quarta-feira, 29 de agosto de 2012

HORTELÃ É EFICAZ CONTRA AS BACTÉRIAS DA BOCA


Tratamento fitoterápico
A Mentha spp. - nome científico da hortelã – tem efeito antimicrobiano contra cepas de Candida, principalmente a albicans, uma bactéria comumente encontrado na cavidade bucal.
A conclusão é pesquisadora Iza Teixeira Alves Peixoto, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
No estudo foi analisado o óleo essencial da planta, mas os resultados demonstraram a possibilidade de criação de novas modalidades de tratamento fitoterápico, em particular contra doenças infecciosas por esta espécie, como a candidíase.

                                                            Tipos de hortelã









Foram avaliados ao todo 64 tipos diferentes de hortelã, com espécies de várias regiões brasileiras, assim como de outros países, em busca da concentração inibitória mínima, que é a menor concentração capaz de apresentar efeito antimicrobiano.
Segundo Iza, o óleo essencial da planta não mostrou toxicidade contra células em culturas de células: “Isso sinaliza para uma maior segurança dessas frações como medicamento.”
Algumas espécies de hortelã demonstraram também atividade antimicrobiana contra biofilmes de C. albicans - o principal fator etiológico da candidose – encontrados sobretudo na superfície de próteses removíveis.
O extrato de hortelã age contra esses microrganismos, seja inativando-os ou matando-os graças ao seu “efeito fungicida”.

Candidíase
A candidíase ou candidose é uma infecção comum no homem, sendo causada por espécies de Candida, juntamente com a imunodeficiência do hospedeiro.
Por ser um microrganismo comensal, entre 30% e 50% das pessoas simplesmente o possuem em sua cavidade bucal sem evidência clínica de infecção.
“Como faz parte do organismo, é chamado de fungo patogênico oportunista, respondendo por cerca de 80% das infecções fúngicas hospitalares documentadas até hoje”, explica pesquisadora.
Como resultado dessa infecção complexa entre hospedeiro e microrganismo, essa doença é capaz de variar desde o leve envolvimento da superfície mucosa, notada na maioria dos pacientes, a uma doença fatal, de maneira disseminada nos gravemente imunodeprimidos.
A candidose também pode ser observada agregada a válvulas cardíacas e cateteres.

Produtos naturais
Produtos naturais, como a hortelã, que gera um dos óleos essenciais mais consumidos no mundo, podem originar novas modalidades de tratamento.
Várias espécies têm sido analisadas quanto a suas diferenças metabólicas, composições químicas, propriedades antibacterianas, antifúngicas e antivirais. Estão sendo conduzidas pesquisas atualmente para avaliação biológica de suas propriedades medicinais no combate a vários tipos de doenças.
A pesquisadora ressalta o valor de selecionar o acesso da Mentha spp. não apenas com a função de melhorar o odor ou o seu sabor, mas também para aplicações antimicrobianas.
“As indústrias poderão escolher o acesso mais adequado à sua produção, ou seja, aquele que produz o óleo de melhor rendimento, melhor atividade antimicrobiana, numa baixa concentração e que não seja tóxica aos tecidos humanos. Os dados da presente pesquisa, aliás, desvelam novas perspectivas para melhoramento genético”, salienta.



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

TESTE DA SALIVA PODE EVITAR VÁRIAS DOENÇAS


Pouca gente sabe, mas os dentistas podem fazer um exame que previne uma série de doenças. 

O dentista sempre examina os dentes, a gengiva, mas raramente se preocupa com a saliva do paciente. A maioria das pessoas nem sabe que existe um exame de saliva, que é simples, rápido e importante.

A coleta da saliva é feita na cadeira do dentista mesmo. O resultado diz muito sobre a saúde do paciente; indica se ele tem predisposição para desenvolver várias doenças.

Saliva grossa demais, por exemplo, costuma favorecer a proliferação de bactérias que causam gastrite. Pessoas com a saliva grossa também têm mais propensão a ter mau hálito. Já a saliva fina pode provocar rouquidão, aftas e infecções recorrentes da garganta. A falta de saliva é outro problema comum e pode causar ardência na boca, sapinho, e faringite.

“A primeira linha de defesa da boca é a saliva. Nela nós temos substancias que ajudam na defesa local e sistêmica”, explica a dentista Denise Pinheiro da Rocha, pesquisadora da Universidade de Brasília. Um levantamento feito por ela confirma que o exame não é rotina nos consultórios da rede pública nem nos particulares. Foram ouvidos dentistas do país inteiro, e apenas 7% deles responderam que  que costumam fazer o teste. 

“O profissional que faz o exame da saliva vai fazer um diagnóstico precoce desses problemas e melhorar e muito a qualidade de vida do paciente”, explica a pesquisadora. “Com relação ao serviço público de saúde, também poderia representar uma economia para o país".

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

EXAME DE SALIVA " TESTE DE FLUXO SALIVAR" AJUDA A REDUZIR PERDA DE DENTES



Exame da saliva ajuda a prevenir perda de dentes

Alteração no fluido pode ser sinal de doença, mas dentistas ignoram avaliação
Prestar atenção na saliva ajuda a melhorar a qualidade de vida já que o fluido pode revelar alterações no organismo. No entanto, estudo coordenado pela dentista Denise Falcão, do Departamento de Odontologia da Universidade de Brasília (UnB), diz que apenas 7% dos dentistas costumam fazer o exame, que é simples. E pelo menos 69% dos profissionais entrevistados disseram não ter assistido à aula sobre saliva em cursos de especialização e/ou mestrado.
A saliva desempenha funções no equilíbrio da orofaringe. A falta desse fluido torna o pH bucal ácido e favorece a cárie.
Além disso, a saliva contém uma substância que estimula a cicatrização da mucosa bucal e do esôfago. Portanto, sua deficiência predispõe a esofagites e aftas.
— Em outro estudo na UnB, vimos que a pessoa com saliva viscosa tem mais chances de sofrer mau hálito. Verificamos que portadores de doença periodontal costumam apresentar pH alcalino e saliva viscosa — disse Denise. — Não há como estabelecer relação de causa/efeito, mas as alterações dos padrões da saliva são indicadores de riscos para doenças.
Ela cita, por exemplo, a doença autoimune síndrome de Sjögren, que se caracteriza pela redução de saliva e lágrimas, entre outros sintomas. Geralmente é diagnosticada após anos, o que compromete muito a saúde. Entretanto, se o exame da saliva fosse feito rotineiramente, a doença seria detectada precocemente.
— Outro exemplo é que a saliva muito fluida e/ou a falta de saliva pode ser uma das causas de ardência bucal, situação muito comum principalmente nas mulheres na pós-menopausa, e isso costuma causa depressão. Mudança na coloração pode indicar descamação excessiva da mucosa, inflamações e infecções — alerta Denise.
Até mesmo o sono é ruim quando há pouca saliva. Isso porque a pessoa tende a se levantar com freqüência para beber água.
Outros problemas são a maior chance de ter aftas e outras lesões em mucosa da boca; menor fixação de restaurações dentárias, alteração de paladar e até dificuldade para falar. Segundo Denise, o teste — mostra a quantidade, a cor, a viscosidade e o pH — dura 30 minutos e deve ser feito uma vez ao ano, ou a critério do dentista. A coleta e a seqüência de avaliação deverá ser repetida em um outro dia e no mesmo horário para verificar a média dos valores.
— Carregada de imunoglobulinas ou anticorpos, a saliva tem participação decisiva em algumas doenças — diz o dentista Luciano Oliveira. — Embora seja um bom método auxiliar de diagnóstico, é pouco difundido em consultórios.
A dentista Flávia Rabello afirma que o aumento da produção de saliva, quando necessário, poderá ser conseguido com técnicas para estimulação e uso de medicamentos.
Há ainda a possibilidade de receitar substitutos desse fluido.
Outro estudo na UnB investiga a possibilidade de usar células-tronco na regeneração de tecidos com infecções bacterianas.
E cientistas do King’s College, de Londres, tentam produzir dentes a partir de células-tronco e realizaram pesquisas em camundongos. As células seriam programadas para se transformar em dentes e depois transplantadas para a mandíbula.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

GRIPE A: UM ASSUNTO ATUAL




Gripe A: um assunto atual

Influenza é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório.

Até o mês junho, mais de 16 milhões de brasileiros foram vacinados, o equivalente a 65,5% da meta da campanha, que pretende atingir 24,2 milhões de pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, crianças que tenham entre seis meses de vida e dois anos, além de gestantes e indígenas. Dos que já receberam a vacina, os idosos são maioria (10,7 milhões).
A dose trivalente imuniza contra gripes sazonais e a influenza A (H1N1), popularmente conhecida como “gripe suína”. A mesma vacina também pode ser encontrada em laboratórios particulares, onde podem recorrer as pessoas fora do grupo priorizado pela campanha. Nestes locais, a vacina pode ter grande variação de preço, de R$ 50 a R$ 120,00.

Contra quais gripes a vacina protege?Para 2012, a vacina influenza é trivalente. Isto é, composta por três vírus inativados: vírus similar ao vírus influenza A (H1N1), vírus similar ao vírus influenza A (H3N2) e vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane. Ela protege contra as formas mais comuns da gripe nesta temporada e contra o vírus da gripe A (conhecida popularmente como “gripe suína”).

O que é influenza?A “influenza” é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e inverno.

Gripe e resfriado é a mesma coisa?Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus Influenza (tipos A, B e C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado pelo Rhinovírus (com seus vários tipos), sendo que a transmissão entre as pessoas se dá por meio das vias respiratórias.
Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, congestão nasal, coriza, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, dor no corpo e na cabeça. Mas, enquanto a gripe deixa a pessoa de cama, geralmente o resfriado não passa de tosse e coriza. A vacina não protege contra resfriados.

Quais são os meios de transmissão dos vírus da gripe e do resfriado?A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.

A vacina tem alguma contraindicação?
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de comer ovo.
Esse tipo de alergia é bastante raro. A vacina também é contraindicada para quem já teve reações adversas às doses anteriores a um dos componentes da vacina. Nestas situações, recomenda-se passar por avaliação médica para saber se pode ou não tomar a vacina.

Posso ficar gripado (a) depois de me vacinar?Não, isso é um mito. A vacina contra a influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe.
Na época em que a vacina é aplicada, circulam diversos vírus respiratórios diferentes, que podem não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem acabar infectadas por não estarem ainda imunizadas.
A pessoa pode também pegar um resfriado, já que a vacina não protege contra resfriados.

Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de seis a 12 meses.

Fora do período da campanha é possível me vacinar?
Sim, mas a vacinação não poderá ser feita pelo SUS. Após a campanha só serão vacinadas a população prisional e pessoas que apresentem condições clínicas específicas.

Pessoas com doenças crônicas podem se vacinar?
Sim, mas com apresentação de receita médica. Em alguns casos, como os de pacientes com doenças neurológicas, é aconselhável a busca de avaliação médica antes de efetuar a vacinação.

Quanto tempo após a vacinação eu posso doar sangue?
O doador de sangue fica inapto para fazer a doação pelo período de um mês, a partir da data que foi vacinado contra a Influenza. Depois do prazo, pode fazê-la.

Fonte: www.odontomagazine.com.br

terça-feira, 14 de agosto de 2012

CELULAR E DIREÇÃO... É MESMO PERIGOSO???


Celular e direção é mesmo perigoso?
Desafio atual é saber conciliar a comunicação no veículo com a segurança viária




Em maio de 1922, um americano de 18 anos, George Frost, inventou e instalou o primeiro rádio de automóvel em seu Ford T - justamente o modelo de carro apresentado por Henry Ford em 1908. Nos seus primórdios, o rádio ocupava tanto espaço que, se o carro tivesse bancos traseiros, eles seriam ocupados pelo rádio e a antena. É provável que o autorrádio tenha sido o primeiro dispositivo eletrônico, embarcado em veículo, capaz de provocar distração no motorista. 

Imagine a dificuldade para trocar de estação... Mas os avanços tecnológicos dos acessórios sempre caminham junto com o desenvolvimento da indústria automotiva. Atualmente, as fabricantes desenvolvem tecnologias para que os acessórios tenham interface com aplicativos como Twitter, Facebook, músicas on-line, navegação GPS e uso de telefone. 


Tudo isso pode ser agrupado em um monitor de 8 polegadas instalado no painel do veículo - as funções podem ser ativadas por meio de comando de voz, toque na tela ou em botão no volante.

Os consumidores americanos aprovam esses novos dispositivos, mas admitem que a chance do motorista se distrair com tudo isso vai aumentar. É o que tem deixado autoridades e especialistas norte-americanos em segurança viária cautelosos. O Departamento de Transporte deles (DOT, sigla em inglês) pretende concluir um conjunto de diretrizes que ditará protocolos de segurança no uso destes dispositivos.


Estudos indicam que proibições completas ao uso de telefones celulares ao longo do tempo não têm se mostrado eficientes na prevenção de acidentes

O que os estudos dizem

O National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) informa, em seu boletim de setembro de 2010, que "nas estradas norte-americanas, a maioria das mortes relacionadas à distração na condução de veículo, 84%, foi associada à classificação geral de condução do veículo de forma descuidada ou desatenta. Nesta classificação se incluem: trocar CD no rádio, uso de telefones celulares, conversar com o passageiro, comer, olhar a paisagem, a combinação entre estas etc.". 

SituaçãoOnde está a cabeça
do motorista
O que provoca a distração
Distração internaA atenção do motorista está voltada para
algum evento, objeto, pessoa ou atividade no
interior do veículo.
Ajustar o rádio ou o ar-condicionado, conversar
com passageiro, dar bronca nas crianças
enquanto dirige, usar telefone celular, pegar
objetos caídos, ler revistas, mapas...

Distração externaO motorista está de olho em algum evento,
objeto, pessoa ou atividade do lado de fora
Procurar um endereço de rua, ler placa,
admirar a paisagem, paquerar enquanto dirige,
olhar para local em que aconteceu acidente...

DesatençãoO motorista está absorto nos seus próprios
pensamentos.
"Sonhar acordado", ficar pensando
em problemas profissionais, preocupar-se
com questões familiares...
...
Veja na integra a reportagem (clique aqui).

Fonte: Webmotors

INSUFICIÊNCIA RENAL



Insuficiência renal é a incapacidade parcial ou total dos rins em desempenhar as suas funções.

Os rins desempenham funções muito importantes para o funcionamento do organismo. Eles funcionam como um filtro das 
substâncias tóxicas do organismo, expulsando na urina a ureia, ácido úrico, fósforo e hidrogénio e absorvendo a albumina, 
sódio, potássio e cálcio.
Eles também produzem hormônios como a eritropoietina que é responsável pela produção de glóbulos vermelhos, calcitriol 
que estimula a produção de vitamina D responsável pela absorção de cálcio nos intestinos. Sem esta vitamina o organismo 
retira o cálcio dos ossos ficando estes mais susceptíveis a fracturas. O sistema renina angiotensina aldosterona para aumentar 
pressão arterial.  
A insuficiência renal pode ser classificada em aguda ou crónica. Na aguda a insuficiência renal aparece em poucos dias e tem 
cura enquanto que na crónica a doença vai-se desenvolvendo e quando é detectada já é irreversível. Na segunda situação o 
doente tem que fazer hemodiálise (tratamento realizado pelo filtro de uma máquina ao sangue 3 vezes por semana no hospital), 
diálise peritoneal (tratamento feito em casa diariamente por uma máquina através de um cateter colocado no abdómen) ou 
transplante do rim.
A insuficiência renal aguda pode ser classificada de:
- Pré renal provocada pelo baixo volume de sangue que chega ao rim;
- Pós renal surge porque há uma obstrução que impede a saída da urina;
- Renal se a doença está no próprio rim.
As principais doenças que podem provocar a insuficiência renal são:
- Glomerulonefrite crónica – devido à inflamação nos vasos sanguíneos do rim
- Pielonefrites crónicas – devido a infecções urinárias repetidas
- Rins poliquísticos – doença hereditária que destrói os rins devido ao aparecimento e crescimento de numerosos quistos
- Diabetes melitus – é uma das principais causas da insuficiência crónica. Em média, ao fim de 15 anos de diabetes, 
muitos doentes apresentam problemas renais, tensão arterial alta e presença de ureia e creatinina no sangue que em 
situações normais seriam libertadas pela urina.
Hipertensão arterial – a pressão arterial elevada vai danificando os vasos sanguíneos de todo o corpo, incluindo os rins.
- Toxicidade medicamentosa – alguns medicamentos usados em excesso ou por períodos bastante longos lesam os rins.
Sinais e sintomas
Quando os sintomas surgem, geralmente os rins já perderam 50% das suas funções.
- Cansaço fácil devido à acumulação de substâncias tóxicas no sangue que deviam ter sido filtradas pelos rins se 
estivessem saudáveis
- Alteração da actividade mental
Urina ligeiramente vermelha se a lesão for do rim. Pode ser de cor normal se a causa for uma obstrução
- Espasmos (movimentos não controláveis), fraqueza muscular
- Comichão na ponta dos braços e pernas devido à elevada presença de fósforo no sangue
- Edemas (inchaço) nos olhos e pés
- Perda de apetite, enjoos, vómitos e mau hálito na boca devido ás substâncias tóxicas
- Diminuição do volume de urina
Diagnóstico
As análises ao sangue e urina são suficientes para diagnosticar a insuficiência renal e determinar a gravidade. Nos 
resultados do sangue observa-se a presença de valores elevados de ureia e creatinina e reduzidos de cálcio e fósforo. 
O potássio se estiver elevado pode provocar também problemas cardíacos.
O médico pode querer estudar os rins. Para isso realiza ecografia ou TAC. Se suspeitar de uma obstrução pode ser 
realizada uma angiografia. A ressonância magnética pode ser usada no lugar da angiografia se houver suspeitas de 
efeitos secundários ao produto de contraste da angiografia. Por fim também pode ser feito uma biopsia.
O médico examina os rins para ver se estão aumentados ou doem quando o médico faz pressão. Pode também auscultar 
ruídos anormais nos rins.
Tratamento
Na insuficiência aguda as complicações podem ser muitas vezes tratadas com sucesso.
dieta é fundamental para ajudar a controlar os líquidos, sal potássio e fósforo.
Se for pré renal o consumo de água ajuda a substituir o volume perdido pelo organismo. O doente deve beber apenas a 
dose recomendada pelo médico para não provocar sobrecarga no coração.
Na pós renal depois de se saber qual o local da obstrução, apenas há necessidade de desobstruir para a urina sair.
Na renal o tratamento consiste na prevenção da doença através do controle da hipertensão arterialdiabetes e evitar os 
medicamentos nefrotóxicos.
O doente pode precisar de fazer hemodiálise durante um período para ajudar os rins a iniciarem as suas funções.
Na insuficiência crónica o doente tem que recorrer a outros tratamentos para evitar estender a lesão a outros órgãos e 
controlar os sintomas. Inicialmente faz hemodiálise no hospital. Se o medico verificar, após análises e testes, que o 
peritoneo (membrana que envolve os intestinos) do doente é bom para fazer diálise peritoneal, este pode fazer o 
tratamento em casa enquanto dorme à noite.
Após diagnosticar a insuficiência renal crónica o doente é colocado na lista de doentes para fazerem transplante de rim. 
Apesar de termos 2 rins, o transplante é de apenas um.


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

SAÚDE BUCAL TAMBÉM É COISA DE HOMEM




Pesquisa aponta que os homens são menos cuidadosos com os dentes do que as mulheres. Elas também frequentam mais o consultório odontológico do que eles. Com a chegada do Dia dos Pais – 12 de agosto -, a ABO alerta para os cuidados com a saúde bucal dos papais de todo o Brasil e como devem ajudar nos cuidados com os dentes dos filhos
Uma pesquisa realizada em 2011 pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e já publicada no Journal of Periodontology aponta que os homens são menos pró-ativos na manutenção de dentes e gengivas saudáveis. No quesito saúde bucal, as mulheres são melhores, já que visitam com mais frequência o consultório odontológico. Por isso, no Dia dos Pais, comemorado em 12 de agosto, a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) alerta para os cuidados que os homens devem ter com sua saúde bucal e para o importante papel que eles desempenham na educação dos filhos.
A pesquisa realizada pela CDC com 800 participantes indica que as mulheres possuíam menor incidência de placa dental, cálculo e sangramento durante sondagem, fatores que podem ser usados como marcadores da doença periodontal. O estudo também sugeriu que as mulheres têm uma melhor compreensão do que envolve a saúde bucal, assim como uma atitude mais positiva em relação a visitas ao cirurgião-dentista. Os participantes foram submetidos ainda a um exame bucal para determinar se tinham indicadores de doenças periodontais que atacam logo abaixo da linha da gengiva no sulco, onde fazem com que a ligação entre o dente e seus tecidos de suporte se rompa. Conforme os tecidos são danificados, o sulco se transforma numa bolsa: geralmente, quanto mais severa a doença, mais profunda a bolsa.
É possível ter doença periodontal e não apresentar sinais de alerta. “Essa é uma das razões por que os check-ups regulares e exames periodontais são tão importantes, além da higiene bucal qualificada. Os homens não podem negligenciar a sua saúde bucal e nem a visita ao consultório odontológico, independente do sintoma e sempre nos prazos estabelecidos pelo profissional, para evitar problemas mais sérios”, alerta o consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), Rodrigo Bueno de Moraes. Gengiva vermelha, inchada ou sensível; gengiva afastada dos dentes; mau hálito persistente ou gosto ruim; dentes permanentes que estão com mobilidade ou se separando; alterações na maneira como os dentes se encaixam ao morder ou qualquer alteração no encaixe de próteses parciais são alguns sinais de que você pode estar com alguma doença periodontal.
Vícios
De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 17,9% da população masculina no Brasil são fumantes, correspondendo a um total de 9,3 milhões de pessoas. Muitos desses homens são pais, e podem estar contribuindo para um prejuízo ainda maior. Crianças que têm pais fumantes possuem mais problemas respiratórios do que as que têm pais não fumantes. Muitos esquecem que a fumaça do cigarro voa, impregna o ar e invade todos os cômodos da casa e das roupas, inclusive o quarto do filho.
O pai também não deve descuidar da própria saúde. O cigarro começa a prejudicar o organismo a partir da boca, podendo ocasionar de manchas nos dentes a câncer. É muito importante o diagnóstico precoce da doença, e o cirurgião-dentista tem papel fundamental nisso, pois pode detectar as primeiras possíveis lesões do tumor – feridas que não cicatrizam em uma semana, ulcerações indolores que podem sangrar e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Uma demonstração de amor e cuidado com a saúde do filho é não fumar na sua presença e escolher uma área distante, longe do ambiente da criança, como a varanda, o quintal ou mesmo a rua.
O álcool também pode ser um elemento danoso na relação pai e filho. Levantamento feito pelo Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) revela que metade dos adolescentes que faz uso abusivo de bebidas alcoólicas tem pai ou mãe que também ingere álcool com frequência. Outra pesquisa, da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, divulgada pelo Ministério da Saúde, mostra que os homens exageram mais no consumo de álcool: no ano passado, 28,8% deles beberam demais. “O cigarro, as drogas e bebidas alcoólicas favorecerem o crescimento do risco de lesões de boca cancerígenas, e os homens consomem mais disso do que as mulheres. É preciso alertar para um cuidado maior com a saúde bucal e deixar os vícios de lado. Será um benefício para o homem e para toda a família”, finaliza Rodrigo Bueno de Moraes.
Mulheres vs Homens
  • As mulheres são 26% mais prováveis do que homens a usar fio dental diariamente
  • 74% das mulheres ficariam envergonhadas por um dente faltando, em comparação com 57% dos homens
  • As mulheres são quase duas vezes mais propensas a notar falta de dentes de outra pessoa do que os homens
  • 44% das mulheres estão conscientes de que os periodontistas podem ajudar a contribuir para uma boa saúde, em comparação com 33% dos homens
  • Homens são mais propensos a desenvolver câncer bucal e outras complicações dessa cavidade por serem mais negligentes que as mulheres nos cuidados bucais. Além disso, eles abusam mais dos hábitos nocivos - como fumar e beber em excesso - o que repercute na boca e saúde geral
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Fonte:

A Academia Americana de Periodontia