sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

RADIOGRAFIA DENTÁRIA PARA IDENTIFICAÇÃO DE OSTEOPOROSE


26 de janeiro de 2007 (Bibliomed). A osteoporose é uma doença que costuma atingir indivíduos idosos, sobretudo as mulheres. Caracteriza-se pela redução da quantidade de minerais nos ossos, sobretudo o cálcio, o que os torna mais rarefeitos e fracos, conseqüentemente mais suscetíveis a fraturas.
A prevenção da doença deve ser feita desde a juventude, uma vez que a reserva de cálcio do organismo é consolidada até o final da segunda e início da terceira década de vida. Com o avançar da idade a capacidade do organismo em reter este mineral reduz-se drasticamente. Além da melhora da alimentação, a prática regular de atividade física também contribui para a prevenção da osteoporose.
A detecção da osteoporose é realizada por meio de um exame caro, denominado densitometria óssea. O tratamento da doença inclui o uso de medicamentos que visam aumentar a força e resistências ósseas, através da maior captação de cálcio por estes ossos.
Um grupo de pesquisadores europeus publicou um estudo na revista Boné, em Janeiro de 2007, com o objetivo de avaliar a eficácia da radiografia dentária na identificação dos sinais iniciais da osteoporose, a fim de melhor definir os pacientes que devem ser submetidos a densitometria óssea. Participaram do trabalho 653 mulheres, com idades entre 45 e 70 anos.
Pela avaliação da radiografia dentária das participantes do estudo, notou-se que a maioria das mulheres com suspeita de osteoporose, teve sua doença confirmada pela densitometria óssea. Porém, um número considerável de mulheres consideradas como não portadoras da doença, apresentou diagnóstico da osteoporose após avaliação pela densitometria.
Quando se avaliaram os achados da radiografia dentária, associados a um questionário específico, que aborda os principais fatores de risco para a osteoporose, houve uma melhora da acurácia na identificação da doença.
Dessa forma, tal abordagem diagnóstica conjunta, pode ser um instrumento útil na seleção das mulheres, que devem ser submetidas a densitometria óssea. Assim, é possível identificar a doença nas fases iniciais, o que permite tratamento adequado e melhor qualidade de vida futura.


Fonte: Bone, 40 (1): 223 – 229 (January 2007).

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

CDC: RECOMENDAÇÕES SOBRE O ZIKA VÍRUS PARA GESTANTES OU MULHERES QUE ESTÃO PENSANDO EM ENGRAVIDAR



CDC: recomendações sobre o Zika vírus para gestantes ou mulheres que estão pensando em engravidar

O Zika vírus pode ser transmitido de uma mulher grávida para o feto. Houve relatos de um defeito de nascença grave chamado microcefalia e outras alterações em bebês de mães que foram infectadas com o vírus Zika durante a gestação. O conhecimento da ligação entre o Zika vírus e estas alterações está evoluindo, mas até que se saiba, o CDC recomenda precauções especiais para os seguintes grupos:
Mulheres que estão grávidas (em qualquer trimestre):
  • Considere o adiamento de viagens para qualquer área onde a transmissão do vírus Zika está em andamento.
  • Se você precisa viajar para uma dessas áreas, converse com seu médico primeiro e siga rigorosamente as medidas para evitar picadas de mosquitos durante a sua viagem.
Mulheres que estão tentando engravidar:
  • Antes de viajar, converse com seu médico sobre seus planos para engravidar e o risco de infecção pelo vírusZika.
  • Siga rigorosamente as medidas para evitar picadas de mosquitos durante a sua viagem.
  • Áreas específicas em que a transmissão do vírus Zika está em curso são muitas vezes difíceis de determinar e são susceptíveis de mudar ao longo do tempo. Verifique com frequência a atualização das recomendações.
  • Não existe vacina para prevenir ou medicamento para tratar o Zika vírus. Os viajantes podem proteger-se através da prevenção de picadas de mosquito:
    • Cubra a pele exposta, vestindo camisas de mangas compridas e calças compridas.
    • Use repelentes registrados pela Enviromental Protection Agency (EPA) contendo DEET, picaridin, óleo de citronela ou IR3535. Sempre use como recomendado na embalagem.
    • As mulheres grávidas e lactantes podem usar todos os repelentes de insetos registrados pela EPA, incluindo n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET), de acordo com o rótulo do produto.
    • De acordo com o CDC, a maioria dos repelentes, incluindo DEET, pode ser usada em crianças com 2 meses de idade ou mais. Já as recomendações da Anvisa, dizem que "tais produtos não devem ser usados em crianças menores de dois anos. Em crianças entre dois e 12 anos, a concentração dever ser no máximo 10% e a aplicação deve se restringir a três vezes por dia. Concentrações superiores a 10% são permitidas para maiores de 12 anos. Além do DEET, no Brasil são utilizadas em cosméticos as substâncias repelentesHydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate (Icaridin ou Picaridin) e Ethyl butylacetylaminopropionate(EBAAP ou IR 3535), além de óleos essenciais, como Citronela. Embora não tenham sido encontrados estudos de segurança realizados em gestantes, estes ingredientes são reconhecidamente seguros para uso em produtos cosméticos conforme compêndios de ingredientes cosméticos internacionais."
    • Use roupas e equipamentos tratados com permetrina (tais como botas, calças, meias e tendas). Você pode comprar roupas e equipamentos pré-tratados ou tratá-los você mesmo.
    • Fique e durma em quartos com cortinados ou com ar-condicionado.
  • Se você se sentir doente e achar que pode ter Zika:
    •  Fale com o seu médico se você desenvolver febre com uma erupção cutânea, dor nas articulações ouolhos vermelhos. Informe-lhe sobre a sua viagem.
    • Tome remédio, como paracetamol ou acetaminofeno, para aliviar a febre e a dor. Não tome aspirina, produtos que contenham aspirina ou outros medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides, como o ibuprofeno.
    • Faça repouso e beba bastante líquidos.
Evite as picadas de mosquito para evitar a propagação da doença.

NEWS.MED.BR, 2016. CDC: recomendações sobre o Zika vírus para gestantes ou mulheres que estão pensando em engravidar. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/saude/816449/cdc-recomendacoes-sobre-o-zika-virus-para-gestantes-ou-mulheres-que-estao-pensando-em-engravidar.htm>

DORES NAS COSTAS



Dores nas costas

Considerações sobre as dores nas costas

A queixa de dores nas costas é uma das mais comuns na clínica médica. Elas podem ser leves ou intensas, intermitentes ou constantes e irradiarem para outras regiões do corpo. As dores nas costas podem originar-se da coluna vertebralmúsculos, nervos e órgãos torácicos ou abdominais ou a partir de outras estruturas na região. Sendo assim, os fatores de risco e as formas de prevenção dependerão de suas causas. Essas características ajudam o médico a pôr-se na pista de sua causa, embora não faça isso de maneira absoluta. O termo médico para dores nas costas é dorsalgia, mas ele não é de uso comum. Chama-se lombalgia, termo um pouco mais comum, às dores na parte inferior das costas ou região lombar.
Felizmente, a maioria das dores nas cotas, a despeito de serem muito incomodativas, não representam um problema médico grave, no entanto, as condições abaixo merecem uma atenção médica especial:
  • Quando estão associadas com fraqueza progressiva das pernas, dificuldades para andar, incontinência intestinalou urinária e impotência.
  • Quando são dores fortes associadas com outros sintomas como febre, perda de peso, tosse, etc.
  • Dores fortes em seguida a um trauma que possa ter causado fraturas ou deslocamento de vértebras.
  • Dores nas costas em indivíduos com osteoporosemieloma múltiplo ou outras condições médicas de alto risco para fraturas.

Quais são as causas das dores nas costas?

As causas de dores nas costas podem ir desde uma coisa simples e auto resolutiva, como exercícios físicos praticados inadequadamente, até outras causas que encerram muita gravidade, como um câncer de pulmão, por exemplo. Grande parte das dores nas costas parte de algum nível da coluna vertebral. Dentre as causas possíveis, mais comuns, encontram-se: quedas, contraturas por tensão nervosa, má postura, artroses, lombalgias, hérnia de disco,espondiliteespondilolistesedeformidades da coluna, estreitamento do canal espinhal, infecções ou metástases dos ossos da coluna vertebral, etc.
Nas pessoas obesas, o excesso de peso que tem de ser suportado pela coluna pode ser a causa da dor. Nos idosos, as alterações degenerativas nos ossos, articulações e ligamentos também são frequentes causas de quadros dolorosos. Dores oriundas de órgãos abdominais podem ser projetadas nas costas como, por exemplo, as devidas acálculos da vesícula ou nos rinsapendiciteinfecções da bexiga, cistos ou tumores ovarianos, torção testicular, pancreatites, etc.

Quais são as principais características das dores nas costas?

Algumas dores nas costas podem irradiar-se para os braços e mãos ou para as pernas e pés. O tipo e intensidade da dor dependem das suas causas.

Como o médico diagnostica as dores nas costas?

A tentativa de diagnosticar as causas das dores nas costas geralmente começa por uma radiografia para determinar se existe ou não alguma fratura óssea. Posteriormente, se necessário, uma ressonância pode refinar o diagnóstico e verificar se há ou não compressão da medula espinhal e das raízes nervosas. Além disso, os exames de imagens torácicas e abdominais ajudam a localizar ou descartar enfermidades localizadas em vísceras internas.

Como o médico trata as dores nas costas?

Se as dores nas costas forem devidas a uma enfermidade orgânica bem definida, deve-se procurar eliminar essa causa, se possível. Fora isso, o tratamento deve ser feito por meio de exercícios físicos orientados e fisioterapias. O tratamento também pode ser feito com analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios, conforme aconselhado pelo médico. Algumas situações especiais como, por exemplo, a hérnia de disco ou as compressões medulares, que não respondem ao tratamento clínico, podem requerer cirurgia.

Como evoluem as dores nas costas?

A evolução das dores nas costas depende de suas causas. Algumas são passageiras e auto resolutivas, mas outras dependem de poder remover-se a situação causal. Há as que são insolúveis quanto às causas e só podem ser enfrentadas sintomaticamente com analgésicos.

Como prevenir as dores nas costas?

  • Evite más posturas que, ao longo do tempo, causam deformidades na coluna.
  • Evite carregar pesos excessivos.
  • Evite a obesidade, que sobrecarrega continuadamente a coluna.
  • Evite situações de stress, que provocam contraturas musculares.
  • Evite fumar, porque o fumo reduz o fornecimento de sangue para os ossos da coluna, causando degeneração acelerada.
  • Faça exercícios físicos bem orientados, regularmente. Procure dormir em colchão duro e sentar-se em cadeiras de encosto reto.
  • Se tiver de levantar objetos pesados faça-o a partir de uma postura agachada, mantendo as costas retas.
  • Se tiver de passar longos períodos de tempo assentado, mude frequentemente de posição ou fique de pé de vez em quando.

Quais são as complicações das dores nas costas?

estenose do canal vertebral, quando na região lombar, pode levar o indivíduo a sentir dores nas pernas, nas coxas e nos glúteos, dificuldades de caminhar e incontinência fecal ou urinária.

ABC.MED.BR, 2016. Dores nas costas. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/816894/dores+nas+costas.htm>

terça-feira, 8 de setembro de 2015

ANVISA ESCLARECE SOBRE VENDA DE FENILPROPANOLAMINA


Brasília, 2 de setembro de 2005 - 18h
Anvisa esclarece e-mail que alerta sobre fenilpropanolamina
A Anvisa vem a público esclarecer mensagens veiculadas na internet sobre os medicamentos com a substância fenilpropanolamina,
que, até o ano 2000, estava presente na composição de vários medicamentos, principalmente nos antigripais.
Devido ao registro de eventos adversos ocorridos em outros países, a fenilpropanolamina foi proibida no Brasil, por meio da
Resolução RDC 96, de 8 de novembro de 2000, que obrigou a sua retirada da fórmula original de todos os medicamentos
ou a sua substituição.
Constatada a presença de fenilpropanolamina em qualquer medicamento comercializado no Brasil – facilmente observada nos
dizeres do rótulo ou na composição do produto descrita na bula –, o consumidor deve encaminhar denúncia à Ouvidoria da Anvisa. A
s dúvidas sobre a fenilpropanolamina e outros medicamentos podem ser enviadas pelo e-mail farmacovigilancia@anvisa.gov.br
ou pelo fax (61) 3448-1275.
A Unidade de Farmacovigilância, buscando promover o uso correto e seguro dos medicamentos, informa que as suspeitas de
falha terapêutica de qualquer medicamento e de reações adversas, principalmente as reações graves ou não descritas na bula,
devem ser notificadas pelo Formulário de Suspeita de Reação Adversa a Medicamentos.
A contribuição de todos é fundamental na constituição do sistema de monitorização dos medicamentos comercializados no País,
pois o acúmulo de informações norteia as ações regulatórias no mercado farmacêutico brasileiro.
Veja também:
Alerta sobre mensagem de antigripal na internet
Anvisa suspende comércio de medicamentos com Fenilpropanolamina

quarta-feira, 29 de julho de 2015

MUDANÇA DE ENDEREÇO



                                         POR FAVOR ACESSEM O BLOG:
         
                                  antoniomartinsodontologia.blogspot.com.br

                                                                    ou
   
                                                www.drantoniomartins.com

quarta-feira, 20 de maio de 2015

RECOLHIMENTO DE CHAPAS DE RAIOS X (RADIOGRAFIAS)








Recolhimento de chapas de raio-x - Muitas pessoas acabam guardando as chapas de seus exames de raio-x por anos como se fosse um documento importante, mas exames com resultados normais não ha necessidade de serem guardadas a não ser que seja por orientação do seu médico. As chapas também não podem ser descartadas no lixo comum por conterem elementos tóxicos nocivos ao meio ambiente, contaminando o solo e lençóis freáticos.
Por isso existem empresas especializadas no Recolhimento de chapas de raio-x como a Futura Soluções Ambientais que trata as chapas retirando toda a toxidade, podendo destacar metanol, amônia, cromo; algumas ainda possuem brometo, dentre outros solventes orgânicos. Com o tratamento correto conseguimos torna-las aptas para reciclagem e assim retornar a linha de produção para a fabricação de capas de caderno, recipientes, pacotes, dentre muitos.
“Metais pesados possuem efeito acumulativo no organismo e podem causar problemas renais, gastrointestinais, motores e neurológicos. Além disso, outras substâncias utilizadas na composição dos produtos de revelação de imagens podem causar irritação nas vias aéreas superiores e olhos, além de problemas dermatológicos” (Daniel Marques Périgo, gerente de sustentabilidade do Grupo Fleury)
Chapa de raio-x , filme radiográfico, Películas de raio x, são alguns dos seus sinônimos. Além disso recolhemos outras películas como a de tomografia, mamografia, Fotolito (filmes de gráfica) e Filmes de raio-x industrial.

Existem empresas especializadas para esse recolhimento.

terça-feira, 14 de abril de 2015

ORIENTAÇÕES SOBRE AS PRECAUÇÕES DE CONTATO PARA OS VISITANTES NO HOSPITAL


Quando o médico decide que a internação de uma pessoa é necessária, alguns transtornos no convívio com familiares, amigos e no trabalho, geralmente ocorrem, para tentar amenizar estes problemas e ajudar no processo de recuperação deste paciente o corpo clínico do hospital permite que as pessoas possam visitar o paciente internado, para que isso ocorra com segurança a instituição de saúde e visitantes devem ter alguns cuidados para evitar infecções hospitalares. Novas recomendações para este procedimento foram lançadas recentemente por um grupo de especialistas nesta área.

As novas recomendações publicados online em Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar , a revista da Society for Healthcare Epidemiology of America (SHEA), os especialistas em doenças infecciosas, indicam quais as precauções para visitantes de pacientes com doenças infecciosas, para que possa reduzir as possibilidades de visitantes espalharem bactérias perigosas dentro da unidade de saúde e também para a comunidade.


O Comitê de Diretrizes Shea, composto por especialistas em controle e prevenção de infecção, desenvolveu as recomendações baseadas em evidências disponíveis, fundamentação teórica, considerações de ordem prática, uma pesquisa de opinião membros Shea, autor e consideração de dano potencial, quando aplicável.
Uma vez que nem todos os patógenos apresentam o mesmo risco de transmissão para os visitantes, as orientações se destinam a proteções que devem ser tomadas para patógenos distintos.
Autores do estudo lembram que as precauções com os visitantes só deverão ser implementadas pelos hospitais se eles tiverem condições reais de aplicar efetivamente e acompanhar rotineiramente o cumprimento das mesmas. Estabelecimentos de saúde devem utilizar as orientações como uma estrutura para o desenvolvimento de políticas de instalações. As recomendações incluem:
·         A higienização das mãos realizada antes de entrar e imediatamente depois de sair de um quarto do paciente.
·         Em áreas onde eles são endêmicas, Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e resistente à vancomicina enterococos (VRE) não requerem precauções de isolamento de contato para os visitantes, dada a sua prevalência na comunidade. No entanto, considerações especiais devem ser feitos para os visitantes imunocomprometidos ou incapazes de praticar uma boa higiene das mãos.
·         Visitantes de pacientes com organismos gram-negativos, como carbapenem-resistente Enterobacteriaceae (CRE) e Klebsiella pnemoniae carbapenemase (KPC), deve seguir as precauções de contato para ajudar a prevenir a transferência de patógenos para os hóspedes.
·         Patógenos intestinais, como a Clostridium difficile e norovírus, são potencialmente prejudiciais para os visitantes e tem baixa prevalência na comunidade, para precauções de contato de isolamento devem estar no local.
Veja mais recomendações em Society for Healthcare Epidemiology of America (SHEA).
Uma pesquisa com membros do SHEA mostrou que a maioria dos seus estabelecimentos de saúde têm políticas para visitação de pacientes em isolamento e internação, muitas dessas políticas são transmitidas para a equipe, mas muitas instituições não fiscalizam o cumprimento das políticas pelos visitantes.
Os autores recomendam ainda, aprofundar nas pesquisas sobre o papel dos visitantes na transmissão de infecções associadas aos cuidados de saúde para definir melhor o risco e as medidas preventivas necessárias.
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