segunda-feira, 23 de julho de 2012

IRRIGADORES ORAIS - WATERPIK






É um aparelho de precisão, com um motor especialmente desenhado para produzir um jato de água, com pressão adequada e regulável. O jato de água que sai do IRRIGADOR ORAL produz  1.200 pulsações por minuto, deixando a boca com uma gostosa sensação de asseio e tornando o uso do mesmo um hábito pessoal dos mais agradáveis.  Basta encher o reservatório com água (ou qualquer solução recomendada pelo seu dentista, p.ex. misturada a qualquer enxaguatório bucal), ligar o Irrigador, pegar um dos bicos irrigadores ou limpadores de língua,  e iniciar a higienização. Durante apenas 90 segundos de uso do IRRIGADOR, quase 2.000 jatos de água penetram em  todos os lugares escondidos da arcada dentária, deixando a boca completamente limpa, sem pressão dolorosa nos dentes e tecidos sensitivos. Produzindo uma compressão intermitente sobre os tecidos  gengivais 20 vezes por segundo, branqueia momentaneamente as margens das gengivas, através de massagem proporcionada pelos jatos de água. Esta  massagem revigora os tecidos, promove maior circulação sanguínea, portanto maior saúde e sensação de bem estar.


O que é o irrigador oral Waterpik ?
"O uso dos Irrigadores Orais da WATERPIK, como complemento da higienização normal diária  são a única solução, realmente eficaz, para a limpeza dos dentes e gengivas de quem utiliza aparelhos ortodônticos, implantes, pontes e próteses.

E quem utiliza aparelhos, próteses, também pode fazer uso dos Irrigadores WaterPik?
"Para muitos, a escovação dental e o fio dental NÃO é o bastante. Adicionando-se a IRRIGAÇÂO ORAL na rotina de higienização diária, melhora a saúde bucal. Existem mais de 45 estudos demonstrando a efetividade do SISTEMA DE IRRIGADORES ORAIS da WATERPIK. Estes estudos tem consistentemente mostrado que a IRRIGAÇÂO ORAL reduz: GENGIVITE, SANGRAMENTO, DOENÇAS PERIODONTAIS  e INFLAMAÇÕES. São sistemas seguros e efetivos para pacientes com GENGIVITES, PERIODONTITES, que possuem IMPLANTES, CORÔAS, PONTES, APARELHOS ORTODÔNTICOS, PRÓTESES EM GERAL e DIABETES.
Porque que a IRRIGAÇÃO ORAL deveria ser o padrão de limpeza para todos ?
"Sim, os aparelhos foram desenhados para aceitar muitas soluções que são recomendadas. Somente que os pacientes deverão tomar o cuidado que, após o uso de tais soluções, deverão higienizar o circuito da água dentro do aparelho e o reservatório. Para tanto, basta que após o uso destas soluções, seja  colocado um pouco de água morna dentro do reservatório, ligar o aparelho e deixe-a fluir até esvaziar o reservatório, limpando o circuito. Após, lave o reservatório.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

CIENTISTAS CRIAM MOLÉCULA QUE DESTRÓI A CÁRIE EM SEGUNDOS

A molécula, que recebeu o nome de Keep 32, também impede que a bactéria volte a crescer durante as horas seguintes
Pesquisadores da Universidade de Santiago e de Yale criaram uma nova molécula capaz de destruir completamente as bactérias causadoras da cárie em menos de 60 segundos. A molécula está sendo chamada de Keep 32 e consegue aniquilar a bactéria streptococcus mutans, um dos principais fatores do desenvolvimento da cárie. Além disso, a Keep 32 também impede que a bactéria volte a crescer durante as horas seguintes.De acordo com os cientistas, a molécula pode ser colocada em pastas de dente, chicletes e até em doces. Por enquanto, a novidade está sendo testada apenas nos Estados Unidos e deve começar a ser comercializada após passar pela aprovação do governo, o que ainda não tem data para acontecer. Mas há um problema, apontado pelo site Dvice: a molécula parece ter a ação de um antibiótico para matar totalmente a bactéria. O ruim é que isso pode fazer com que a bactéria crie resistência e cause mais danos aos dentes.


FONTE: www.jornaldosite.com.br

ENZIMAS DE ALGAS MARINHAS FORTALECE OS DENTES


Substâncias liberadas por micróbios podem ser usadas em tratamento dentário para prevenir queda
Adicionar enzimas de micróbios presentes em algas marinhas a cremes dentais e a enxaguantes bucais podem melhorar a resistência dos dentes à queda, indica um estudo conduzido por cientistas da Universidade de Newcastle, da Grã-Bretanha.
A equipe fez testes com o Bacillus licheniformis e descobriu que o micróbio é capaz de proteger áreas onde ocorre o acúmulo de placas bacterianas nos dentes, apesar da escovação, uma vez que as enzimas desse micro-organismo consegue dissolver essas formações. Consequentemente, as substâncias fortalecem a dentição e evitam quedas.
O doutor Nick Jakubovics, do departamento de ciências dentais da instituição, explica que as placas que se formam nos dentes são compostas por bactérias que se juntam para "colonizar" determinada área e expulsam potenciais "concorrentes". "Cremes dentais tradicionais funcionam porque removem as placas, mas não com tanta eficácia. Por isso, pessoas que mantêm uma estrita higiene bucal ainda apresentam problemas", analisa.
As placas são formadas por diferentes tipos de bactérias. Quando as células desses micróbios morrem, deixam um líquido que forma um filme que se cola ao dente, ameaçando a saúde bucal. De acordo com Jakubovics, as enzimas não removeriam completamente as placas, mas seria responsável pela eliminação de bactérias nocivas, como o Streptococcus mutans, que causam a queda dos dentes. "Queremos colocar isso nas pastas de dente, ou em enxaguantes, ou em soluções destinadas à limpeza dental", diz. Ele alerta, porém, que mais estudos são necessários para comprovar a segurança e a eficácia da técnica antes que ela seja avaliada comercialmente.
Fonte: BBC Brasil

segunda-feira, 16 de julho de 2012

DEFINIÇÃO DE ALGUMAS DOENÇAS DA BOCA



Definição de AFTA
Afta (ou estomatite aftosa) é uma ferida na mucosa bucal, é uma ferida considerada limpa, pois não é provocada por microorganismo algum, como bactéria ou fungo. Caracterizam-se como áreas de erosão (com rompimento do tecido epitelial e exposição do tecido conjuntivo) em qualquer local da cavidade bucal. Geralmente ocasiona reação inflamatória de intensidade leve ou moderada associada à dor, por expôr o tecido conjuntivo (e suas terminações nervosas) em contato direto com o meio bucal.
Pouco se conhece sobre a etiopatogenia das aftas. Dados científicos sobre o assunto sugerem que a aftose provavelmente seja uma manifestação comum a diversas doenças, causada por mecanismos distintos, geralmente de natureza imunológica. Geralmente a lesão regride de 1 a 2 semanas (mas pode persistir por um período incerto).
Segundo a crença popular, alimentos e frutas ácidas como o abacaxi e o limão, assim como temperos picantes, podem funcionar como possíveis indutores da formação de aftas, preferencialmente em quem já apresenta tendência para o problema. Mas os principais desencadeadores das lesões são o stress e trauma local. Outros fatores também podem causar ou contribuir como: doenças sistêmicas, imunopatias, deficiências nutricionais, alergias, doenças auto-imunes e reações a determinados tipos de medicamentos.
O que é Tártaro?
Tártaro, às vezes também chamado de cálculo, é a placa bacteriana ou biofilme dental que endurece na superfície dos dentes. O tártaro também pode se formar sob a gengiva e irritar os tecidos gengivais. Além disso, o tártaro dá à placa bacteriana um espaço maior e propício para o seu crescimento, o que pode levar a problemas mais sérios como as cáries e gengivite.
O tártaro não só prejudica a saúde dos seus dentes e gengivas, mas também é um problema estético. Substância porosa, o tártaro absorve as manchas com mais facilidade. Assim, para aquelas pessoas que fumam ou tomam chá ou café, é ainda mais importante que evitem a formação do tártaro.
O que é gengivite?
O termo gengivite refere-se à inflamação de gengiva marginal e é de caráter reversível, enquanto que por doença periodontal destrutiva ou periodontite é referida a inflamação dos tecidos de suporte de dente, detectada pela presença de sangramento à sondagem e perda de inserção - osso, cemento e ligamento periodontal -, resultando disso a formação de bolsa periodontal[2]A gengivite - a mais comum das doenças periodontais -, pode ocorrer em qualquer indivíduo se houver acúmulo suficiente de placa bacteriana dental na margem e/ou nível dentogengival. É considerada uma doença infecto-inflamatória, caracterizando-se por vermelhidão da gengiva marginal, edema, e sangramento à sondagem. A inflamação na margem gengival é devida a uma resposta ao acúmulo gradual de biomassa supra gengiva. Os microrganismos mais comuns associados são da espécie estreptococos, Actinonicetes e espiroquetas.
Cárie dentária
cárie dental pode ser definida como uma destruição localizada dos tecidos dentais causada pela ação das bactérias. A desmineralização dos tecidos dentais (esmalte, dentina ou cemento) é causada por ácidos, especialmente o ácido lático, produzido pela fermentação bacteriana dos carboidratos da dieta, geralmente a sacarose. A baixa do pH ocasiona dissolução do esmalte e transporte do cálcio e fosfato para o meio ambiente bucal 1O que é fluorose? Por que ocorre?A fluorose é uma alteração que ocorre devido ao excesso de ingestão de flúor durante a formação dos dentes. Ela se manifesta principalmente pela alteração de cor do esmalte, que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir pequenas manchas ou linhas brancas. Nos casos mais graves, adquire uma coloração acastanhada ou marrom, podendo haver perda de estrutura dental; nesses casos, torna-se mais friável, mais fácil de desgastar fisiologicamente. Muitos trabalhos apontam como causa da fluorose a utilização de gotas e comprimidos contendo flúor, inclusive muitos complexos vitamínicos recomendados pelos pediatras. Atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão de produtos fluoretados em locais onde já existe água fluoretada, sendo que o mais comum é o dentifrício fluoretado, que muitas crianças engolem durante a escovação. O enxaguatório contendo flúor também poderá contribuir, se for indicado para crianças que ainda não tenham controle adequado da deglutição.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

CIRURGIA PARA PEDRA NA VESÍCULA BILIAR


Cirurgia para pedra na Vesícula BiliarColecistectomia videolaparoscópica


No passado...
Quando seu cirurgião recomendava uma operação de vesícula biliar, você se lembrava de um amigo ou parente que fez a mesma cirurgia há alguns anos . Eles tinham uma cicatriz imensa e contavam da dor intensa que tiveram depois da cirurgia. Eles ficaram no hospital por uma semana sem poder voltar as atividades normais em menos de 6 semanas . Então você ficava preocupado em passar pelas mesmas coisas. Como fazer para ficar afastado do trabalho quase dois meses?
 Hoje... há uma nova técnica cirúrgica com grandes vantagens
A remoção da vesícula biliar é uma das cirurgias mais praticadas , e a maioria já é realizada por via laparoscópica . O termo médico para este procedimento é colecistectomia videolaparoscópica.
Ao invés de incisões de 20 a 30 cm de extensão , a operação é realizada através de quatro pequenos orifícios de 0,5 cm no abdomen.
A dor pós-operatória é muito menor que a da cirurgia convencional.
Geralmente o paciente fica um dia internado no hospital e retorna às atividades normais em 10 a 15 dias.
O QUE É A VESÍCULA BILIAR?
É um órgão em forma de pera situado sob o lobo direito do fígado.
Sua principal função é coletar a bile produzida pelo fígado e concentrá-la . Quando a pessoa se alimenta , a vesícula biliar se contrai liberando a bile, a qual passa por um canal chamado colédoco, até chegar ao intestino e encontrar o alimento.
A remoção da vesícula biliar não está associada a nenhuma disfunção digestiva na maioria das pessoas.
O QUE CAUSA PROBLEMAS DA VESÍCULA BILIAR?
O principal problema da vesícula biliar está associado a presença de cálculos. São pedras de variado tamanho e número, geralmente formadas a partir do colesterol e/ou sais biliares contidos na bile.
É ainda incerto o porque certas pessoas formam pedras .
Não há maneira de prevenir que as pedras se formem.
Estas pedras podem bloquear a saída da vesícula biliar , impedindo o fluxo natural da bile , ocasionando um aumento da pressão dentro da vesícula, levando a um inchaço (edema) e conseqüentemente a infecção . Este estado é conhecido como colecistite aguda. A pessoa apresenta uma dor intensa tipo cólica em baixo da costela direita, com vômitos e posteriormente febre.
Se uma pedra pequena conseguir passar para o canal da bile a pessoa pode ficar amarela e ter complicações severas.
COMO ESTES PROBLEMAS SÃO DETECTADOS E TRATADOS?
A ecografia ou ultrassonografia abdominal é o método de escolha para o diagnóstico.
Em alguns casos mais complexos , outros exames radiológicos são necessários.
Cálculos (pedras) de vesícula não desaparecem com o tempo . Qualquer tentativa outra que cirurgia não apresentaram qualquer sucesso. Melhoras temporárias podem ocorrer porém podem retornar com complicações.
A remoção da vesícula é o tratamento mais rápido e seguro para a colelitíase. (termo médico para denominar presença de pedra na vesícula biliar)
QUE TIPO DE PREPARO É NECESSÁRIO?
A noite na véspera da cirurgia a partir da meia-noite deve permanecer me jejum absoluto.
Tomar um banho à noite ou na manhã antes da cirurgia.
Se você tem problemas de obstipação crônica avise seu cirurgião.
Se você faz uso de medicações com doses diárias, converse com seu cirurgião para encontrar a melhor solução . Se faz uso de medicações anti-coagulantes ou aspirina não deixe de alertar o seu médico.
COMO É REALIZADA A RETIRADA DA VESÍCULA BILIAR?
O paciente é operado com anestesia geral.
Feita uma pequena incisão no umbigo onde é introduzido uma agulha para encher a cavidade abdominal de um gás especial. A intensão é criar um espaço para que a cirurgia possa ser realizada.
punção abdominal com agulha de Verres

É então introduzido um tubo metálico chamado trocáter  por onde é colocado o laparoscópio ( como um telescópio ) . Através deste é visualizada toda a cavidade abdominal.


introdução do trocáter umbilical


Realizado mais tres pequenos cortes por onde são colocadas as pinças que vão ser utilizadas durante a cirurgia.
trocaters abdominais - cirurgia videolaparoscópica

Em algumas situações especiais , é realizado RX do canal da bile durante a cirurgia para detectar pedras no canal da bile. Se estes forem detectados, deverão ser removidos ou durante a cirurgia ou após num procedimente realizado com endoscopia. (papilotomia endoscópica)
colangiografia transoperatória mostrando coledocolitíase

Ao final da cirurgia os cortes são fechados com um ou dois pontos na pele.
O QUE ACONTECE SE A CIRURGIA NÃO PUDER SER REALIZADA POR VIA LAPAROSCÓPICA?
Em um pequeno número de pacientes o método não é possível de ser realizado. Isto ocorre geralmente devido a dificuldades anatômicas locais inerentes do paciente ou do grau de inflamação que ocorre no local devido a doença da vesícula. Quando o cirurgião resolve converter uma cirurgia em prol da segurança do paciente, não se considera o fato como uma complicação mas sim como julgamento cirúrgico (bom senso). Fatores que podem levar a conversão da cirurgia fechada para aberta incluem obesidade excessiva , história de cirurgia abdominal prévia, sangramento de difícil contensão e outras.
QUANTO TEMPO VOU FICAR NO HOSPITAL?
A grande maioria dos pacientes submetido a colecistectomia videolaparoscópica não fica mais que 24 horas internado no hospital. Em alguns casos o paciente é operado no começo da manhã, podendo ser liberado na noite do mesmo dia.
QUANDO VOU PODER VOLTAR AO TRABALHO?
Em média poderá voltar as suas atividades plenas em 7 dias. É claro que depende do que você faz . Se você tem um trabalho que exige grande ou médio esforço , o habitual é retornar as atividades em 3 a 4 semanas.
É SEGURO REALIZAR A CIRURGIA POR VIA LAPAROSCÓPICA?
Os riscos da cirurgia laparoscópica é identico ao da cirurgia convencional .Sendo que no método convencional corre-se um risco maior de formação de hérnia no local do corte.
HÁ RISCOS NA CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA?
Apesar da cirurgia ser considerada segura , complicações podem ocorrer como em qualquer outra cirurgia.
O SEU CIRURGIÃO DEVERÁ ESCLARECÊ-LO DOS RISCOS CIRÚRGICOS E AJUDÁ-LO A DECIDIR PELA CIRURGIA MOSTRANDO QUAIS OS RISCOS DE PERMANECER COM PEDRAS NA SUA VESÍCULA.
O QUE ACONTECE LOGO APÓS A CIRURGIA DA VESÍCULA?
A cirurgia de vesícula é uma cirurgia abdominal e portanto um pouco de dor pós-operatória você deverá ter. Náuseas e vômitos podem ocorrer nas primeiras 12 horas.
Uma vez que a dieta líquida é bem tolerada ou não haja vômitos, o paciente poderá receber alta no dia seguinte.
Sair da cama já no pós-operatório é permitido e estimulado. Na manhã seguinte os curativos podem ser retirados e o paciente tomar banho.
Em geral a recuperação é gradual e progressiva . Voce deve sempre estar melhor no dia seguinte.
Em uma semana deve retornar para retirar os pontos.

DEVO AVISAR MEU MÉDICO QUANDO...

Apresentar febre constante (acima de 38oC)
Começar a ficar com a pele ou os olhos amarelos
Tiver náuses e vômitos
Sangrar a ferida operatória continuamente
Aumento da dor abdominal ou o abdomen inchar.
Tiver calafrios
Tosse persistente ou respiração curta
Dificuldade de engulir líquidos ou sólidos após o período normal de recuperação
Mostrar secreção pela ferida operatória.

Artigo do site: www.gastronet.com.br

segunda-feira, 9 de julho de 2012

FRATURA DE ÓRBITA – O ASSOALHO ORBITÁRIO


O assoalho orbitário é uma fina placa óssea (“lâmina papirácea” – do grego pápyrus = papel) localizada abaixo dos globos oculares, dando sustentação àquelas estruturas. De formato convexo e extremamente fino – de espessura compatível a uma folha de papel -, o assoalho da órbita exerce importante papel anatômico de auto-proteção às estruturas oculares durante os traumas de face (figura 1). 
Cavidade ocular com detalhe para o assoalho 
1. Esquema representando a cavidade ocular com detalhe para o assoalho
Por ser extremamente delgado, o assoalho orbitário sofre fraturas facilmente (figura 2) durante traumatismos faciais, aliviando a pressão interna na cavidade ocular, o que do contrário poderia levar a danos oftálmicos irreversíveis. 
Fratura no assoalho orbitário 
2. Fratura no assoalho orbitário
Com o rompimento do assoalho da órbita, é comum que os tecidos que envolvem o globo ocular, como gordura e músculo, herniem (adentrem) para dentro da cavidade formada. Como consequência, os globos oculares perdem a simetria e podem causar visão dupla ao paciente, situação clínica conhecida como “diplopia” – (neologia do séc. XIX – vista duplicada).
Outros sinais comuns à fratura do assoalho orbitário são o edema (inchaço), hematoma (olhos de “guaxinim” – figura 3) e hemorragia subconjuntival (aspecto de “olhos vermelhos). 
Olhos de guaxinim 
3. “Olhos de guaxinim”
Com o advento da fixação interna rígida por placas e parafusos de titânio na correção das fraturas, o tratamento da fratura de assoalho orbitário tornou-se menos complexo e com melhores resultados. Os exames por imagem como a tomografia computadorizada, em conjunto com o exame clínico, fornece importantes subsídios ao cirurgião bucofacial e norteiam a conduta, que pode variar de tratamentos conservadores até a reconstrução das paredes orbitárias com micro-telas e micro-parafusos de titânio (figura 4). 
Reconstrução do assoalho orbitário  
4. Reconstrução do assoalho orbitário com tela de titânio 

A IMPORTÂNCIA DO CÁLCIO


O cálcio é o mineral mais abundante no organismo. Ele representa de 1% a 2% do peso do corpo humano e 99% do total está concentrado nos ossos e dentes.

Os ossos são constantemente sintetizados e reabsorvidos. Na infância, a síntese é predominantemente; na idade adulta, esse processo de síntese e reabsorção está em equilíbrio e aproximadamente 700mg de cálcio  ósseo são trocados diariamente; após os 50 anos, inicia-se um processo fisiológico de perda de massa óssea – principalmente na mulher após a menopausa – que pode levar à osteoporose.
Por isso, é primordial assegurar à massa óssea a maior densidade possível entre os 20 e 40 anos. O início da vida adulta é decisivo para uma predisposição futura à osteoporose.
Nos períodos de crescimento, gravidez e lactação, nas deficiências de cálcio e nos exercícios físicos extremos, as percentagens de absorção podem aumentar consideravelmente.

O que evitar

Vários fatores podem diminuir o aproveitamento do cálcio dos alimentos, como a hipocloridria, ingestão de gorduras em excesso, hipovitaminose D, ingestão excessivo de fosfatos (refrigerantes), ácido oxálico (espinafre, chocolates, folhas de beterraba), ácido fítico (cascas de cereais) e fibras. Fatores que aumentariam a eliminação urinária de cálcio seriam a ingestão de cafeína, sal, álcool e diversos medicamentos. Pioram também a situação o sedentarismo, o stress, o envelhecimento e a menopausa – devido à baixa de estrogênio.
Está claro, então, que se deve evitar o consumo de refrigerantes – principalmente os de cola, que contém fosfatos – café e açúcar refinado além do excesso de proteínas nas refeições, pois aumentam  a eliminação urinária do cálcio. Portanto, atenção para os regimes hiperproteicos. Banhos de sol não devem ser esquecidos, pois estimulam a ativação da vitamina D para sua melhor absorção.
A suplementação de  cálcio está intimamente relacionada com a de magnésio, e na Ortomolecular sempre se deve ingerir os dois elementos juntos na proporção correta para que problemas como cálculos renais sejam evitados.
O cálcio é encontrado principalmente no leite, nos laticínios, nas crucíferas (brócolis e couve flor), nas verduras, nos peixes e nos frutos do mar.



Utilização do cálcio

O cálcio é indicado para o combate à osteoporose, hipertensão arterial, insônia, tensão pré-menstrual (TPM), câimbras, hipercolesterolemia (aumento do colesterol), prevenção do câncer de colon, na suplementação alimentar na infância, na gravidez, na pós-menopausa e nos estados de carencias.
Estudos recentes tem dado a cada dia mais ênfase ao consumo de alimentos ricos em cálcio para a prevenção da obesidade, além de mostrar que pessoas que o consomem em maior quantidade na dieta têm menor peso.
Tomar cálcio e vitamina D pode auxiliar no controle de peso de mulheres pós-menopáusicas. Durante três anos cerca de 20 mil mulheres nessa fase da vida – entre 50 e 79 anos – foram suplementada com 1000mg de cálcio e 400UI de vitamina D; outras tantas receberam apenas um comprimido placebo. Ao final do período de observação, as que tomaram cálcio e vitamina D apresentavam um ganho de peso ligeiramente inferior: cerca de 5% menos do que as outras participantes. Os investigadores sublinharam que, apesar dos resultados, o principal efeito desses suplementos na menopausa é a prevenção da osteoporose.









terça-feira, 3 de julho de 2012

A RESPIRAÇÃO BUCAL E AS DEFORMIDADES DENTO-FACIAIS


Atualmente, os problemas respiratórios na infância estão cada vez mais freqüentes, porém pouca gente sabe, da relação desses problemas, principalmente nas crianças que respiram constantemente pela boca, com os problemas ortodônticos, a maloclusão dentária.
A respiração é junto com a mastigação, um dos principais fatores que contribuem para o correto desenvolvimento dos ossos maxilares e conseqüentemente um correto posicionamento dos dentes.
Quando a criança passa a respirar pela boca, várias alterações começam a ocorrer: 
Passa a manter a boca aberta a maior parte do tempo
A língua passa a ficar mais baixa, junto ao assoalho da boca, em contato apenas com os dentes de baixo
A criança, para facilitar a respiração bucal, projeta a cabeça para a frente, esticando o pescoço, mudando a postura da coluna cervical

Essas alterações, junto com a inversão da passagem do ar (o ar passa a entrar e sair pela boca e não pelo nariz) aos poucos vão trazendo alterações para os ossos maxilares, para as arcadas dentárias e para o posicionamento correto dos dentes.
As principais alterações que vemos são o céu da boca alto e estreito, as mordidas cruzadas (quando os dentes de cima encaixam por dentro e os de baixo por fora) que podem ser uni ou bilaterais, as mordidas abertas (quando os dentes da frente não se tocam, ficando um espaço entre eles), os apinhamentos dentários (pela falta de espaço os dentes ficam amontoados) e as retrusões mandibulares (falta de crescimento da mandíbula, o osso onde ficam os dentes de baixo, deixando um espaço horizontal grande entre os dentes anteriores de cima e os de baixo).
As causas principais do aparecimento da respiração bucal são as obstruções das vias aéreas superiores, e podem ser devido à: 
Obstruções nasais por alergias (Rinites e Rinossinusites)
Hipertrofia de cornetos
Desvio de septo
Adenóides aumentas
Amídalas aumentadas

A respiração bucal, hoje, pelo conjunto de sinais e sintomas associados a ela, é conhecida como a Síndrome do Respirador Bucal.
O respirador bucal além das características descritas acima ainda apresenta uma face característica, com:
Nariz estreito
Narinas afiladas
Lábio superior curto
Boca entreaberta
Olheiras acentuadas


Também pode apresentar baixo rendimento escolar, ser irriquieto, sonolento, apresentar cansaço intenso com pouco exercício físico, Ronca e baba a noite e é um forte candidaqto a apresentar apnéia do sono, ainda na infância.
É um problema sério, que envolve para o seu tratamento, vários profissionais. Em geral, o tratamento da respiração bucal envolve os médicos,principalmente o Otorrinolaringologista, que vai tratar as causas da obstrução nasal, o Ortodontista ou Ortopedista dos maxilares que vai atuar nas seqüelas bucais da respiração bucal, corrigindo os dentes e arcadas dentárias, bem como Fonoaudióloga e Fisioterapeuta.
Como toda alteração que envolve o crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e arcadas dentárias, o tratamento ortodôntico das seqüelas da respiração bucal deve ser o mais precoce possível, mesmo enquanto a criança ainda tem os dentes de leite, para que essas alterações não se perpetuem durante o crescimento da criança, tornando mais difícil seu tratamento no futuro. 

PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS DE COBERTURA OBRIGATÓRIA PELOS PLANOS DE SAÚDE


Procedimentos incluídos
SEGMENTAÇÃO ODONTOLÓGICA

Procedimento / Descrição
1. Condicionamento em odontologia *
Consultas de adaptação (até três sessões/ano) para os beneficiários com comportamento não cooperativo ou de difícil manejo.
2. Coroa unitária provisória com ou sem pino / provisório para prepário de RMF (restauração metálica fundida) *
Procedimento de caráter provisório em dentes permanentes não passíveis de reconstrução por meio direto antes da restauração definitiva.
3. Exérese de pequenos cistos de mandíbula / maxila *
Remoção de pequenos cistos da mandíbula e / ou maxila quando a localização e características da lesão permitirem a realização do procedimento em ambiente ambulatorial.
4. Panorâmica de mandíbula/maxila (ortopantomografia) *
Exame radiográfico tipo panorâmico como auxílio diagnóstico pré e/ou pós procedimento cirúrgico.
5. Punção aspirativa com agulha fina / coleta de raspado em lesões ou sítios específicos da região buço-maxilo-facial
Obtenção de células de órgãos e tecidos de lesões ou sítios específicos da região buco maxilo facial , com o uso de uma agulha de pequeno calibre ou a partir da coleta de raspado.
6. Reabilitação com coroa de acetato, aço ou policarbonato *
Restauração com coroa feita do material acetato, aço ou policarbonato em dentes decíduos não passíveis de reconstrução por meio direto e/ou dentes permanentes em pacientes não cooperativos / de difícil manejo.
7. Reabilitação com coroa total de cerômero unitária – inclui peça protética *
Restauração unitária com coroa total feita do material cerômero em dentes permanentes anteriores (incisivos e caninos) não passíveis de reconstrução por meio direto.
8. Reabilitação com coroa total metálica unitária – inclui peça protética *
Restauração unitária com coroa total feita de material metálico em dentes permanentes posteriores (pré-molares e molares) não passíveis de reconstrução por meio direto.
9. Reabilitação com núcleo metálico fundido / núcleo pré – fabricado – inclui a peça protética *
Restauração com pino feito de material metálico (núcleo metálico fundido) / pino pré-fabricado (núcleo pré-fabricado) em dentes permanentes com tratamento endodôntico prévio.
3. Exérese de pequenos cistos de mandíbula / maxila *
Remoção de pequenos cistos da mandíbula e / ou maxila quando a localização e características da lesão permitirem a realização do procedimento em ambiente ambulatorial.
4. Panorâmica de mandíbula/maxila (ortopantomografia) *
Exame radiográfico tipo panorâmico como auxílio diagnóstico pré e/ou pós procedimento cirúrgico.
5. Punção aspirativa com agulha fina / coleta de raspado em lesões ou sítios específicos da região buço-maxilo-facial
Obtenção de células de órgãos e tecidos de lesões ou sítios específicos da região buco maxilo facial , com o uso de uma agulha de pequeno calibre ou a partir da coleta de raspado.
6. Reabilitação com coroa de acetato, aço ou policarbonato *
Restauração com coroa feita do material acetato, aço ou policarbonato em dentes decíduos não passíveis de reconstrução por meio direto e/ou dentes permanentes em pacientes não cooperativos / de difícil manejo.
7. Reabilitação com coroa total de cerômero unitária – inclui peça protética *
Restauração unitária com coroa total feita do material cerômero em dentes permanentes anteriores (incisivos e caninos) não passíveis de reconstrução por meio direto.
8. Reabilitação com coroa total metálica unitária – inclui peça protética *
Restauração unitária com coroa total feita de material metálico em dentes permanentes posteriores (pré-molares e molares) não passíveis de reconstrução por meio direto.
9. Reabilitação com núcleo metálico fundido / núcleo pré – fabricado – inclui a peça protética *                                                                                                                                            Restauração com pino feito de material metálico (núcleo metálico fundido) / pino pré-fabricado (núcleo pré-fabricado) em dentes permanentes com tratamento endodôntico prévio.
3. Exérese de pequenos cistos de mandíbula / maxila *
Remoção de pequenos cistos da mandíbula e / ou maxila quando a localização e características da lesão permitirem a realização do procedimento em ambiente ambulatorial.
4. Panorâmica de mandíbula/maxila (ortopantomografia) *
Exame radiográfico tipo panorâmico como auxílio diagnóstico pré e/ou pós procedimento cirúrgico.
5. Punção aspirativa com agulha fina / coleta de raspado em lesões ou sítios específicos da região buço-maxilo-facial
Obtenção de células de órgãos e tecidos de lesões ou sítios específicos da região buco maxilo facial , com o uso de uma agulha de pequeno calibre ou a partir da coleta de raspado.
6. Reabilitação com coroa de acetato, aço ou policarbonato *
Restauração com coroa feita do material acetato, aço ou policarbonato em dentes decíduos não passíveis de reconstrução por meio direto e/ou dentes permanentes em pacientes não cooperativos / de difícil manejo.
7. Reabilitação com coroa total de cerômero unitária – inclui peça protética *
Restauração unitária com coroa total feita do material cerômero em dentes permanentes anteriores (incisivos e caninos) não passíveis de reconstrução por meio direto.
8. Reabilitação com coroa total metálica unitária – inclui peça protética *
Restauração unitária com coroa total feita de material metálico em dentes permanentes posteriores (pré-molares e molares) não passíveis de reconstrução por meio direto.
9. Reabilitação com núcleo metálico fundido / núcleo pré – fabricado – inclui a peça protética *
Restauração com pino feito de material metálico (núcleo metálico fundido) / pino pré-fabricado (núcleo pré-fabricado) em dentes permanentes com tratamento endodôntico prévio.
10. Reabilitação com restauração metálica fundida (RMF) unitária – inclui peça protética *
Cobertura para bloco (restauração) de metal em dentes posteriores permanentes com comprometimento de 3 ou mais faces, não passíveis de reconstrução por meio direto ou dentes com comprometimento de cúspide funcional, independente do número de faces afetadas.
11. Redução de luxação da ATM *
Caracteriza-se por luxação da ATM (articulação temporo-mandibular) quando na abertura máxima da boca ocorre o deslocamento do processo condilar para fora da cavidade mandibular e o paciente não é capaz de realizar a reposição da mandíbula ( fechar a boca) sem ajuda.
A cobertura da redução da luxação consiste no reposicionamento do processo condilar para dentro da cavidade mandibular, quando sua realização for passível em ambiente ambulatorial.
12. Teste de fluxo salivar
É um teste em que se observa a saliva com relação o volume secretado sob estímulo mecânico (que é o fluxo salivar).
13. Tratamento cirúrgico de fístulas buco-nasais ou buco-sinusais *
Tratamento cirúrgico da comunicação entre a cavidade bucal e cavidade nasal (fístula buco-nasal) e da comunicação entre a cavidade bucal e o seio maxilar (fístula bucosinusal), quando a localização e características da lesão permitirem a realização do procedimento em ambiente ambulatorial.
14. Tratamento cirúrgico de tumores benignos e hiperplasia de tecidos ósseos/ cartilaginosos na mandíbula/maxila *
Tratamento cirúrgico do crescimento anormal de células benignas (tumor) e do aumento do número de células (hiperplasia) do tecido ósseo ou cartilaginoso, da mandíbula ou maxila quando a localização e características da lesão permitirem a realização do procedimento em ambiente ambulatorial.
15. Tratamento cirúrgico de tumores benignos e hiperplasia de tecidos moles na mandíbula/maxila *
Tratamento cirúrgico do crescimento anormal de células benignas (tumor) e do aumento do número de células (hiperplasia) de tecidos moles da mandíbula ou maxila, quando a localização e características da lesão permitirem a realização do procedimento em ambiente ambulatorial.
16. Tratamento cirúrgico de tumores benignos odontogênicos sem reconstrução *
Tratamento cirúrgico, sem reconstrução, do crescimento anormal de células benignas originadas dos tecidos e formadores do dente, quando a localização e características da lesão permitirem a realização do procedimento em ambiente ambulatorial.
* com Diretriz de Utilização