terça-feira, 14 de agosto de 2012

CELULAR E DIREÇÃO... É MESMO PERIGOSO???


Celular e direção é mesmo perigoso?
Desafio atual é saber conciliar a comunicação no veículo com a segurança viária




Em maio de 1922, um americano de 18 anos, George Frost, inventou e instalou o primeiro rádio de automóvel em seu Ford T - justamente o modelo de carro apresentado por Henry Ford em 1908. Nos seus primórdios, o rádio ocupava tanto espaço que, se o carro tivesse bancos traseiros, eles seriam ocupados pelo rádio e a antena. É provável que o autorrádio tenha sido o primeiro dispositivo eletrônico, embarcado em veículo, capaz de provocar distração no motorista. 

Imagine a dificuldade para trocar de estação... Mas os avanços tecnológicos dos acessórios sempre caminham junto com o desenvolvimento da indústria automotiva. Atualmente, as fabricantes desenvolvem tecnologias para que os acessórios tenham interface com aplicativos como Twitter, Facebook, músicas on-line, navegação GPS e uso de telefone. 


Tudo isso pode ser agrupado em um monitor de 8 polegadas instalado no painel do veículo - as funções podem ser ativadas por meio de comando de voz, toque na tela ou em botão no volante.

Os consumidores americanos aprovam esses novos dispositivos, mas admitem que a chance do motorista se distrair com tudo isso vai aumentar. É o que tem deixado autoridades e especialistas norte-americanos em segurança viária cautelosos. O Departamento de Transporte deles (DOT, sigla em inglês) pretende concluir um conjunto de diretrizes que ditará protocolos de segurança no uso destes dispositivos.


Estudos indicam que proibições completas ao uso de telefones celulares ao longo do tempo não têm se mostrado eficientes na prevenção de acidentes

O que os estudos dizem

O National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) informa, em seu boletim de setembro de 2010, que "nas estradas norte-americanas, a maioria das mortes relacionadas à distração na condução de veículo, 84%, foi associada à classificação geral de condução do veículo de forma descuidada ou desatenta. Nesta classificação se incluem: trocar CD no rádio, uso de telefones celulares, conversar com o passageiro, comer, olhar a paisagem, a combinação entre estas etc.". 

SituaçãoOnde está a cabeça
do motorista
O que provoca a distração
Distração internaA atenção do motorista está voltada para
algum evento, objeto, pessoa ou atividade no
interior do veículo.
Ajustar o rádio ou o ar-condicionado, conversar
com passageiro, dar bronca nas crianças
enquanto dirige, usar telefone celular, pegar
objetos caídos, ler revistas, mapas...

Distração externaO motorista está de olho em algum evento,
objeto, pessoa ou atividade do lado de fora
Procurar um endereço de rua, ler placa,
admirar a paisagem, paquerar enquanto dirige,
olhar para local em que aconteceu acidente...

DesatençãoO motorista está absorto nos seus próprios
pensamentos.
"Sonhar acordado", ficar pensando
em problemas profissionais, preocupar-se
com questões familiares...
...
Veja na integra a reportagem (clique aqui).

Fonte: Webmotors

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