ser retiradas por raspagem dessas regiões alteradas e examinadas num microscópio em busca de sinais de malignização.

Lesões pré-malignas já estão bem descritas e o diagnóstico precoce desse tipo de tumor é bem possível de ser realizado.

Porém, como o maior grupo de risco é aquele dos fumantes pesados e alcoolistas, os estudos que tentaram demonstrar que esse exame é efetivo na diminuição dos danos causados por esse tipo de tumor e na diminuição da mortalidade nunca conseguiram chegar a uma conclusão definitiva, porque os paciente pertencentes a esses grupos de risco não mantinham o acompanhamento necessário para se medir o impacto dessas medidas na sua saúde

Quais os fatores de risco mais comuns associados ao câncer da boca?
 Idade:
O câncer oral é mais comum em pacientes acima dos 45 anos e aumenta rapidamente até os 65 anos quando então se estabiliza.

 História pessoal:
Ingestão de álcool e uso de fumo em qualquer forma são os fatores de risco mais importante para o desenvolvimento desse tipo de tumor.

 Sexo:
A semelhança desse tipo de tumor com outros tumores facilmente visíveis e a presença de lesões pré-malignas faz crer que um exame de inspeção e raspagem de lesões suspeitas é útil como exame de screening para esse tipo de tumor.
Porém, os estudos até hoje realizados enfrentaram problemas operacionais para quantificar o impacto dessas medidas na mortalidade relacionada com essa neoplasia.

Esse tipo de cãncer é mais comum em homens do que em mulheres

AVULSÃO DENTÁRIA – TRAUMA


Avulsão dentária, é um termo usado na odontologia que se refere a um dente que foi deslocado por completo, do seu devido lugar na arcada dentária (dente avulsionado). 
Esse tipo de trauma, atinge com mais intensidade o sexo masculino em relação ao feminino, e afetam mais freqüentemente crianças de 7 à 11 anos de idade, quando os dentes anteriores permanentes estão erupcionando na cavidade bucal.
Diante deste tipo de trauma, deve ser esclarecido que o prognóstico do tratamento está diretamente ligado ao tempo em que o dente permanecer fora de sua posição ou seja, fora de seu lugar na arcada dentária, até o momento de ser atendido por um profissional e ser realizado o reimplante do mesmo. Portanto, quanto mais rápido o dente for reimplantado, melhor será o prognóstico do caso.Mediante um trauma seguido de avulsão dentária, você quando presente ao fato, primeiramente deve se preocupar em salvar o dente!!! É claro, depois de socorrido a criança ou adulto.
 
 

 
 
Quando um dente é avulsionado, o seu reimplante pode ser feito no próprio local em que ocorreu o acidente, assim o prognóstico do paciente se tornará mais favorável. Isso seria bem melhor do que se espera-se que o paciente fosse transportado para um local apropriado para o tratamento. Assim, é importante que se tenha conhecimento dos passos necessários à serem seguidos:
  1. Localizar o dente avulsionado
  2. Segurar o dente pela coroa jamais pela raiz
  3. Se o dente estiver sujo, enxaguar em água fria corrente ou em soro fisiológico
  4. Se estiver limpo, nada deve ser feito caso for reimplantado no momento
  5. É proibido que se use qualquer tipo de agente de limpeza
  6. Também não se deve fazer uso de escovas de dente para limpa-lo
  7. Limpar a boca, somente com água, antes de reimplantar o dente
  8. Recoloque o dente em posição na arcada e mantenha-o com leve pressão enquanto o paciente é trazido a um consultório odontológico.
Porém, se não for reimplantar o dente no momento do acidente é fundamental:
  1. Manter o dente úmido durante o transporte ao consultório:
  2. ® De preferência na boca do paciente entre a bochecha (nunca em crianças)® Ou imerso em meio líquido: leite, soro fisiológico, saliva ou água gelada.
  3. Procurar o dentista imediatamente, dentro de + ou – 30 minutos, no máximo após o acidente.
ATENÇÃONo caso de avulsão dentária dos dentes de leite, o reimplante é contra indicado, pois o prognóstico do caso não é bom. Existe o risco de traumatizar o germe do dente permanente que irá substitui-lo futuramente.
Algumas medidas preventivas são eficientes para reduzir, ou até mesmo eliminar, a prevalência dos traumas dentários:
 Uso de cintos e assentos de segurança nos automóveis
 
 
 

 
 Na prática de esportes de risco, não esquecer dos equipamentos de proteção, com protetores bucais, joelheiras, cotoveleiras, capacetes e goteiras.
 

 
 
 Observar se a criança apresenta protusão dos dentes incisivos superiores, pois isso à torna mais vulnerável aos traumas dentais
 Sempre ter um adulto com as crianças quando estão brincando na piscina, ela é um dos locais com gtande índice de trauma dentário
 Os parquinhos das escolinhas e plays também são armas nas mãos das crianças , quando não supervisionadas
 Os passeios de bicicleta devem ser acompanhados sempre pelos adultos e o uso de capacete é recomendado. 

Pode acontecer mediante a um trauma, a fratura de um ou mais dentes, ou seja, o dente não é avulsionado e sim "quebrado". Neste caso, a criança, ou o adulto, devrá ser lavado imediatamente ao seu dentista, onde será submetido a um exame clínico detalhado e uma completa anamnese do fato ocorrido, obtendo então um correto tratamento imediato e um prognóstico do caso pelo profissional. Neste tipo de trauma com fragmentação do elemento dentário ( o dente), o mesmo deve ser imediatamente colocado em soro fisiológico ou leite, para tentar o procedimento clínico de colagem pelo profissional
 
 

 
Artigo de Dr. José Antonio Martins
Odontologia do trabalho
 
 
 
 
 


 
 
 
 
 
 


ASSOCIAÇÃO AMERICANA LANÇA GUIA DE DIRETRIZES PARA OS CUIDADOS ORAIS DE MULHERES GRAVIDAS


Guia de diretrizes para os profissionais de saúde, criado pela California Dental Association, enfatiza a importância dos cuidados de saúde oral para mulheres grávidas.
Um novo guia de diretrizes para os profissionais de saúde, que enfatiza a importância dos cuidados da saúde oral das mulheres grávidas e da segurança do tratamento adequado durante esse período, foi divulgado pela California Dental Association Foundation e publicado no jornal de junho da associação. É possível acessar o guia – ainda disponível apenas em inglês – no site da CDA.
“Oral Health During Pregnancy and Early Childhood: Evidence-Based Guidelines for Health Professionals” (algo como “Saúde Oral na gravidez e primeira infância: diretrizes baseadas em evidências para Profissionais de Saúde”, em português) é baseado em evidências e foi desenvolvido por profissionais da área médica e odontológica que revisaram a literatura científica e as mais recentes pesquisas sobre a relação entre doenças bucais, tratamentos e os resultados durante a gravidez.

As orientações contêm recomendações clínicas adaptadas aos profissionais de saúde e mostram a importância da prestação de serviços de saúde oral nas grávidas. “Apesar dos diversos benefícios do atendimento odontológico para mães e bebês, muitas mulheres se sentem inseguras em realizar esses tratamentos durante a gravidez”, disse Lindsey Robinson, presidente da Associação Dental da Califórnia Foundation durante um painel colaborativo com o American College of Obstetricians and Gynecologists.
Fonte: Portal APCD

NOVO TRATAMENTO PARA CONTROLAR A PRESSÃO ARTERIAL



Incor começa a testar método que descarta o uso de remédios

POR FRANCILI COSTA
Rio - Pacientes com hipertensão resistente — aqueles que não respondem à utilização de três ou mais medicamentos ao mesmo tempo — têm, agora, uma nova esperança. O Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Incor) começa a testar esse mês um novo tratamento, sem o uso de remédios, para controlar a pressão arterial.

O cardiologista Luiz Bartolotto, diretor da Unidade de Hipertensão do InCor, conta que a atividade de alguns nervos faz com que os vasos dos rins se contraiam, de forma a reterem mais água e sal. Isso leva ao aumento da pressão arterial. A intenção, justamente, é acabar com a atividade deles. “Um catéter é inserido pela virilha e vai até o rim. Um aparelho externo emite ondas, que cortam a ligação desse nervo. Depois, é retirado e o paciente passa a fazer um acompanhamento clínico, apenas”, explica o especialista. Ele diz que o procedimento será feito em conjunto com o Departamento de Eletrofisiologia, coordenado pelo também cardiologista Maurício Scanavacca.

Bartolotto conta que não há efeitos colaterais graves. A técnica já vem sendo usada em outros países, com sucesso. Por isso, há um respaldo para o início da pesquisa no Brasil. Depois do primeiro voluntário, outras 20 pessoas farão parte da primeira fase. “Cerca de 10% dos hipertensos se enquadram nesse tipo”, ressalta. Uma outra pesquisa dele quer observar o uso de outras drogas para tratar a hipertensão resistente.

LANÇADO EQUIPAMENTO BRASILEIRO QUE TRANSFORMA LIXO HOSPITALAR EM RESÍDUO COMUM




O Newster 10, esterilizador de resíduos de saúde potencialmente infectados, é lançado no Brasil. O equipamento transforma o lixo hospitalar em resíduo comum, permitindo que ele seja encaminhado de maneira correta com mais facilidade. Além disso, o aparelho não traz danos para o meio ambiente.
No processo, os resíduos sofrem decomposição térmica de proteínas, ruptura de membranas celulares e modificação química dos componentes celulares. Para isso, a tecnologia utiliza uma câmara hermética, com pressão atmodférica e altas temperaturas em um ambiente úmido. Dentro da câmara há uma parte giratória com lâminas que desintegra, agita e aquece os resíduos por meio de impactos e atritos. Quando a temperatura chega a 155ºC, o aparelho borrifa água vaporizada para garantir o processo de esterilização.
Dessa maneira, resíduos que poderiam ser perigosos para a população e para o meio ambiente por risco de infecção, como seringas, bisturis e resíduos cirurgicos, podem ser descartados com mais segurança. Depois de tratado, o material tem uma redução aproximada de 70% do seu volume e de 30% do peso, com um aspecto irreconhecível.
No Brasil, o aparelho é distribuído pela TRAADEX Importação e Exportação de Produtos Manufaturados LTDA, uma empresa especializada em representação de produtos de segmentos como médico-hospitalar, informática, eletrônico, entre outros para o litoral e interior do Paraná. O lançamento aconteceu no Instituto de Medicina e Cirurgia do Paraná.

QUEM TEM MAIS MEDO DE IR AO DENTISTA

Quem tem mais medo de ir ao dentista?


(Bibliomed). A maioria das pessoas revela ansiedade e até mesmo medo de fazer um tratamento dentário. Isso se deve ao fato de que o senso comum advoga, que todos os tipos de tratamentos odontológicos são dolorosos e inconvenientes. Talvez isto seja conseqüência dos primórdios da odontologia, época em que os anestésicos eram pouco eficazes e muitas vezes a única opção terapêutica era a extração dentária forçada.



Um grupo de pesquisadores europeus publicou estudo na revista Community Dentistry and Oral Epidemiology, em Junho de 2007, no qual investigaram se o medo ao tratamento dentário guarda relação com características comportamentais individuais (a saber: internalização, exteriorização e atenção). Participaram da pesquisa 230 adultos com manifestações de ansiedade extrema quando visitavam seus dentistas. Os participantes responderam um questionário que abordava alguns aspectos associados a seus medos.


Os resultados apresentados revelaram que a internalização e a atenção, se mostraram variáveis úteis na predição da presença de medo de terapias odontológicas. Por sua vez, a exteriorização, não se correlacionou de forma adequada com a fundamentação psíquica dos medos apresentados pelos participantes, especialmente os do sexo masculino. Os indivíduos com quadro de ansiedade mais intensa, possuíam um maior risco de cursar com distúrbios de comportamento, do que os com quadros leves de medo.


Assim, os autores concluem que a avaliação comportamental, a partir de escalas de internalização e atenção, pode ser um marcador útil na determinação da história natural do medo de terapias dentárias.







Community Dentistry and Oral Epidemiology 2007; 35 (3): 186 – 194 (June)


PARA FAZER UM CHECK UP BUCAL

Chech up é um exame completo de todas as possibilidades de problemas relacionados com a saúde bucal, a exemplo do check up realizado pelos médicos, para o corpo todo. Alguns check up médicos incluem um bucal detalhado. Para os que tiverem interesse de saber a real situação de seus problemas odontológicos, existe o check up bucal. Ainda não muito difundido na Odontologia, seria de grande valia para identificar doenças que estejam começando na boca e que, como tal, teriam melhores perspectivas de tratamento, por estarem na sua fase inicial. Além dos problemas com os dentes, muitas outras doenças de várias partes do corpo têm manifestação na cavidade oral, o que permitiria seu diagnóstico por sinais ou sintomas e consequente encaminhamento ao Médico especialista competente que, em muitos casos, só seria chamado a intervir nas fases agudas das doenças.

O QUE SIGNIFICAM TGO, TGP, GAMA GT E BILIRRUBINA?


Chamamos de hepatograma o conjunto de elementos dosados no sangue que fornecem indicações sobre o funcionamento do fígado. Por isso, o hepatograma pode também ser chamado de provas de função hepática.

O hepatograma consiste no doseamento das seguintes substâncias:
  • AST (aspartato aminotransferase) e ALT (alanina aminotransferase), antigamente chamada de TGO (transaminase glutâmica oxalacética) e TGP (transaminase glutâmica pirúvica), respectivamente.
  • Fosfatase alcalina
  • GGT ou Gama GT (Gama glutamil transpeptidase)
  • Bilirrubinas (direta, indireta e total)
  • TAP (tempo de protrombina ativada) ou TP (tempo de protrombina) e INR
  • Albumina
  • 5' nucleotidase (5'NTD)
  • LDH (lactato desidrogenase)
AST, ALT, TGO, TGPEm geral, nos pacientes assintomáticos e sem doença do fígado conhecida, apenas os 4 primeiros costumam ser solicitados. São exames de rastreio para se identificar alguma doença oculta do fígado e/ou das vias biliares. Já naqueles sabidamente com problemas hepáticos, a dosagem de todos os itens se faz necessária para uma melhor avaliação da função do fígado.

Vamos então falar detalhadamente de cada item:

1- Transaminases (ALT e AST) ou ( TGO e TGP)

As transaminases ou aminotransferases, são enzimas presentes dentro das células do nosso
organismo, sendo responsáveis pela metabolização das proteínas. As duas principais aminotransferases são a AST (aspartato aminotransferase) e ALT (alanina aminotransferase).

Estas enzimas estão presentes em várias células do nosso corpo e apresentam-se em grande quantidade no hepatócitos (células do fígado). O fígado é o órgão responsável pela metabolização de todas as substâncias presentes no sangue.

A AST (TGO) está presente também nas células dos músculos e do coração, enquanto que a ALT (TGP) é encontrada quase que somente dentro das células do fígado. A ALT, é portanto, muito mais específica para o fígado que a AST.

Toda vez que uma célula que contenha AST ou ALT sofre uma lesão, essas enzimas "vazam" para o sangue, aumentando a sua concentração sanguínea. Portanto, é fácil entender porque doenças do
fígado, que causam lesão dos hepatócitos, cursam com níveis sanguíneos elevados de AST (TGO) e ALT (TGP).

Há algumas décadas, quando ainda não existiam os atuais marcadores de infarto do miocárdio, usávamos a AST como um marcador de lesão do coração nos doentes com suspeita de isquemia cardíaca (leia: SINTOMAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E ANGINA). Por uma razão óbvia, nestes casos apenas a AST se elevava, permanecendo a ALT em níveis normais.

Como as duas enzimas estão ricamente presentes nas células do fígado, as doenças deste órgão cursam com elevação semelhantes tanto da AST quanto da ALT.

As principais doenças que causam elevação das transaminases são:

- Hepatites virais (leia: AS DIFERENÇAS ENTRE AS HEPATITES)
- Cirrose (leia: CAUSAS E SINTOMAS DA CIRROSE HEPÁTICA)
- Esteatose hepática (leia: O QUE É ESTEATOSE HEPÁTICA?)
- Abuso de bebidas alcoólicas (leia: EFEITOS DO ÁLCOOL E ALCOOLISMO)
- Lesão hepática por drogas e medicamentos (hepatite medicamentosa)
- Insuficiência cardíaca (leia: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - CAUSAS E SINTOMAS)
- Isquemia do fígado (hepatite isquêmica)
- Câncer do fígado

Doenças mais raras que frequentemente cursam com lesão hepática:

- Hepatite auto-imune
- Doença de Wilson
- Deficiência de alfa-1-antitripsina
- Hemocromatose

Os valores normais variam de laboratório para laboratório, ficando, porém, o limite superior sempre ao redor de 40 e 50 U/L.

Valores até 3x maiores que o limite são inespecíficos e podem inclusive significar lesão de outros órgãos que não o fígado. Lesões musculares e hipotireoidismo são causas de pequenas elevações, principalmente na AST. Lesões restritas as vias biliares também podem cursar com pequenos aumentos das transaminases, normalmente associada a grandes elevações da GGT e FA (explico mais adiante).

Lesões até 8x maiores que o valor limite, sugerem doença hepática, porém, só pelo valor não é possível distinguir qual a causa mais provável.

Transaminases maiores que 1000 U/L são geralmente causadas apenas por hepatites virais, hepatites por drogas (mais comum é intoxicação por paracetamol) ou hepatite isquêmica.

Além do valor absoluto das transaminases, outra dica é comparar a relação entre os valores de AST e ALT. Normalmente AST/ALT = 0,8, ou seja, a ALT (TGP) é ligeiramente maior que a AST (TGO). Na hepatite por abuso álcool, essa relação se altera e a AST passa a ser 2x maior que a ALT (AST/ALT = 2). Nos casos de cirrose, os valores costuma ficar semelhantes (AST/ALT = 1). Obviamente isso são apenas dicas. São dados que sozinhos não estabelecem nenhum diagnóstico.

É importante salientar que é perfeitamente possível ter uma doença hepática crônica e possuir transaminases normais. Isso é muito comum em pessoas com hepatite C crônica, por exemplo (leia: ENTENDA A HEPATITE C). Portanto, a ausência de alterações na AST e ALT não descarta doenças do fígado.

A LDH é uma enzima presente em vários tecidos do corpo. Nos casos de lesão hepática, seus valores também aumentam. Ela, porém, é muito menos específica para o fígado do que a AST e ALT. Mas é sempre mais um dado a ser levado em conta.

2- Fosfatase alcalina (FA) e Gama GT (GGT)

Enquanto as transaminases são usadas para se avaliar lesões das células do fígado, a fosfatase alcalina e a Gama GT são enzimas que se elevam quando há lesão das vias biliares.

Repare na ilustração abaixo. O fígado produz a bile, que é drenada pelas vias biliares. A árvore biliar nasce dentro do fígado e sua ramificações terminam se juntando, formando um ducto biliar comum, já fora do fígado, chamado de colédoco.

Pedra na vesícula - via biliar

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A GGT e a fosfatase alcalina são enzimas presentes nas células das vias biliares, e analogamente à AST e ALT, a lesão dessas células causa a elevação de suas enzimas no sangue.

Porém, a GGT e a FA não são tão específicas para as vias biliares quanto a AST e, principalmente, a ALT para o fígado. A fosfatase alcalina pode ser encontrada em grande quantidade em vários outros órgãos, principalmente nos ossos, placenta e intestinos. A Gama GT também encontra-se no coração, no pâncreas e no próprio fígado.

Em geral, o que sugere lesões das vias biliares é a elevação concomitante de ambas enzimas. As principais patologias que cursam com elevação conjunta de GGT e fosfatase alcalina são:

- Obstrução das vias biliares
- Cirrose biliar primária
- Colangite (infecção das vias biliares)
- Câncer das vias biliares
- Drogas (corticóides, barbitúricos e fenitoína)

Abuso de bebida alcoólicas costuma causar uma elevação maior da GGT do que a fosfatase alcalina. Um doente com elevação de ALT (TGP) menor que AST (TGO) e uma GGT maior que a fosfatase alcalina, provavelmente tem uma doença hepática causada por álcool.

Doenças do fígado que causem lesão das vias biliares intra-hepáticas podem cursar com elevação da AST, ALT e também de GGT e FA. Do mesmo modo, obstruções das vias biliares que cursem com lesão do fígado também podem se apresentar com elevação das 4 enzimas.

A 5' nucleotidase A 5´nucleotidase (5'NTD) é outra enzima presente nas vias biliares, semelhante a GGT. Seu aumento tem o mesmo significado.

3- Bilirrubinas

As bilirrubinas são restos da destruição das hemácias velhas e defeituosas pelo baço. A bilirrubina produzida no baço é transportada pelo sangue até o fígado, onde é processada e eliminada na bile. A bile é jogada no intestino, participa da digestão, e posteriormente é eliminada nas fezes (daí a cor marrom das fezes).

A bilirrubina do baço é chamada de bilirrubina indireta, enquanto que a transformada no fígado é a bilirrubina direta.

Nas análises de sangue conseguimos dosar os dois tipos de bilirrubina. De acordo com o tipo que se apresenta aumentado, podemos ter idéia da sua causa.

Se, por exemplo, temos alguma doença que aumente a destruição das hemácias (hemólise), teremos um aumento da bilirrubina indireta no sangue. Do mesmo modo, se o nosso fígado encontra-se doente e não funciona bem, a transformação de bilirrubina indireta em direta fica prejudicada, causando o acumulo da primeira.

Algumas pessoas apresentam alterações genéticas e são incapacidade de conjugar a bilirrubina indireta em direta. A alteração mais comum é a síndrome de Gilbert que está presente em até 7% da população. Frequentemente, essa síndrome é descoberta por acaso ao se solicitar o hepatograma. (leia: SÍNDROME DE GILBERT, CRIGLER-NAJJAR e DUBIN-JOHNSON).

Por outro lado, temos os casos em que a bilirrubina é transformada em direta, mas o fígado não consegue eliminá-la, fazendo com a mesma se acumule no sangue. Isto pode ocorrer no casos de obstrução do colédoco, seja por pedra ou por neoplasias. Em casos de hepatite aguda pode ocorrer edema das vias biliares intra-hepáticas e dificuldade das células do fígado em excretar a bilirrubina direta.

A bilirrubina total é a soma da direta com a indireta. Toda vez que seu valor sanguíneo for maior que 2 mg/dL, o paciente costuma apresentar-se com icterícia, a manifestação clínica da deposição de bilirrubina na pele (leia: ICTERÍCIA NO ADULTO E ICTERÍCIA NEONATAL).

icterícia
Icterícia. Pele e olhos amarelados por deposição de bilirrubina.

Quando a icterícia ocorre por aumento da bilirrubina direta, isso significa que a mesma não consegue chegar aos intestinos. É comum que as fezes fiquem bem claras, quase brancas, pela falta de excreção do seu pigmento.

4- Outras dosagens da prova de função hepática

Uma vez estabelecido o diagnóstico de lesão no fígado, é possível ter uma idéia do grau de falência hepática. As duas principais dosagens para esse fim são a Albumina e o TAP (TP).

A albumina é um proteína produzida no fígado e a queda nos seus valores sanguíneos podem indicar má função hepática.

Do mesmo modo, o fígado também participa na produção de vitamina K que está envolvida no processo de coagulação do sangue. Pessoas com falência hepática apresentam maior dificuldade em coagular o sangue, o que pode ser aferido pela dosagem do TAP (TP) ou pelo INR.






CÂNCER DE BOCA


Câncer de boca é o 5º mais comum entre homens
no Brasil e cresce por falta de prevenção






Uso do cigarro e do álcool são os principais fatores de risco da doença

O câncer oral ou de boca envolve a região
dos lábios e a cavidade interior da boca
O cigarro e o álcool, além de potencializar o aparecimento de várias doenças, são os principais fatores de risco de câncer de boca – doença agressiva que pode mutilar o rosto e matar.

No Brasil, este é o quinto tipo de câncer mais comum entre os homens. Dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) estimam que surgirão 14.120 novos casos de câncer de boca no país somente em 2010, dos quais 10.330 em homens e 3.790 em mulheres.
Os homens são as principais vítimas, pois costumam fumar e beber mais. No entanto, com a mudança de hábitos, a doença também se alastra entre as mulheres Atualmente é o sétimo tipo de câncer mais comum entre elas. Em 2007, era o oitavo.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 43% das mortes por câncer em todo o mundo são causadas pelo consumo do tabaco, do álcool, por maus hábitos alimentares e de estilo de vida e infecções.
O câncer oral ou de boca envolve a região dos lábios e a cavidade interior da boca. Isto é, podem afetar as bochechas, língua e embaixo dela (assoalho), o céu da boca (palato duro) e as amídalas. Em casos mais extremos, quando há metástase, pode chegar à região da orofaringe (pescoço) e subir para o rosto.

Segundo Teresa Márcia Nascimento de Morais, consultora da Associação Brasileira de Odontologia, quem fuma tem 25 vezes mais chance de ter doenças na boca do que os não fumantes, o que pode piorar com a ingestão de bebidas alcoólicas.
Isso acontece porque o tabaco e o álcool causam alterações nas células da mucosa da boca e da pele, capazes de acelerar o crescimento das células cancerígenas e aumentar as chances de lesões e tumores.
Quem deve detectar essa anormalidade é o cirurgião dentista, após biópsia. Teresa orienta a procurar um deles ao perceber ferida, nódulo, lesão ou manchas avermelhadas, escuras ou esbranquiçadas na boca, que não cicatrizaram em uma semana.

Prevenção

A lógica da prevenção é a mesma de outros tipos de câncer. Quanto antes identificado, melhor, pois isso pode evitar o tratamento com quimioterapia e radioterapia, e aumentar as chances de cura, explica a dentista.
- Quando o câncer é detectado nos estágios mais avançados, a pessoa pode perder completamente áreas expostas da face, como o nariz, queixo, olho, orelhas. É um tratamento que mutila e impede o convívio social.
Se tratado logo no início, a chance de cura chega a quase 80%, segundo dados da OMS.
A exposição ao sol sem proteção também aumenta as chances de adquirir o câncer de lábios, o carcinoma de boca mais comum entre os brasileiros. Segundo a cirurgiã dentista Denise Abranches, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que trabalha no setor de Estomatologia (especialidade que estuda doenças da boca) do Hospital São Paulo, pessoas que trabalham ao ar livre, como garis, trabalhadores rurais e motociclistas, costumam ser vítimas. A falta de informação, segundo ela, ajuda na descoberta tardia do diagnóstico.
Pesquisas internacionais já associaram a prática do sexo oral ao câncer de boca. No entanto, os especialistas consultados afirmam que isso não é comprovado.
Para orientar a população, Denise e sua equipe desenvolveram um site com dicas de prevenção ao câncer de boca que mostra o quanto a ação do paciente influencia de forma decisiva para evitar o problema.
- Deixar de fumar, beber, usar o protetor solar labial e ir ao dentista a cada seis meses são as medidas principais. Mas manter uma dieta saudável e evitar o uso de próteses e dentes que machucam a mucosa também são medidas preventivas eficazes, além do autoexame na boca.
O autoexame é indicado para homens e mulheres acima de 40 anos, fumantes e usuários de bebida alcoólica. Veja como fazê-lo no vídeo abaixo, elaborado pela equipe da Unifesp.

Tratamento

O tratamento do câncer de boca é multidisciplinar, ou seja, depende da ação conjunta do dentista e do cirurgião de cabeça e pescoço, além do apoio de fonoaudiólogo e mesmo de um psicólogo, quando a cirurgia deforma o rosto do paciente. Segundo Onivaldo Cervantes, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, o procedimento adotado no tratamento depende da gravidade do tumor, ou seja, se é inicial (menor de 4 cm), médio (até 4 cm) e avançado (acima de 4 cm).
Nos casos mais simples, a cirurgia pode acabar com a doença, ao retirar o tumor. No entanto, se há presença de tumor na região cervical (pescoço), é necessária a cirurgia para retirada, conhecida como esvaziamento cervical, se houver chance dele se espalhar.
Quando o câncer se espalha, a cirurgia de retirada pode significar a remoção de algumas partes da face, deixando o paciente literalmente mutilado. Por isso, muitas vezes a operação envolve a necessidade de reconstituição facial feita pelo próprio cirurgião dentista e, em alguns casos, com auxilio do cirurgião plástico.
Após essa cirurgia, é comum o paciente ter dificuldades de fala, sanadas com orientação de um fonoaudiólogo. Um psicólogo pode ser necessário também.
- Em casos de cirurgia radical, quando o tumor se espalha, pode acontecer de ser retirada toda a língua, o lábio, axila. São partes que serão reconstruídas com músculo retirado de outras partes do corpo e enxertos. Usamos também a fíbula para refazer a mandíbula ou próteses.
Vale lembrar que durante o tratamento, o paciente pode ter dificuldade ou mesmo ficar impossibilitado de comer. Por vezes pode ser alimentado por uma sonda ligada entre o nariz e o estômago ou outra ligada diretamente ao órgão. Nos casos extremos, o paciente pode morrer de desnutrição. O corpo desnutrido e debilitado por um tumor tambem aumenta as suas chances de morte

ASSISTA O VIDEO SOBRE AUTO-EXAME DA BOCA

http://www.youtube.com/watch?v=ss6_Fnu8FOY

DENTES SOB MEDIDA












O terrível atentado de 11 de setembro de 2001 contra as torres gêmeas de Nova York ocorreu ao mesmo tempo em que um avanço científico importante era registrado em Boston, também nos Estados Unidos.

“Lembro da data com muita clareza. Ao mesmo tempo em que havia um grande sentimento de tristeza, estávamos particularmente felizes por causa dos resultados de nosso trabalho”, disse Silvio Duailibi à Agência FAPESP. Naquele dia, o grupo do qual fazia parte o brasileiro conseguiu, a partir de células-tronco adultas, desenvolver um dente.

Duailibi está de volta ao Brasil, como professor visitante da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e continua os estudos iniciados em Boston. “Estamos na fase de usar células humanas e de primatas em ratos. Ainda não começamos com células humanas em seres humanos, mas com recursos suficientes poderemos, em cinco ou em sete anos, no máximo, colocar um dente na boca de um paciente”, afirma.

Os experimentos realizados em 2001 já geraram o depósito de uma patente na área de engenharia tecidual. “Fazem parte desse pedido três instituições: a Unifesp, o Instituto Forsyth e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts”, explicou o dentista, que proferiu conferência em julho na 57ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Fortaleza.

Segundo Duailibi, a pesquisa a partir de células-tronco adultas tem prioritariamente uma origem técnica. “A questão ética também é importante, mas, nesse caso, no qual usaremos as células do próprio paciente para fazer um dente, estaremos tentando evitar o problema da rejeição, que existe no caso dos transplantes de órgãos”, explicou.

Essa linha de pesquisa, para o pesquisador, tem uma importância gigantesca também para a saúde pública do Brasil. “Pode ser muito útil para a reparação óssea em geral e também de cartilagens”, avisa.

Agência FAPESP



terça-feira, 29 de maio de 2012

☼ O SOL E A VITAMINA D



 



Fundamental para a saúde do seu filho, o banho de sol deve fazer parte do dia a dia da vida dele a partir do primeiro mês. Cinco a dez minutos são suficientes para fortalecer o sistema imunológico da criança e, principalmente, ajudar o organismo a ativar a vitamina D – evitando o raquitismo. Lembre-se, no entanto, de que os melhores horários para a exposição ao sol é antes das 10h ou após 16h. Não se esqueça de usar protetor solar (permitido para bebês acima de 6 meses), chapéus, bonés.
Fonte: www.revistacrescer.globo.com

segunda-feira, 28 de maio de 2012

BACTÉRIAS DA PLACA DENTAL PODEM PROVOCAR COÁULOS SANGUÍNEOS


Resenha descritiva do cirurgião dentista, estomatologista e assessor em Biossegurança Prof. Assoc. Jayro Guimarães Jr.


Bactérias orais que escapam para a corrente sanguínea são capazes de causar coágulos sanguíneose endocardite bacteriana aumentando orisco de vida.
O Streptococcus gordonii é um habitante normal da boca e contribui para a formação da placa– atualmente chamada de biofilme – que se forma sobre a superfície dos dentes. A bactéria bucal Streptococcus gordonii está entre os patógenos mais comuns isolados de pacientescom endocardite infecciosa, e tema propriedade de ativar as plaquetas, conduzindo a complicações trombóticas.
Trombo é um coágulo de sangue no interior de um vaso sanguíneo. A mobilização de um trombo dentro de um vaso, mudando de um lugar para outro, é chamada de êmbolo.
Se as citadas bactérias entrarem na corrente sanguínea, através de sangramento nas gengivas, podem começar a causar danos, pois se assemelham a algumas proteínas humanas.
Pesquisadores do Royal College of Surgeons, na Irlanda, e da Universidade de Bristol descobriram que o S. gordonii é capaz de produzir uma molécula em sua superfície que imita o fibrinogênio, uma proteína humana que está presente na coagulação do sangue.
Isso ativa as plaquetas que se acumulam dentro dos vasos sanguíneos. Estes coágulos sanguíneos revestem as bactérias, protegendo-as do sistema imunitário e dos antibióticos usados ​​para tratar a infecção.
A agregação plaquetária pode levar a crescimentos nas válvulas do coração (endocardite), ou inflamação dos vasos sanguíneos que podem bloquear o fornecimento de sangue ao coração ou cérebro. A endocardite infecciosa é uma infecção bacteriana das válvulas do coração que carrega um alto risco de morbidade e mortalidade.
A melhor compreensão da relação entre as bactérias e as plaquetas poderia levar a novos tratamentos para endocardite infecciosa. No desenvolvimento de endocardite infecciosa, uma etapa crucial é a aderência das bactérias às válvulas cardíacas do coração que ativa as plaquetas para formar um coágulo.
A endocardite infecciosa é tratada com cirurgia ou com potentes antibióticos, o que está se tornando mais difícil com a crescente resistência dos microrganismos aos antibióticos.
Cerca de 30% dos doentes morrem de endocardite infecciosa e outros precisam de cirurgia para substituição da válvula cardíaca infectada por uma válvula de metal ou animal.
Os pesquisadores identificaram os componentes críticos da molécula de S. gordonii que imitam o fibrinogênio e estão chegando mais perto de projetar novos compostos para inibir todo esse processo. Isto impedirá o estímulo para a formação de coágulos sanguíneos. Também estão procurando outrasbactérias no biofilme dentário que podem ter efeitos semelhantes aos dosS. gordonii.
O vínculo entre bactérias próprias da boca e doenças sistêmicas está bastante comprovado na literatura. É impossível não levar mais isto em consideração.
As pesquisas mostram claramente o quanto é importantemanter sua boca saudável, através daescovação regular, o uso do fio dental e visitas periódicas ao dentista, para minimizar os efeitos dessas bactérias.

Ref. Keane C, Petersen H, Reynolds K, Newman DK, Cox D, Jenkinson HF, Newman PJ, Kerrigan SW. Mechanism of outside-in {alpha}IIb{beta}3-mediated activation of human platelets by the colonizing Bacterium, Streptococcus gordonii. Arterioscler Thromb Vasc Biol. 2010;30(12):2408-15.

ÁGUA FRIA E ATAQUES CARDÍACOS




 
 
 

 
 
 
 
Este é um artigo muito bom. Não só sobre a água quente após a sua refeição, mas acerca de ataques cardíacos.



Os chineses e os japoneses bebem chá quente com as refeições, não água fria, talvez seja hora de mudar seus hábitos de consumo.
 
 
 
 
 
 


 
 
Para aqueles que gostam de beber água fria, este artigo é aplicável a você. É bom ter um copo de bebida quente após a refeição.
A água fria solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão. Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida pelo intestino mais depressa do que o alimento sólido. Será o intestino. Muito em breve, isso vai se transformar em gordura e levar ao câncer. É melhor tomar uma sopa quente ou água quente após cada refeição.
Sintomas comuns de ataque cardíaco grave
Uma nota sobre os ataques cardíacos - Você deve saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser dor no braço esquerdo. Esteja ciente de dor intensa no queixo. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito no decurso de um ataque cardíaco.
Náuseas e sudorese intensa são sintomas muito comuns. 60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar-te de um sono profundo. Vamos ser cuidadosos e estar atentos. Quanto mais se sabe, melhor a chance de sobreviver.
Um cardiologista diz que se todos os que lerem esta mensagem a enviarem para 10 pessoas, poderão ter certeza que vão salvar pelo menos uma vida. Seja um verdadeiro amigo e envie este artigo para todos aqueles que você gosta.


 





 


AJUDE A REDUZIR A HALITOSE


Você quer ajudar alguém que tem o hálito alterado e não sabe como? A ABHA pode fazer isso por você.
No link http://www.abha.org.br/quem-somos/sosmauhalito existe uma área destinada a pessoas que têm um amigo(a) portador(a) desse problema e ficam constrangidas de informá-lo(a).
É uma boa ideia para que a dica seja dada e a ABHA possa avisar o portador por carta ou por e-mail.
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DESLEIXO QUE MATA



Sem controle eficiente, infecções hospitalares causam cem mil óbitos por ano
 
 

Publicada em 18/09/2011 às 23h33m no portal Globo.com (clique aqui)CarolinaBenevides (carolina.benevides@oglobo.com.br)
RIO - Faz 26 anos que o Brasil criou a primeira Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), ligada ao Ministério da Saúde. Passados quase 30 anos, o país ainda não tem dados sobre quantas pessoas morrem anualmente por conta dessas infecções ou o índice de infecção que seria, por exemplo, aceitável na UTI, no berçário ou para doentes que estejam com pneumonia. No entanto, informações retiradas de estudos realizados por todo o país pela Associação Nacional de Biossegurança (Anbio) trazem números alarmantes: em média, 80% dos hospitais não fazem o controle adequado, o índice de infecção hospitalar varia entre 14% e 19%, podendo chegar, dependendo da unidade, a 88,3%, e cem mil pessoas morrem por ano por conta das infecções. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, estima que as infecções hospitalares atinjam 14% dos pacientes internados no país.
O paciente internado está suscetível. E infelizmente o cumprimento das normas de higiene é aquém do esperado
- Os números que temos são estimativas. E, sem números, não sabemos quantos morrem por infecção ou por outros fatores. No que se refere às comissões, cada hospital tem a sua, e a grande maioria funciona burocraticamente. Então, o índice de infecção hospitalar depende da unidade onde o paciente estiver - diz Edmundo Machado Ferraz, fundador e presidente da comissão de controle de infecção hospitalar do Hospital das Clínicas da UFPE e consultor da OMS. - Esse problema só se resolve com transparência. É preciso saber o que acontece nas unidades, com processos controlados por protocolos. Não pode ter segredo. Tem que saber se o profissional se esqueceu de lavar as mãos corretamente, se o paciente fez uso inadequado de antibiótico.
Presidente da Associação Nacional de Biossegurança (Anbio), Leila dos Santos Macedo diz que "o risco não pode ser eliminado nunca, mas é possível bloqueá-lo para que chegue perto de zero":
- O paciente internado está suscetível. E infelizmente o cumprimento das normas de higiene é aquém do esperado. A gente vê profissionais de jaleco no refeitório, e aí eles levam agentes de risco para fora e trazem outros para o hospital. Outros não lavam as mãos corretamente ou não usam máscaras. Em muitas unidades, a troca de filtro do ar-condicionado não é feita frequentemente ou existe alta rotatividade dos profissionais de limpeza, e aí o pano de chão é usado em mais de uma enfermaria. O país tem mais de sete mil hospitais e eu diria que 1% tem um programa de biossegurança rotineiro.
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Nota do site medicinaoral.org: Importante reportagem, mas não citaram a descontaminação oral, essencial no conjunto de medidas para prevenção da infecção hospitalar que mais mata, a Pneumonia Aspirativa, especialmente em CTIs.

ODONTOLOGIA HOSPITALAR AINDA LONGE DOS HOSPITAIS


A pneumonia nosocomial é a doença que mais mata em hospitais e o segundo maior tipo de infecção contraída em hospitais, ficando atrás apenas das urinárias.
Sua incidência varia de 20 a 60%, a depender do hospital, e possui uma taxa de morbilidade e mortalidade elevada. O que poucos sabem, entretanto, é que protocolos de cuidado bucal podem reduzir - e até mesmo zerar - a chance de um paciente internado adquirir a pneumonia nosocomial.
Os pacientes que estão fazendo uso da ventilação mecânica, geralmente em UTIs (Unidades de Terapia Intensivas), possuem um alto risco de contrair a pneumonia nosocomial, que é aquela que acontece 48 horas após a internação. A boca é uma porta de entrada para esta infecção, visto que as secreções e bactérias presentes na cavidade bucal descem pelo sistema respiratório e vão para o pulmão, ocasionando a doença.
Procedimentos simples, como a utilização da escova de dentes, aspiração, bochecho e a aplicação de clorexidina tópica, podem fazer com que a doença seja facilmente controlada. Apesar disto, a Odontologia Hospitalar ainda não é institucionalizada e não está presente na maioria dos hospitais.
Os Conselhos Regionais de Odontologia (CRO) estão se mobilizando para fazer uma proposta ao Conselho Federal de Odontologia (CFO), para regulamentar essa atuação do profissional, em fórum nacional. A Bahia faz parte dos 20 estados que já têm Comissão instituída para a luta pela legalização e regulamentação da profissão.
O objetivo é fazer uma proposta ao CFO, para que seja criada uma capacitação específica para este profissional. "Queremos que a Odontologia Hospitalar seja instituída e regulamentada, haja vista a importância desta área.
Redução de bactérias
O cirurgião-dentista, no âmbito hospitalar, tem um papel decisivo para a diminuição das infecções, ao reduzir bactérias presentes na cavidade bucal, que levam ao acometimento de doenças. Enquadram-se também nas atribuições deste profissional: procedimentos comuns (como limpeza dos dentes, língua e aplicação de flúor) e emergenciais (dores de dente, sangramentos e feridas).
O atendimento odontológico no hospital é importante principalmente para pacientes com doenças sistêmicas congênitas (deficiência mental, diabetes, displasias sanguíneas, síndromes e outras), adquiridas (HIV, tuberculose, hepatite, sífilis, neoplasias e outras) ou traumáticas (traumatismo bucomaxilofacial, cirurgia ortognática), pacientes oncológicos, pré-transplantados e cardiopatas.
Fonte: CRO-BA

TERCEIRO MOLAR (DENTE DO SIZO) - ORIENTANDO O PACIENTE


Terceiro molar (Dente do Siso) - Orientando o Paciente

Terceiro Molar

Quantos dentes do siso existem?


Existem quatro dentes do siso: dois superiores, sendo um direito e um esquerdo, e dois inferiores, também direito e esquerdo.







Em que idade eles normalmente erupcionam?

A erupção ocorre normalmente dos 17 aos 20 anos; portanto, são os últimos dentes da dentição a erupcionar.

Todo mundo tem o dente do siso?

Não.




Por que as vezes eles nao erupcionam ?

Porque algumas pessoas não possuem mesmo o dente do siso (germe dental); às vezes, não erupcíonam por falta de espaço na arcada dental, ou ainda, pelo mal posicionamento do Terceiro molar.


0 que acontece se ele ficar dentro do osso (não erupcionar)?



Pode produzir reabsorções de dentes vizinhos, transtornos dolorosos ao paciente e possíveis degenerações (lesões císticas).

0 que acontece se ele erupcionar parcialmente?

A erupção parcial ocorre geralmente por falta de espaço na arcada ou pela posição horizontal do dente. Ambos os casos dificultam a erupção, ocorrendo, dessa forma, a erupção parcial do siso. Esse quadro pode provocar gengivites (inflamação da gengiva), abscessos na região, irritação local, dor e edema.

É verdade que o dente do siso empurra os outros dentes, provocando mudanças de posição?

Há duas correntes: a primeira diz que, se houver espaço suficiente para a erupção do siso e o paciente não tiver tendência a apinhamento (mudança de posição), não haverá roblemas; já a segunda diz que, se o espaço for insuficiente e o paciente, submetido à ortodontia e com tendência a apinhamentos, ou mesmo, só submetido à ortodontia, mas com a mesma tendência, poderá ter problemas futuros, como o apinhamento de dentes. Atualmente, há trabalhos científicos que provam que o apinhamento dentário não é causado pelo Terceiro molar e sim pelo crescimento mandibular residual.

Quando a gengiva do dente do siso que está erupcionando inflama, o que fazer?


Deve ser feita a remoção do tampão gengival que cobre parcialmente a superfície dental (ulectomia) ou a curetagem gengival, ambos realizados pelo profissional. 0 paciente, para melhorar esse quadro inflamatório, poderá realizar higiene oral rigorosa no local; bochechos com anti-sépticos bucais podem amenizar o quadro, mas, para resolver o problema, o paciente deverá procurar um cirurgião-dentista.

Quando é indicada a extração do siso?

A sua extração está indicada na ausência de espaço para a erupção, no posicionamento horizontal do siso, nos quadros de dor e quando se inicia a erupção e esta não se completa, ou seja, há erupção parcial do siso. Quando se faz a extração de um siso, provavelmente terá que ser feita a extração de ambos os sisos do mesmo lado, isto é, do superior e do inferior. 

HERPES ( herpes simples, herpes labial )








O herpes é uma infecção causada pelo Herpes simplex virus. O contato com o virus ocorre geralmente na infância, mas muitas vezes a doença não se manifesta nesta época.
O virus atravessa a pele e percorrendo a tragetória de um nervo, se instala no organismo de forma latente (sem a menifestação da doença), até que venha a ser reativado.
A reativação do virus pode demorar anos e pode ocorrer devido a diversos fatores desencadeantes, tais como: exposição a luz solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resitência orgãnica.
Algumas pessoas tem maior probabilidade de apresentar os sintomas do herpes. Outras, mesmo em contato com o virus, nunca apresentam a doença, pois sua imunidade não permite o seu desenvolvimento.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
As localizações mais frequentes são os lábios e a região genital, mas o herpes pode aparecer em qualquer lugar da pele. Uma vez reativado, o herpes se apresenta da seguinte forma:
  1. Inicialmente pode haver coceira e ardência no local onde surgirão ss lesôes.
  2. A seguir, formam-se pequenas bolhas (vesículas), agrupadas como se fossem um buquê sobre área avermelhada e inchada.
  3. As bolhas sofrem um rompimento, liberando um líquido rico em virus e formando uma ferida. Esta é a fase mais contaminante da doença, portanto a que se deve ter maior cuidado com a prevenção da transmissão do virus.
  4. A ferida começa a secar formando uma crosta que dará início a cicatrização.
  5. A duração da manifestação da doença é de cerca de 5 à 10 dias.
    TRATAMENTO
    O seguintes cuidados devem ser tomados durante uma crise (manifestação) de herpes:
    1. O tratamento deve ser iniciado tão logo comecem os primeiros sintomas, assim a crise deverá ser de menor intensidade e duração.
    2. Evite coçar e furar as vesiculas.
    3. Evite beijar ou falar muito próximo de outras pessoas, principalmente de crianças, se a localização for nos lábios.
    4. Evite ter relações sexuais, caso a localização for genital.
    5. Procure sempre lavar bem as mãos após manipular as feridas, pois o virus pode ser transmitido para outros lugares do seu próprio corpo, especialmente as mucosas oculares, bucal e genital.
    6. Cuidados especiais deverão ser tomados com objetos tipo talheres, fronhas, lenços, telefones, microfones etc, usados por indivíduos que estejem apresentando a forma das doença.
    O diagnóstico e tratamento deverá ser feito por um Dentista, quando se tratar de herpes labial e nas outras formas das doença por um Dermatologista e também por um Ginecologista. Estes profissionais é que poderão determinar os cuidados e medicamentos mais indicados para o seu caso que, dependendo da intensidade, podem ser de uso local (na forma de cremes ou soluções) ou de uso via oral, na forma de comprimidos.
    Quando as recidivas do herpes forem muito frequentes, a imunidade deverá ser estimulada para combater o virus. Os fenômenos desencadeantes devem ser evitados, procurando-se levar uma vida o mais saudável possível.
    A eficácia das vacinas contra o herpes são muito discutidas, mostrando bons resultados em alguns pacientes, mas nenhum resultados em outros

CUIDADOS PALIATIVOS:UMA NOVA ÁREA DE ATUAÇÃO


O Conselho Federal de Medicina aprovou uma nova área de atuação no Brasil: a Medicina Paliativa. A proposta visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes portadores de doenças crônicas e deve abranger as especialidades de oncologia, clínica-médica, anestesiologia, geriatria, pediatria e medicina de família e comunidade.
Segundo o dr. Newton Barros, segundo vice-presidente da Associação Médica Brasileira e chefe do Serviço de Dor e Cuidados Paliativos do Hospital Conceição, em Porto Alegre (RS), com a criação desta nova área de atuação, mais profissionais se especializarão em cuidados paliativos e estarão aptos a prestar assistência ao grande número de pacientes e famílias necessitados de cuidados. Da mesma forma, as faculdades de medicina deverão se adequar para oferecer estes conceitos durante o curso de graduação.
"O ensino de saúde precisa deixar de ser focado na cura para também oferecer oportunidade de conhecimento do manejo de doenças crônicas, incuráveis. É preciso ensinar ao médico como lidar com um paciente cuja expectativa de vida é curta, aliviando os sintomas e melhorando a sua qualidade de vida".
Segundo ele, a criação desta nova área também servirá de estímulo para que o governo brasileiro e o Ministério da Saúde adotem medidas visando a implantar de forma efetiva os Cuidados Paliativos para os pacientes do SUS. Embora existam portarias do Ministério estabelecendo a obrigatoriedade da existência deste tratamento nos centros de oncologia do país, poucos estão organizados, faltam equipes e medicamentos.
Medicina Paliativa no Brasil
Com o envelhecimento da população, cada vez mais as doenças crônicas incuráveis a medicina paliativa será cada vez mais necessária e os especialistas em cuidados paliativos serão cada vez mais solicitados para aliviar o sofrimento do paciente e de sua família".
Nas últimas décadas, os Cuidados Paliativos vem ganhando seguidores e aumentando o debate sobre a sua importância. No Brasil, um dos principais marcos nesta área aconteceu em 2010, com a criação da Comissão Nacional de Medicina Paliativa pela Associação Médica Brasileira (AMB)., a Comissão reuniu-se durante vários meses criando um projeto de formação do médico paliativista que resultou na resolução do CFM, aprovando como uma nova área de atuação médica.
Além do câncer, uma doença com taxas de incidência crescentes em todo o mundo; doenças reumáticas, articulares, neurológicas, como o Mal de Alzheimer, ou qualquer outra que torna a pessoa incapacitada com sofrimentos físicos, emocionais, sociais e espirituais podem ser ajudadas pela Medicina Paliativa que sempre trabalha em equipe multidisciplinar.

BANCO DE DENTES HUMANOS


A divulgação do BDH é de fundamental importância para o seu crescimento e para o desenvolvimento de suas funções. Com a divulgação consegue-se valorizar a importância do dente, aumentar o número de doações e, conseqüentemente, o número de atividades realizadas com dentes (como pesquisas e estudos laboratoriais pré-clínicos) e diminuir o comércio de dentes.
As fontes de arrecadação podem ser as mais variadas: clínicas particulares, postos de saúde, clínicas da própria faculdade ou instituição de ensino, hospitais, graduandos, pesquisadores e a população em geral. Deve-se ressaltar que o dente, como qualquer outro órgão do corpo humano, somente poderá ser doado com o consentimento do paciente ou responsável, o que é expresso, para o BDH, através de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Outra forma de arrecadação de dentes é aquela proveniente de cirurgiões-dentistas que possuem dentes de coleções particulares. Neste caso, utiliza-se o Termo de Doação de Dentes Humanos de Cirurgiões-Dentistas, onde o profissional estará doando todos os dentes que estiverem estocados em seu consultório, responsabilizando-se por sua origem.
Como doar:
· Proceder à limpeza do dente em água corrente.
· Armazenar em recipiente com água - não utilizar produtos químicos.
· Preencher o formulário de doação (link) de acordo com a origem do órgão.
· Encaminhar ao Banco de Dentes Humanos da Odontologia.

Fonte:
http://www.sbpqo.org.br/suplementos/70%20-%20nass.pdf
http://www.usf.edu.br/braganca/graduacao/odontologia/FreeComponent586content7286.shtml
http://www.foar.unesp.br/comite/dentes/

RAIOS X PORTÁTIL


Raios X portátil sem a necessidade de operador

Um dos produtos que mais me chamou a atenção no último CIOSP, foi o aparelho de raios X portátil, chamado Nomad. Apesar do preço salgado (faixa dos 12-13 mil dólares) ele possui facilidade de manuseio e transporte, útil no atendimento hospitalar, domiciliar e até mesmo ambulatorial, pois possui uma bateria própria com elevado tempo de carga.
O aparelho de fabricação estadunidense utiliza um protetor de raios X transparente acoplado à ponta do cilindro que, segundo o fabricante, protege o operador dos raios secundários gerados na exposição. No stand foi mencionado que o aparelho tinha sido utilizado na identificação de cadáveres em acidentes aéreos e que seu emprego em Odontologia Legal seria uma de suas indicações.
Outra opção mais em conta é o uso do aparelho de RX portátil com tripé de máquina fotográfica, que a brasileira Odonto Case comercializa (faixa de 2-3 mil reais), que também pode ser utilizado nos mesmos ambientes, dependendo apenas da existência de uma tomada (e uma extensão).
Raciocinando de modo bem simples, afinal não conheço bem o aparelho Nomad muito menos sou radiologista, acredito que seu maior diferencial para o modelo brasileiro seja a proteção radiológica que não exige a saída do operador do local onde há a emissão dos raios X. A bateria recarregável não seria, a meu ver, um item obrigatório para o atendimento extra ambulatorial, especialmente se for uma das justificativas para o preço elevado.
Assim, se é possível a instalação do protetor na extremidade do cilindro (similar ao que é usado nos aparelhos fotopolimerizáveis) para permitir seu uso sem que seja preciso sair da sala (pois é alegado que a ANVISA já o aprovou), porque não se fabricar um similar para utilizar no barato modelo brasileiro?
Fico ainda matutando se realmente ele é seguro, afinal se a proteção que ele proporciona é tão eficaz, porque temos de satisfazer tantas exigências para ter um aparelho convencional nos nossos consultórios…



Veja mais notícias sobre o Nomad sendo utilizado na USP no link http://www.fo.usp.br/?p=7513