sexta-feira, 25 de maio de 2012

FÁRMACOS RADIOATIVOS MELHORAM O DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS GRAVES

Parceria entre médicos cariocas e americanos vai aumentar oferta de substâncias
 Uma parceria entre a rede Diagnósticos da América (DASA) - a maior empresa de medicina diagnóstica na América Latina e a quarta maior do mundo - e a companhia americana Cardinal Health vai ajudar a melhorar a detecção e o monitoramento de doenças graves, como câncer, males cardíacos e Alzheimer; isso graças a produção no Rio de radiofármacos. Esses elementos são usados em exames de imagens, como PET/CT, e essenciais no controle, por exemplo, de evolução de tumores.
A fabricação de radiofármacos no Rio será possível com a instalação de um equipamento de cíclotron no prédio do Centro Médico MDX, na Barra, e terá capacidade de produção de 20 mil doses por ano. Ao serem injetados no organismo, os radiofármacos, como FDG (Flúordesoxiglicose), agem como biomarcadores. Os tumores captam glicose e eles se tornam visíveis, mesmo quando a doença está em fase muito inicial, não detectável em outros exames. Agora o Rio terá sua primeira instalação privada para fabricação de radiofármacos, o que vai melhorar o diagnóstico e o acompanhamento de pacientes que vivem no Estado e outros centros próximos.

Com a parceria, o Rio não ficará mais dependente da importação de radiofármacos de Brasília e São Paulo, e da produção da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Além disso, os radiofármacos duram poucas horas, o que implica, hoje, em comprar uma maior quantidade desse material para melhor aproveitamento. Às vezes, acontece de o paciente marcar um exame e não ter radiofármaco à disposição na data. Com o cíclotron no Rio, vamos baratear custos de exames e melhorar a qualidade de vida dos pacientes _ diz o radiologista Romeu Côrtes Domingues, do Centro de Diagnóstico por Imagem e presidente do conselho de administração da DASA. _ O projeto prevê ainda o desenvolvimento de pesquisas com novos radiofármacos, inclusive para estudo de doenças como Mal de Alzheimer.
Valdirene Bastos Licht, CEO da Cardinal Health Brazil, diz que o compromisso é tornar os exames de imagem molecular mais acessíveis. A meta da empresa no país é expandir a oferta de FDG através da implantação de unidades em diversas cidades.
_ Esta tecnologia é uma ferramenta importante na melhoria da qualidade e da eficiência do tratamento de saúde porque ajuda a diagnosticar doenças graves ainda no início.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/farmacos-radioativos-melhoram-diagnostico-de-doencas-graves-3303161#ixzz1eXxWMRit

Nenhum comentário:

Postar um comentário